A ideia de estender o protesto a Lisboa «à última hora» era «chamar a atenção para este caso e também para a centralização, porque quando uma coisa se passa no Porto, parece que em Lisboa ninguém nota, não há comunicação entre as entidades artísticas das duas cidades», sustentou Joana Gusmão.
Independentemente da questão do Rivoli (confesso não estar suficientemente informado sobre o assunto para ter uma opinião partilhável), esta manifestação é sintomática. Os cidadãos começam a aperceber-se que as manifestações só têm real visibilidade se forem feitas em Lisboa. O que se passa fora de Lisboa raramente existe. (Curiosamente, a "Rivolição" até teve bastante visibilidade).
Infelizmente, a defesa do Norte poderá ter de passar por isto - invadir Lisboa em protesto...
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2 comentários:
Caro Pedro
Compreendi o seu ponto de vista.
A meu ver a defes do norte não passa por invadir Lisboa, mas sim por obrigar LIsboa a olhar para o Norte, através da força do "exemplo" como tudo na vida! E ironia das ironias, o exemplo não é suposto vir de "cima"? :))))
Invadir Lisboa... para fazer manifestações!
A invasão está relacionada com a visibilidade perante a comunicação social. Não fosse a comunicação social autista, e esta manifestação seria um disparate.
Para além disso, pressiona melhor certa pessoa que está no Porto, mas age como quem pretende assumir cargos políticos em Lisboa...
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