A Ryanair aposta nos voos europeus e a partir de Outubro passa a dispor, no Aeroporto Sá Carneiro, de uma nova ligação para Estocolmo. Uma rota que eleva para 11 as ligações internacionais desta transportadora «low cost» a partir do Porto.
“Estamos muito felizes por anunciar uma nova rota a partir do Porto que, no seu primeiro ano de operação, criará 40 novos postos de trabalho na região e proporcionará 40 mil passageiros a mais no Aeroporto do Porto”, enfatiza Maribel Rodriguez, directora de Marketing da Ryanair para Portugal e Espanha – esta última com um volume de rotas a ascender às “141, muitas delas diárias”. Já Fernando Vieira, director do Aeroporto Sá Francisco Sá Carneiro, aproveitou a ocasião para “adiantar o balanço dos primeiros seis meses” deste ano, estando previsto “um crescimento próximo dos 18 por cento em passageiros – mais 250 mil pessoas que em igual período do ano passado – e aumento de oito por cento em movimentos (aterragens e descolagens).”
Com a introdução do novo voo para Estocolmo, a Ryanair passa a operar, com saída do Aeroporto Sá Carneiro, no Porto, “onze voos semanais”, que compreendem destinos como Barcelona e Madrid, em Espanha; Marselha e Paris, em França; Bristol, Liverpool e Londres, na Inglaterra; Dublin, na Irlanda; Frankfurt, na Alemanha; e Milão, em Itália.
8 comentários:
É agora necessário começar a promover os campos de glof minhotos na Suécia : )
Caro Pedro
Está a falar a sério ou a ironizar? é que não é tolice! Até é uma boa ideia...Mas cuidado com os interventores no proceso:)))
Estou a falar a sério. O golf dá muito dinheiro e o norte tem boas condições para campos de golfe. Embora o sul do país seja muito melhor pelo número de horas de sol, no norte há mais água - é mais barata a manutenção dos campos.
Depois, há outra questão. Campos de golfe = negócios. Mais turistas empresários suecos significa mais relações comerciais entre o norte e a suécia.
Em particular para o turismo, no minho existe grande sazonalidade (Verão vs. Resto do ano, e Fim de semana vs. semana). O golf é ligeiramente contra-sazonal (tem quebra em Agosto, embora no Inverno o Minho não esteja em condições para o golf por causa da chuva), e não é turismo de fim de semana.
Portanto, aos prorprietários de campos de golfe e hotéis no norte, fica aqui a dica!
estou mesmo a ver.. parece que querem transformar o Norte numa especie de Algarve..
Prefiro um norte que se desenvolva por ele, à custa do seu povo, das suas empresas comerciais e fabris, do que um Porto como o Algarve, 99% dependente do turismo nórdico e que não faz nada a nivel económico, a nivel empresarial. Deixa tudo para os empresários do norte fazerem.
E o Algarve é uma regiao que quando visitamos não tem identidade algarvia mas identidade turista.
Enfim, parece que o Norte vai de mal a pior..
Caro Pedro
Estou de acordo consigo e já tratei de levar a sua "dica" a quem de direito... parece-me que joga golf..Será em Ponte de Lima?
Tem muito bom gosto... E O Norte tem tudo para desenvolver essa estratégia de desenvolvimento turistico, acredite!
Quanto ao anónimo desculpe mas o Algarve não é dependente do Turismo Nórdico... Confusão sua!
Talvez, anglo saxão...
Cara Espectadora,
Nunca joguei golfe, mas conheço bem Ponte de Lima. Talvez um dia experimente...
Estive ligado à definição da estratégia de turismo para Portugal, daí as minhas sugestões.
Caro anónimo,
Não fosse o turismo no Algarve, e a densidade populacional seria semelhante à do Alentejo, i.e., o Algarve teria 1/5 da população actual.
Concordo consigo que uma região não deve depender exclusivamente do turismo, há que diversificar. Mas no Algarve, é o turismo que permite a fixação de população e de alguns quadros qualificados. O importante agora é aproveitar a oportunidade para desenvolver outro tipo de sectores, nomeadamente:
- serviços pessoais
- agricultura de elevado valor acrescentado
- energia solar
- indústria diversa, em particular a ligada ao lazer
- serviços em que o multi-linguismo seja uma vantagem
- indústria cinematográfica
- Piscicultura
- Instalações desportivas para atletas de alta competição
São algumas ideias. Mas é a diversificação mais fácil. Depois, há que dar saltos maiores, para outro tipo de sectores.
No norte, a situação é inversa. Existe muita indústria. Há que diversificar. O Norte nunca será como o Algarve. Turismo é apenas mais um dinheiro extra. No entanto, pode ter um papel vital no Douro e Alto Minho, onde permite a populações mais pobres obterem uma fonte de rendimentos alternativa à agricultura de subsistência. O turismo é essencial para não diversificar o interior.
"O turismo é essencial para não diversificar o interior."
Correcção - O turismo é essencial para não disertificar o interior.
Explorar as potencialidades do Golfe é uma boa aposta, mas também as praias, gastronomia, o Gerês e a Penêda, etc
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