20090130

Bilderberg Balsemão strikes again

Confesso que a telenovela que o situacionismo de Lisboa nos apresenta é muito divertida: A carta rogatória online no Expresso: http://downloadsexpresso.aeiou.pt/expressoonline/PDF/CartaRogatoriaFreeport_300109.pdf

Traçado Braga-Vigo publicado no Diário da República

Aqui: http://dre.pt/pdf1s/2009/01/01800/0052800536.pdf

Carnaval especialmente divertido

Sócrates resiste e o DVD vai para ao Youtube.

Manobras em curso em Braga

A pesquisa no Google pelo termo «TGV Porto-Vigo» a partir de Braga, está a atingir números inesperados e muitos deles a chegarem ao Norteamos. O que se passará em Braga ? Será que o processo avançou para uma etapa prevista ou imprevista ?

Vamos precisar de uma comissão internacional, um programa de estabilização como tivemos o FMI

95 PME DA REGIÃO NORTE ACEDEM A VALES FINANCEIROS PARA INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO

Notícia
A Comissão Directiva do ON.2 (Programa Operacional Regional do Norte), presidida por Carlos Lage, aprovou esta semana 116 candidaturas a vales financeiros, de 95 micro e pequenas empresas da Região do Norte, para a aquisição de serviços de “Investigação & Desenvolvimento Tecnológico” (I&DT) e de “Inovação” a entidades do Sistema Científico e Tecnológico. A decisão representa um investimento de 2,9 milhões de Euros e a atribuição de incentivos não reembolsáveis de 2,1 milhões de Euros dos fundos estruturais.


O investimento e o número de projectos aprovados nestes concursos - designados de “Vales I&DT” e de “Vales Inovação”, dada a sua natureza financeira – quase triplicaram face aos anteriores. No âmbito do concurso para aquisição de serviços de I&DT empresarial, a variação é da ordem dos 350 por cento: serão apoiadas 53 empresas e um investimento de 1,5 milhões de Euros, com um volume financeiro de incentivos de 1,1 milhões de Euros. No caso do concurso para a aquisição de serviços de inovação empresarial, a variação situa-se na casa dos 100 por cento, tendo sido aprovados 63 projectos de empresas e um investimento de 1,4 milhões de Euros, com um apoio de incentivos de um milhão de Euros.

20090129

Especulações credíveis: O golpe de estado em curso

Quem defende a especulação intelectual é Pedro Arroja e companhia . Ao contrário da Econometria que ensinou, para Pedro Arroja bastam 2 observações para fazer um ajustamento e criar uma relação causa-efeito. O Portugal Contemporaneo está cheio de freakonomics . A última tese (?) tem haver com a intensidade sexual e cor da pele ou lá o que é . Pena é parecerem umas freiras de mosteiro quando se especula sobre as respectivas vidas privadas a partir da análise estatistica dos temas dos seus posts...

Entre uma ordem de venda em bolsa para estancar prejuizos e uma de compra proveitosa no Appolo, provavelmente, no meio de tanta especulação sem fundamentação teórica ou empirica, envolvendo genética, psicologia, antropologia, sociologia e outras ciencias não exactas, apenas pedindo emprestado a lógica do cerebro de um taxista, haja perdas de focalização. Por exemplo, na especulação sobre o caso Socrates/Freeport. A tese é que estando a família real britanica envolvida no Freeport, Gordon Brown pretenderia de alguma forma chantagear o trono do seu país. Um pouco bizantino...

Tudo isto para dizer o quê ? A especulação para ser credível tem que maximizar os factos e o senso comum.
O sempre atento José da PortadaLoja e estranha. De facto este violento alarido em volta de Sócrates e o silencio partidário e presidencial são estranhos.

A minha especulação é simples e baseada em factos: Socrates servia para garantir interesses e negócios à oligarquia que circunda o Terreiro do Paço num cenário económico, que acabou. Agora Sócrates é inutil. Além disso, hostilizou Cavaco com o estatuto dos Açores (Cavaco é amigo pessoal do ex-Carlyle Bush pai) e Balsemão com a não salvamento do BPP (fez bem). É altura de correr com ele.

Os 2 Bilderbergs nacionais (Cavaco e Balsemão) lá terá enviado instruções para a sede e como a dona do Freeport, a Carlyle e o grupo «Bilderberg have an interlocking membership», Sócrates está a ser fatiado.

Trata-se de um golpe de estado como ocorreu em 2004 com Santana e como já tinha especulado aqui . Pode ser que o Costa e Rio formem bom governo e o Porto fique livre para LFMenezes avançar com a fusão Porto+Gaia+outros concelhos da AMPorto. Boas notícias para o Norte.

20090128

Buraco negro

Em Portugal há um buraco negro. Fica em Lisboa, mais precisamente à volta do Terreiro do Paço. É por lá onde existem as «máfias».
Agora está provado:Autoridades inglesas consideram Sócrates suspeito e querem ver contas bancárias do primeiro-ministro.

20090127

Norte-Sul em 1776

Drenagem Porto->Lisboa->Madrid

O fornecedor de material dentário do meu dentista vivia no Porto há 20 anos. Depois foi para Lisboa. Recentemente foi convidado para ir para Madrid.
O BCP começou no Porto, hoje tem sede operacional em Lisboa e futuramente no mesmo local onde estiver sedeado o BBVA. Já aconteceu parecido com o centro informático e decisões de crédito do Totta/Santander, informática do BNC/BancoPopular e sala de trading do BES. Vai ser uma boa lição sobre o conceito de «Drenagem».

20090126

ACdP pela gestão autónoma do Aeroporto

Entrevista de José Ferraz Alves à Lusa

Sol: Associação de Cidadãos pede gestão autónoma do aeroporto

Notícias sobre a sessão pública da Associação de Cidadãos do Porto (ACdP)

JN: Privatização do "Sá Carneiro" gera protestos

Press release: Gestão Autónoma do Aeroporto Sá Carneiro - Sessão Pública

Neo-Centralismo?

Eleitores rejeitam integração na Comunidade Intermunicipal do Minho-Lima.

Terá sido por não poderem neo-centralizar os restantes municípios do distrito?

Ou sai o Sócrates ou sai o Ouro

Pedro Arroja especula sobre se o caso Freeport não será um pretexto para objectivos de natureza cambial, por parte dos britanicos. No fundo, se não nos venderem o Ouro do BP, deitamos o Sócrates a baixo. Li uma vez que o local onde há menos moral é na política internacional. Portanto o cenário não me choca. Para seguir.

JN, Jornal sem Norte

O mundo tecnológico da comunicação social está a mudar rapidamente.

Há bem poucos anos o JN ignorava os assuntos de natureza regional. Era um jornal para vender a Norte.

Provavelmente na redacção do JN existe a mesma percentagem de portuenses que dizem que Lisboa são todos amigos, que defender o Norte é bairrismo. Ignoram que existe uma tentativa não declarada dos agentes económicos de Lisboa de drenar para lá as actividades de bens e serviços não transaccionáveis, mais abrigadas da concorrência internacional.

Portanto, não faz muito sentido agora reclamar que o JN vai novamente ser transferido para Lisboa.

A criação de centros de poder a Norte, nomeadamente na comunicação social, já devia ter sido implementado há muito tempo. Os actores correntes , a redacção do JN, andaram distraídos demasiado tempo, assim como por exemplo Rui Moreira e ACPs contra a Regionalização. Agora não ha nada a fazer.

20090125

A multiplicação da Madeira e a regionalização


Um comentário a um post abaixo, sobre a Quimonda, inspirou-me a postar sobre a regionalização, agora que o tema parece voltar à agenda política.

Primeiro. Esclareça-se que não é por acaso que a regionalização volta à agenda. Qualquer calendário razoável da dita, com referendo etc., partindo do princípio que venceria, já não afectará a gestão das verbas comunitárias. Dito de outra maneira, os lobis que nos governam agora já não se incomodam com a regionalização.

Segundo. Sou a favor da regionalização porque é a única via que vislumbro para dar uma machadada decisiva nesta nossa forma de fazer política, que permite que alguns se governem enquanto muitos são desgovernados. Exemplos não faltam.

A regionalização, mesmo se só servisse para isso, ao criar caciques de maior dimensão iria naturalmente diminuir o peso e a influência das famílias e das empresas que nos governam a partir do Terreiro do Paço. Só isso, já valeria a regionalização. Evidentemente, estou convicto que a regionalização teria muitas outras vantagens, sobretudo vantagens de proximidade. Mas teria ainda uma vantagem que não deve ser menosprezada: a de introduzir concorrência na gestão política do País. Pela minha parte não duvido que o escrutínio das obras públicas, sobretudo as de regime tipo novo aeroporto de Lisboa, seria muito superior se o País estivesse regionalizado.

Terceiro. Aqui chegados, explico o título. A multiplicação da Madeira seria um bem incalculável para o País. O problema da eternização de Alberto João, poderia resolver-se por lei. O resto, seriam grandes vantagens. Não só pelas soluções locais que permite, mas sobretudo porque se fossem 7 os Albertos Joões, controlar-se-iam uns aos outros. Nunca a Madeira teria explorado as fraquezas do Terreiro do Paço como fez, se tivesse ao seu lado outras cinco regiões (ou mais), igualmente dispostas a explorá-las.

Convém não sermos anginhos com os argumentos que os defensores do Terreiro do Paço nos propõem. Por isso, caro Luís Bonifácio, é que este post é para si. E para todos os que consigo se deixam levar pelos argumentos do Terreiro do Paço.

É possível um Portugal melhor. Basta querer!

Barragem da Paradela, Gerês

Sobre direitos de autor ler esta nota.

Yes, we can !

20090124

Campanhã, Porto

Sobre direitos de autor ler esta nota.

Confirma-se: Em 2010 Rui Rio será ministro das Finanças e António Costa o 1º

É só seguir os acontecimentos:
  • Sócrates está a ser atacado da mesma forma como foi favorecido para ser 1º ministro;
  • Os verdadeiros governantes de Portugal, aqueles que na sombra mantem o status quo, dos quais Balsemão é apenas a ponta do iceberg, movem-se e geram resultados.
Tudo isto, novamente, à revelia da democracia e do interesse de todos. Ao menos Rio fora da CMPorto permitirá que LFMenezes avance com a fusão Porto-Gaia e com outros concelhos.

20090123

Falência da Quimonda: Uma oportunidade para mudar o modelo de desenvolvimento a Norte

A falência da Quimoda e suas consequências para o Norte são uma oportunidade para se mudar de moedelo de desenvolvimento.

A endogenização não funcionou: Uma argumentação favorável à captação de investimento estrangeiro, paga pelos contribuintes, é a possibilidade de endogenização de conhecimentos. Tenho amigos e familiares que beneficiaram profissionalmente e financeiramente da existência da Quimonda. Mas nenhum deles irá endogenizar o know-how adquirido. Ao contrário dos sectores tradicionais, nenhum passarara de quadro médio a empresário. O mais provável é que um deles siga o exemplo do outro e fechando a Quimonda, vá trabalhar para o estrangeiro. É que devido à natureza do mercado da Quimonda sofisticado e de grande dimensão, os spin-offs são difíceis. Li um comentário algures que advogava a nacionalização da fábrica de Vila do Conde, compra de algumas patentes e passar o Estado Central a explorar o negócio. Pois, é o spin-off que temos...


As ajudas públicas desta dimensão pelo Estado Central não fazem sentido, como questionava Daniel Bessa logo em 1995. Não tem competências para tal. Se calhar é preferível reduzir o IRC e deixar de haver ajudas às empresas. Poupa-se em funcionários e em risco de errar. Se é para manter as ajudas públicas, alternativamente, é preferível captar um maior número de investimentos, mais pequenos e assim de mais fácil endogenizaçao. Porem para tal, é necessária uma análise mais fina, não executada pelo Ministério da Economia central, mas sim pelos governos regionais, havendo Regionalização.


O melhor plano anti-crise para o Ave e para o resto de Portugal fora de Lisboa é mesmo seguir o modelo dinamarquês: Fundir autarquias e com a respectiva poupança de instalações, pessoal político e recursos financeiros, implementar governos regionais, que está visto, são os únicos que tem a mínima sensabilidade para promover ajudas públicas.


PS1: Decretada a falência, há agora que lutar pela devolução dos subsídios entregues pelo Estado Central à empresa.


PS2: O maior exportador nacional ao falir vai provacar ainda mais deficit da Balança de Transacções Corrente. O Norte e Portugal perdem assim mais exportações de Bens e Serviços Transaccionáveis, numa altura em que isto era essencial. Mais desgraças, portanto.

Qimonda abre falência - é urgente um plano anti-catástrofe no Ave

Qimonda, maior exportador nacional, abre processo de falência

"A Qimonda, o maior exportador nacional de origem alemã que emprega 1800 trabalhadores, foi obrigada a solicitar a abertura do processo de falência no tribunal de Munique."

Com esta falência, o desemprego no Ave, que já supera os 15%, poderá atingir os 20%. É uma situação de produnda crise social e económica que requer uma intervenção profunda ao nível dos factores de competitividade da região...

...mas não de apoios directos a empresas, cujo resultados tão bons tem trazido:

"A empresa é apontada como um exemplo de sucesso e de apostar em produtos de ponta com forte potencial de exportação e apenas em Maio do ano passado tinha obtido novos fundos públicos para apoiar a produção de células solares. Na altura, o primeiro-ministro, José Sócrates, e o ministro da Economia, Manuel Pinho, estiveram na fábrica de Vila do Conde a testemunhar mais este exemplo de vitalidade das empresas implantadas em Portugal."

...ainda bem que utilizamos apoios públicos em empresas com tanta vitalidade!!! Mas ainda ninguém percebeu que empresas gigantes que valem 4% das exportações e que baseiam a sua competitividade em apoios públicos apenas criam estes problemas? É que estas empresas vão à falência sempre no pior momento: quando estamos em crise e mais precisamos delas!!!

O que é mais instável ? O Capitalismo ou a credibilidade dos Economistas

Este artigo de um economista marxista americano é muito importante. Todos nos esquecemos da instabilidade do Capitalismo. Esta crise vem relembrar que o Capitalismo é o melhor, mas que não é perfeito. E provavelmente a solução não será mais Regulação, mas sim compreender as fragilidades e reduzir as expectativas. E revela ainda que os economistas são menos científicos e credíveis do que o possível e desejável, mesmo sabendo que a Economia é uma ciencia social. O oportunismo é vergonhoso, diz o autor.
(...)«So complete was the academic mainstream's embrace of neoclassical economics that very few students learned about capitalism's instability. Courses in business cycles, once staples of the economics curriculum, largely vanished. The Bush government's economists were products of economics educations that incapacitated them to cope with today's massive capitalist crash. Thus, they failed to see, let alone prevent, the crash, waited too long to act as the crash unfolded across the latter part of 2007 and 2008, and proposed one half-baked and ineffective government policy after another since mid-2008. The economists gathered by Obama exemplify the same incapacitated generation.
The profession's shameful history of opportunism may be best illustrated by the January 2009 annual meeting of the supremely mainstream American Economics Association (AEA). Late 2008 had seen big businesses get trillions in government bailouts. Leading mainstream economists at the AEA meeting cravenly announced the errors of their former ways and advocated return to Keynesian economics. Neoclassical economists saw their careers jeopardized and acted quickly. New York Times reporter Louis Uchitelle even applied the religious term "conversion" to the paper by Harvard's Martin Feldstein. Like many born-again Christians, though, born-again Keynesians will no doubt backslide at the first sign of financial-sector stabilization.
To sum up, repeated oscillations between neoclassical and Keynesian economics in defining mainstream economics reveal the profession's opportunistic subservience to business needs. (...)
PS: O que tem isto a ver com o Norte ? Necessita-se de «thinktank» regional para os assuntos economicos, envolvendo associações empresariais e faculdades de economia.

20090122

Por horas

Por causa do caso Freeport e da insustentável dureza da crise em ano eleitoral, na minha opinião, a demissão de José Sócrates está por dias ou por horas.

Mais TGVs - Somos ricos!

In this paper a cost-benefit analysis of the HST in Spain is carried out based on the best available information about demand and cost with data provided by RENFE and other transport operators, and with the values of time and accidents used by the Spanish Department of Transport. In order to estimate the demand increase, it has been assumed that GDP grows at a 2.5% per year during the lifetime of the project (30 years). Estimated benefits have been tested with a sensitivity analysis extending the life span of the project to 40 years, raising the GDP growth rate to 3%, using shadow prices for labour and increasing generalized costs of train, car and bus in a 25% to allow for differences in quality. The results obtained suggest that the introduction of the HST in Spain was not justified in economic terms in 1987 in the chosen corridor. In the Master Plan of Infrastructures of the Spanish Government, new high-speed lines are planned for the next years. The conclusions of this work suggest that the new projects should be seriously evaluated. In particular, a major effort should be made to undertake demand analysis to lay the foundations of sound traffic forecasting for future projects. Finally, the importance of time savings in HST projects justifies a major research effort in the estimation of the value of time for different types of travellers and different transport modes, in order to improve the socio-economic evaluation of transport projects.


in: Gine´s de Rus, Vicente Inglada,Cost-benefit analysis of the high-speed train in Spain, Ann Reg Sci (1997) 31:175–188

TGVs: Uma imagem vale por 1000 palavras - II

Na sequência do post anterior, achei pertinente adicionar esta imagem do mesmo relatório. No mapa anterior, a maior parte da linha até permite velocidades suficientemente altas. Eu pergunto se tal é realmente aproveitado, quando à excepção da linha do litoral, as linhas são vias únicas?

A situação é melhor em relação à electrificação da linha, mas ainda longos troços sem electricidade. Isto é o nosso atraso.

Tirando o litoral, o resto é paisagem!

O TGV, obviamente, vai impediar a modernização que realmente é necessária e não resolve problema algum! O mesmo se aplica a qualquer Auto-estrada nova.

Disparidades económicas entre Lisboa e resto de Portugal vão diminuir

Esta crise vai ter um efeito salutar: As disparidades económicas entre Lisboa e resto de Portugal vão diminuir. Como assim ? A economia da região de Lisboa é a principal responsável pelo endividamento e deficit da BTC. O resto de Portugal não vive acima das possibilidades e não tem deficit comercial. A solução para a crise passará inevitavelmente pela redução de endividamento e fomento das exportações ou redução das importações. Relembro que as sedes das multinacionais que geram importações estão maioritariamente instaladas em Lisboa. Relembro também, que é lá que se encontram as sedes das empresas de bens e serviços não transaccionáveis que irão necessitar de downsizing. Por outro lado, toda a banca sabe que os balcões do Interior geram poupanças para serem usadas no litoral e na capital. Por isso, esta crise beneficirá o resto de Portugal e fará reduzir o nível de vida em Lisboa. O que acaba por ser salomónico e justo, diga-se.

TGVs: Uma imagem vale por 1000 palavras


Do directório da rede da Refer para 2009, página 62, pode-se verificar o seguinte:
  • Na linha do Norte (Lisboa-Porto) a maioria dos troços JÁ permitem velocidades entre 160 e 220 Km/hora;
  • A ligação de Lisboa a Évora JÁ pode ser feita a velocidades superiores a 120 Km/hora. Apenas a ligação entre Évora e Elvas teria que ser construída de raiz;
  • A ligação Porto-Vigo pode ser mais barata se se optar pelo litoral;
  • A exportação de mercadorias para a Europa, das zonas que exportam, Norte e Centro de Portugal, podem usar a linha do Douro ou a linha da Beira Alta.
Conclusão: Dotar Portugal de uma rede para velocidade elevada (250 km/hora), exclusivamente para passageiros, entre Vigo e Faro e entre Lisboa e Elvas e com mudança de bitola através do «upgrade» da rede existente fica muito mais barato do que os investimentos em TGVs previsto pelo governo.

PS: Curiosidade: O Norte tem 1/3 da população mas apenas cerca de 1/5 da rede.

20090121

Convite à mobilização para a defesa do Aeroporto - 4ª Reunião da Associação de Cidadãos do Porto

Amanhã (5ªfeira) pelas 21.30h, terá lugar no Clube Literário do Porto a quarta reunião da Associação de Cidadãos do Porto, que terá a seguinte agenda:

- Convite à mobilização para a defesa do Aeroporto

- Acções de defesa da Gestão Autónoma

- O impacto do Aeroporto na Região Norte

Governo não prevê qualquer impacto da crise nas contas das autarquias

O orçamento suplementar entregue anteontem à noite pelo Executivo no Parlamento não prevê qualquer alteração às receitas e despesas das autarquias e regiões autónomas, ao contrário que faz para o Estado Central e Segurança Social - Jornal de Negócios
Como dizem os brazileiros, pimenta no ** dos outros é refresco...

P.S. Basta este exemplo prático para demonstrar que com regionalização haverá muito maior controle nas contas públicas.

TGV de mercadorias

Se:
- TGV não é viável para mercadorias;
- Lisboa importa mais do que exporta;
- para viagens rápidas há avião (mesmo que o preço flutue ao sabor do preço do petroleo);
- Portugal e Espanha necessitam de mudar para a bitola europeia (para permitir a concorrência ferroviária a nível europeu e para reduzir custos de manutenção)
Então:
- Não se justifica Lisboa-Madrid em TGV;
- Apenas se justifica plano geral de modernização ferroviária com mudança de bitola permitindo a circulação de AlfasPendulares a 250 km/hora de Vigo a Faro e de Lisboa a Madrid.

Evolução PIB NUT3 entre 2002 e 2005 (fonte OCDE)





Nota1: Para ter uma noção correcta, recomendo que se configure o tamanho dos círculos para PIB.
Nota2: É visivel a distancia a todos os níveis entre Lisboa e o reto de Portugal. Na minha opinião, a AMPorto está mais próxima do pelotão do que da AMLisboa.

20090120

Transporte de mercadorias por TGV via Lisboa ?

Justificar o TGV Lisboa-Madrid com o transporte de mercadorias para Europa é disparate.
Lisboa nada exporta. Pelo contrário tem deficit comercial.
Na actual conjuntura, facilitar as importações piora ainda mais o deficit externo.
Portugal não precisa de facilitar importações.

PIBs regionais

Sempre tive interesse em conhecer os PIBs de cada região e sub-região nacional. Casualmente encontrei-os à pouco para o periodo 2002 a 2005. Permite conclusões interessantes. O crescimento médio anual no periodo foi de 3,8% para TRás-os-Montes, 1,4% Douro, 1,1% AMLisboa, -0,2% para AMPorto, -1,6% para o Ave e -2% para entre Douro e Vouga. Mais resultados, mais tarde.

Insulto Socrático: Regionalização e casamento do mesmo sexo

Os 2 assuntos nunca deveriam ter sido apresentados a par por Sócrates. Efectivamente coloca-se a maioria dos portugueses que serão beneficiados pela Regionalização ao mesmo nível da imensa minoria beneficiada pela legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo.

20090119

Petição a favor da gestão autónoma do Aeroporto do Porto

Se ainda não assinou, pode fazê-lo aqui (http://www.peticao.com.pt/aeroporto-do-porto)

TGV: É preciso precisar os termos

De uma lado há o discurso estafado do «TGV». Do outro há um programa de modernização da rede ferroviária e respectiva mudança de bitola. Portugal precisa de investimentos nesta 2ª alternativa.

Entrevista a Alice Vieira sobre educação

Seleccionei o mais interessante da entrevista no Público.

A escola pública está a perder qualidade?

Há um desinteresse, um cansaço e depois há o problema da formação. Eu não quero generalizar, mas esta gente mais nova... Qual é a preparação que tem? Converso com professores e é um susto, desde a língua portuguesa tratada de uma maneira desgraçada, até ao desconhecimento de autores que deviam ter a obrigação de conhecer... Sabem muito bem o eduquês, mas passar além disso, é difícil. Muitos professores com que lido têm uma formação muito, muito, muito deficiente. Eles fazem com cada erro, que eu fico doida! E não só falam mal como se queixam diante dos miúdos. Podem dizer mal entre eles, mas não diante dos alunos, que depois reproduzem e a balda vai ser completa. A responsabilização dos professores é fraca, eles não são muito seguros e os alunos sentem que os professores não são seguros.


E por isso há atitudes de indisciplina e de violência?

Por exemplo, as manifestações dos miúdos também me perturbam um bocadinho, porque eles não sabem o que andam ali a fazer. Os miúdos devem aprender a falar bem, para saber reclamar, reivindicar, é uma questão de educação.

Mas nesse caso a culpa não é da escola, pois não?

Também é. Os professores queixam-se muito que têm de ser pai, mãe, assistente social, educadores... Pois têm! Porque a vida dos miúdos é na escola. Em casa não lhes dão as mínimas noções de educação, o simples "obrigada, se faz favor, desculpe". Quando os alunos vêem os professores na rua, a berrar e a gritar, o que é que eles pensam? Os alunos manifestam-se para exigir melhor ensino? Não. Não os vejo preocupados porque os professores os ensinam mal.

Com alunos e professores na rua, o ano lectivo está perdido?

Não me parece que esteja perdido, se houver bom senso. Não se pode estar a brincar. As pessoas não entendem muito bem que o maior investimento que podem fazer é na educação. Se não tivermos gente educada, a saber, capaz, o que é que vai ser de nós? Estamos a fazer uma geração que não se interessa, não sabe nada, mas berra e grita. E isso perturba-me.

Volto a perguntar, a educação está a perder qualidade?

Eu comecei a ir às escolas há 30 anos, para apresentar o meu primeiro livro "Rosa, minha irmã Rosa" e ía falar com os alunos de 3.º e 4.º anos. Agora vou, exactamente com o mesmo livro falar a alunos dos 7.º e 8.º anos. Alguma coisa está mal. É assustador! Outra coisa assustadora é a utilização da Internet.

Não concorda com o acesso dos mais novos às novas tecnologias?

Estamos a queimar etapas, a atirar computadores para os colos dos miúdos quando não sabem ler nem escrever. Só devia chegar quando tivessem o domínio da língua e da escrita. E os mais velhos?Os mais velhos, não sabem utilizar a Internet, não sabem pesquisar, eles clicam, copiam e assinam por baixo. Eu chego a uma escola, vou ver e fizeram 50 trabalhos sobre um livro meu, todos iguais, com os mesmos erros e tudo, porque descarregam da Internet. Pergunto aos professores e respondem-me: "Mas eles tiveram tanto trabalho a procurar...". O professor tem que ensinar a pesquisar. Às vezes, estou a falar com os alunos e tenho a sensação nítida de que não estão a perceber nada do que eu estou a dizer.

Essa sensação é generalizada?

No geral, as crianças têm muitas, muitas dificuldades. E os professores, logo à partida, têm medo que os alunos se cansem e nem tentam! "O quê? Dar isso? Eles não gostam, cansam-se". Há um medo de cansar os meninos. Desde 1974 que os alunos têm sido muito cobaias da educação. E os professores e os alunos não sabem muito bem o que é que andam a fazer... Aconteceu uma coisa terrível é que tudo tem que ser divertido. Há duas palavras que me põem fora de mim: moderno e lúdico! Tudo tem que ser lúdico, tem de ser divertido, nada pode dar trabalho. Não pode ser!

É preciso mudar a mensagem?

Quando vou às escolas esforço-me imenso por transmitir aos alunos que as coisas dão trabalho. E eles olham para mim como se fosse uma coisa terrível. Há muitas maneiras de se abordar as coisas, mas se os próprios professores passam a mensagem de não querer ter trabalho... Quando vou ao estrangeiro, vejo os professores e penso "se fosse em Portugal, não era assim". Eles fazem o que for preciso fazer. Cá dizem que não é da sua competência... Isso é complicado.

Falta-lhes formação?

Eu gostava de saber onde é que os professores são formados! Mas tendo alunos tão diferentes é necessário fazer formação. Porque, coitados dos professores, são deitados às feras! Como se chega aos alunos? Muitas vezes, olho para eles e vejo que não estão a ouvir nada. E eu apanho o melhor da escola, a parte boa, não tenho um programa para dar. Agora, quem está todos os dias na escola, compreendo que seja um stress terrível. A educação é daquelas matérias em que, se calhar, são precisas medidas impopulares, mas necessárias. Na educação nunca se fez um salto, que é necessário, nunca houve um ministro de quem se diga "fez".

É precisa mais disciplina?

É preciso mais autoridade, o professor não pode fazer nada, não tem autoridade nenhuma. A solução passa por mais interesse e mais disciplina. O gosto pelo que se faz. E o professor tem que sentir esse gosto e passar aos miúdos. A profissão é de risco, de missionário e não de funcionário público na acepção perjurativa da palavra. Não é uma profissão como as outras e não é seguramente a de preencher impressos...

Como é exigido na avaliação?

Voltamos à avaliação! Ela é necessária, todos nós devemos ser avaliados, mas não pelo parceiro do lado ou pelo filho do patrão! Não faço ideia de como é que se avalia, mas na educação existe gente competente, que estudou, e devia ser chamada para dizer como avaliar. Não concordo que sejam avaliados entre eles. Não se pode ser irredutível, quer dum lado [professores] quer do outro [ministério]. As manifestações, no momento a que se chegou, não levam a nada, já vimos que agita, mas não levam a nada.

20090118

Debate sobre a linha do Tua

http://www.linhadotua.net/3w/docs/bragança17jan09.mp3

Espinho

«Ajustes directos» ...

...para a administração central e local e pagos pelos contribuintes: http://transparencia-pt.org. (Via Blasfemias.net).

20090116

Linha do Tua em Debate

O Movimento Cívico pela Linha do Tua promoverá um debate público sobre a Linha do Tua, no Auditório Municipal Paulo Quintela, em Bragança, no dia 17 de Janeiro de 2009, às 14h (cartaz em anexo).

Convidamo-lo(a) a participar neste encontro sobre a Linha do Tua, numa altura em que o Estudo de Impacto Ambiental do Aproveitamento Hidroeléctrico de Foz Tua se encontra em discussão pública.

Neste debate, subordinado a dois temas principais, "Linha e Vale do Tua - Perspectivas" e "Linha do Tua Desenvolvimento Regional", e moderado pelo Dr. José Manuel Pavão, Presidente da Assembleia Municipal de Mirandela, estarão especialistas de várias áreas e apresentaremos alguns dos projectos e estudos realizados para a região, nos quais se demonstra existirem alternativas ao desaparecimento de uma das mais emblemáticas linhas de montanha da Europa, a Linha do Tua.

Apresentam-se em seguida algumas das individualidades convidadas, cuja presença foi já confirmada:

Prof. Doutor João Joanaz de Melo

Professor da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa

Dirigente do GEOTA

Prof. Doutor José Manuel Lopes Cordeiro

Professor Auxiliar da Universidade do Minho

Presidente da APPI - Associação Portuguesa para o Património Industrial e membro da Direcção do TICCIH - The Industrial Committee for the Conservation of the Industrial Heritage

Prof. Doutora Livia Madureira

Professora Auxiliar da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

Investigadora do Centro de Estudos Transdisciplinares para o Desenvolvimento (CETRAD)

Participou no Estudo de Impacto Ambiental do Projecto Hidroeléctrico de Foz Tua – Sócio-economia

Prof. Doutor Manuel Tão

Doutor em Economia de Transportes

Dra. Manuela Cunha

Assessora do Grupo Parlamentar Os Verdes e Dirigente do Partido Ecologista Os Verdes

Prof. Doutor Mendo Castro Henriques

Professor Auxiliar da Universidade Católica Portuguesa

Presidente da Direcção do Instituto da Democracia Portuguesa e Coordenador do projecto Tua Valley

Prof. Doutor Raimundo Delgado

Professor catedrático da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

Coordenador do estudo da FEUP solicitado pela Comissão de Inquérito ao acidente de 22 de Agosto na Linha do Tua

Prof. Doutor Rui Cortes

Professor Catedrático da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

Membro da Fundação Nova Cultura da Água

Arq. Paisagista Viviana Rodrigues

Arquitecta Paisagista, realizou estudo sobre "Contribuição para a interpretação da paisagem a partir da Linha do Tua"

Esperamos ainda a participação dos autarcas da região transmontana, bem como representantes das entidades culturais, politicas, educativas, turismo e outras. Em representação do Movimento Cívico pela Linha do Tua estarão, entre outros elementos, André Pires e Daniel Conde.

Local de realização do debate:

Auditório Municipal Paulo Quintela

Bragança

Agradecendo a confirmação da sua participação através do email linhadotua@gmail.com ou dos telefones 917048537/936600374 , subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos,

Movimento Cívico pela Linha do Tua

www.linhadotua.net

Mais adiamentos de TGVs, NALs e ANAs

Do lado das restrições financeiras, a descredibilizada S&P fez muito pelo Norte, como o PMS já relatou. O FMI já cá está. Pedro Arroja já descreve com detalhe como seria o abandono do Euro...
Na crise de 1984 onde Mário Soares e Ernani Lopes andaram pelo vale do Ave a pedir aos empresários para NÃO investirem, pois não havia divisas para pagar as máquinas importadas, até verba para o 13º mês aos funcionários públicos faltou... Manuel Pinho já dá os mesmo conselhos no mesmo vale do Ave, «off the record»...
Neste contexto, os mega-investimentos começam a desvanecer-se. Além de MarceloRSousa, António Maria refere o «deslizamento subtil mas real da discussão dos grandes investimentos estratégicos —Alta Velocidade e NAL— para 2010; no ponto final colocado à conversa sobre a privatização da TAP, e por aí adiante»

Máfias instaladas em Lisboa

Depois de ler este artigo:

«— a tríade de Macau (Coelho, Vitorino, Canas, Nabo, Santos Ferreira, Vara, Manuel Frasquilho, etc.) tomou de assalto o Partido Socialista, rasgou a sua cartilha social-democrata em nome de todos os panfletos sobre globalização e enriquecimento rápido que conseguiu tragar, montou uma rede de cumplicidades entre todos os sectores pesados da economia e da finança portuguesa: empresas públicas, empresas privadas de obras públicas, transportes e comunicações, e energia, e finalmente... bancos!
Se montarmos o organigrama de toda esta teia de ligações fortes entre o poder político democrático (protagonizado aqui por uma força partidária aparentemente consolidada) e a burguesia burocrática, unindo cumplicidades a deveres, deveres a patrocínios, patrocínios a cartelização, cartelização a manipulação das super-estruturas do Estado, manipulação a corrupção do regime em múltiplas e decisivas instâncias, teremos imediatamente o retrato de uma subversão em larga escala do actual regime constitucional.
A tríade de Macau não só meteu o PS no bolso —rindo-se como Judas Santos Silva se ri das suas velhas convicções de esquerda—, como ameaça neste preciso momento, e no decorrer de toda a presente crise, meter o regime político português no bolso.
A gula macaísta é tanta, e a nossa distracção tão lamentável, que ninguém reparou ainda até que ponto a Mota-Engil e a Brisa (para não falar de ANA, da Refer, da REN, na EDP, RTP, PT, etc.) ameaçam tornar-se, com bons argumentos, num Estado dentro do Estado. A primeira tomou conta da Lusoponte com dinheiro emprestado pelo semi-falido BCP (salvo com dinheiro público da Caixa Geral de Depósitos), que entretanto voltou a endividar-se, correndo os riscos por conta do contribuinte, sob a benção ignara do papagaio Sócrates. O lavar de roupa suja em volta do actual presidente da Lusoponte, Ferreira do Amaral (descendente da velha burguesia burocrática que serviu Salazar e Caetano), não poderia aliás ser mais oportuna do ponto de vista dos interesses da Mota-Engil. O objectivo da Mota-Engil parece-me claro:
  • controlo das futuras três travessias do estuário do Tejo;
  • construção-exploração do aeroporto de Alcochete;
  • gestão dos principais aeroportos nacionais;
  • construção da Terceira Travessia do estuário do Tejo;
  • controlo dos principais portos do país, começando pelo ampliado terminal de contentores de Lisboa;
  • exploração comercial dos combóios de Alta Velocidade.
Se verificarmos em que consórcios a Mota-Engil e Brisa se associam, ficaremos com o mapa completo da grande ofensiva da tríade Macau e das suas reais intenções.
Aquilo que Salazar precisou de fazer em ditadura —i.e. dar uma certa protecção às forças fáticas do regime, mantendo a independência nacional em banho-maria— talvez seja possível em democracia... desde que a democracia engula, claro está, esta transfiguração do Partido Socialista. Se o PPD-PSD continuar como está, é isto que irá suceder. Hesitar na criação dum novo partido de esquerda, conhecidos que são os dados do problema, parece-me um erro, que não irá impedir soluções mais drásticas no futuro.»

Comentei junto do respectivo autor, António Maria: António, Não percebo porque fica agastado quando uso a expressão «máfias de Lisboa».

A resposta foi: «A expressão correcta seria. "Máfias instaladas em Lisboa" Se não, vejamos o caso da tríade de Macau:
  • Jorge Coelho (Viseu)
  • José Sócrates (Vilar de Maçada, Alijó)
  • Carlos Santos Ferreira (Lisboa)
  • Armando Vara (Lagarelhos, Vilar de Ossos, Vinhais)
  • António Vitorino (Lisboa)
  • Francisco Murteira Nabo (Évora)
  • Vitalino Canas (Caldas da Rainha)
  • Manuel Frasquilho (?)
Vou tentar não me esquecer !

20090113

Primeira consequência do plano anti-crise

Standard & Poor’s coloca dívida portuguesa em vigilância negativa - Ou seja, maior custo do endividamento do Governo e Instituições portuguesas (incluindo famílias) e ainda maior dificuldade no acesso ao crédito.

Basicamente a Standard & Poor's tem o mesmo receio que eu: que as contas públicas voltem a ficar descontroladas.

20090112

Rui Moreira duplica votação do CDS/PP e triplica a votação de partido regional

Os resultados da sondagem validam a minha opinião sobre o papel que Rui Moreira tem desenpenhado na consciência política a Norte, sobretudo no Porto. Efectivamente tem sido e é um porta-voz das reclamações contra o «status quo» do Centralismo e a nosso própria distração relativamente ao nosso próprio futuro. Analisemos os resultados:

  • 91 respostas. É uma votação significativa. Subtrai 100 votos ao BE porque houve um simpantizante deste partido, provavelmente adolescente, que decidiu «martelar» os resultados. Tenho provas para o afirmar;
  • Caso Manuel Alergre avance com um partido, o PSD ganha as eleições.
  • A participação de Rui Moreira incrementa a votação do PP, pequeno partido (PND/MEP/MMS ou novo partido regional) e mesmo eventual partido de Manuel Alergre;
  • A integração de Rui Moreira nas litas dos restantes partidos (PS, PSD, CDU/PCP e BE) provoca a redução da respectiva votação;
  • Interessante verificar que apesar de Rui Moreira representar uma esperança, há ainda uma maioria de eleitores que votariam em branco;

Rui Moreira assume assim aquilo que há muito se apercebe: É a voz do descontentamento, esperada, messianicamente ou não, pelos leitores do Norteamos.

20090111

Rio Leça, Maia

Sobre direitos de autor ler esta nota.

20090110

Régua

Sobre direitos de autor ler esta nota.

20090108

Compre Português

No Portugal Contemporâneo

Monetaristas, Keynesianistas, Austriacos e Marxistas: A importância destes assuntos para o Norte

Um comentário ao post anterior de PMS, tornou-se, mais uma vez, num artigo.
PMS, há que fazer uma precisão relativamente ao seu 3º parágrafo.
O Keynesianismo falha porque não percebe que o crescimento económico induzido pelo investimento público será pago cedo ou tarde pelos contribuintes. Ainda ontem Pedro Arroja o explicava. Estes deixam de poder usar os impostos noutro tipo de investimentos provavelmente mais reprodutivos.
Quem acredita no crescimento económico a partir de dinheiro criado do nada são os Monetaristas, M Friedman, a corrente neoliberal. Estes pensavam (e se calhar ainda pensam) que a emissão de moeda sem prévia poupança era inócua. Pelos vistos apesar de se ter iniciado nos anos 70, este ciclo acabou. Ainda ontem, como relata e bem o CCZ, o estado alemão não conseguiu colocar dívida pública no mercado. Isto é muito grave. Alguem sabe quando são os próximos leilões de dívida pública portuguesa ?
Na minha opinião, estes acontecimentos dão cada vez mais razão à escola Austríaca de pensamento económico e a aos economistas Marxistas. «The adherents of Marxian economics, particularly in academia, distinguish it from Marxism as a political ideology, arguing that Marx's approach to understanding the economy is intellectually valuable per se, independent of Marx's advocacy for revolutionary socialism or the inevitability of proletarian revolution.» Este é o meu caso.
Deixo aqui artigos recentes sobre as críticas ao desvio ao Capitalismo, quer da escola Austriaca, quer da Marxista:
Tudo isto é importante para o Norte. Novamente, Lisboa vai-nos governar na direcção errada. Passou as últimas décadas a governar segundo o padrão neo-liberal, financiarizando a economia, gerando endividamento externo crescente e apostando nos sectores de bens e serviços não transaccionáveis lá sediados (em vez das PMES exportadoras a Norte). Agora descobriu o Keynesianismo, com as suas encomendas públicas aos fornecedores lisboetas habituais pagas por todos os contribuintes. A Norte é preciso ter opinião sobre estes assuntos:
  • Dr Rui Moreira, não está na altura de organizar um «think tank» ?
  • Que tal imitar a missão do INTELI que se assunme sem complexos como tal ?
  • Caro professor Alberto Castro, que tal parar de fazer fretes propagandisticos ao seu amigo macroeconomista fo governo e começar a analisar estes temas ?

As razões pelas quais os Planos Anti-Crise do Sócrates e de Durão Barroso apenas servirão para piorar a crise IV

Quando no post anterior me referia à existência de pessoas que acreditam que é possível criar dinheiro, talvez não tenha sido claro sobre a quem me referia. Referia-me... a Sócrates, Durão Barroso, e a todos os seguidores do keynesianismo.

Que se diga que até considero as conclusões do Keynesianismo podem ser úteis para gerir um contra-ciclo económico (que não resulte em 1º grau de uma crise de excesso de crédito), desde que se tenha sempre em conta que o Keynesianismo tende a referir-se a efeitos de curto prazo. Ao contrário do que dizia Keynes, no longo prazo não "estamos todos mortos". O longo prazo é 1,2,3, 5 anos, e somos nós que cá estaremos para pagar.

O Keynesianismo tem como pressuposto não declarado (portanto, uma falha na teoria) que é possível criar dinheiro através da simples impressão de moeda. Como já vimos antes, isso gera inflação (aquele "monstrinho" que faz com que o dinheiro desvalorize face a todos os bens, isto é, que o nosso salário dê para comprar menos coisas).

Este governo acredita no Keynesianismo. Resta realçar que, uma vez que os salários desvalorizam mas não os bens duráveis, a inflação é particularmente prejudicial para as camadas mais pobres da população. E chamam-lhe socialismo...

20090107

Rui Moreira e as 40 associações (ou será ladrões ?)

A iniciativa é louvável, pela 1ª vez em muitos anos, consegue-se congregar as redes de várias associações da sociedade empresarial e civil para um projecto comum.Se tivesse existido o mesmo no passado, provavelmente o Norte não estaria onde está: Regionalização, obras públicas, Porto 2001, etc.

Das associações empresariais que abundam no Norte e em Portugal a ACP é sem dúvida aquela que tem mais «know-how» sobre estratégia de desenvolvimento regional. Na minha opinião, a ACP, devia institucionalizar este tipo de diálogo e agregação das outras associações. Devia criar meios humanos e comunicacionais permanentes para este fim. Obviamente que para ser credível e manter as 40 associações debaixo do mesmo guarda-chuva, tem que ser ideologicamente, politicamente e territorialmente neutro ou pelo menos equilibrado. Sem «portocentrismo», portanto. Caso contrário a AIMinho e AIRA abandonam o barco e o Pedro Morgado protesta e com razão.

Também considero que a institucionalização deste modelo será bem mais importante do que a defesa da gestão autónoma do ASC. É que não haverá dinheiro para as obras de Alcohetes nem respectivas privatizações de Anas.

Recomendo à ACP a transmissão do evento a partir do seu blog via Ustream.tv. Basta uma webcam e cerca de 1 hora de parametrizações, ao alcance de qualquer utilizador internet.

Os inevitáveis conflitos de interesse entre a boa vontade/razoabilidade de Rui Moreira e as associadas da ACP (Motas-Engis e afins) ficam para outra altura. Os tais 40 ladõres...

Norte une-se em defesa do Aeroporto Sá Carneiro

Mais de 40 associações sectoriais reúnem-se, quinta-feira, no Palácio da Bolsa

As principais associações sectoriais do Norte de Portugal vão reunir-se, quinta-feira, às 11h, no Palácio da Bolsa do Porto, com o objectivo de definir uma posição única e global sobre o futuro modelo de gestão do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no âmbito da futura privatização da ANA.

O encontro vai reunir dirigentes de mais de 40 organizações representativas de actividades económicas da Região Norte de Portugal, desde a Indústria ao Turismo, dos Serviços ao Comércio, Agricultura, Têxtil, Alimentar, Automóvel, entre outras.

A Associação Comercial do Porto, a Associação Empresarial de Portugal, a Associação Industrial do Minho e a Associação Industrial do Distrito de Aveiro são as entidades promotoras e coordenadoras deste encontro multisectorial.

«Trata-se de um acontecimento único, com um objectivo muito claro: definir uma voz única em torno do modelo de gestão de um equipamento que é crucial ao Norte de Portugal - o Aeroporto Francisco Sá Carneiro», sublinha Rui Moreira, presidente da Associação Comercial do Porto.

A necessidade de ser acautelada a gestão autónoma da principal infra-estrutura aeroportuária do Nordeste da Península Ibérica, no quadro da futura privatização da ANA - empresa que gere os principais aeroportos nacionais – está na origem da reunião agendada para a próxima quinta-feira.

A Comunicação Social é convidada a conhecer as conclusões da reunião, a partir das 12h15, no Palácio da Bolsa do Porto.

Há vida para lá da crise: o Norte mexe!!!

Neste fim de festa de final de ano e Natalício, a maioria das notícias não tem sido muito positivas. Por isso mesmo, esta merece todo o destaque.

Pelo que significa e pelo que pode vir a significar. Quando as "forças vivas" se organizam, alguém tem de ouvir.

É possível um Portugal melhor. Basta querer! Como aqui se prova.

20090106

O Paradoxo de Sócrates

Sócrates afirmou ontem que irá "salvar todas as empresas que puder" desde que sejam "sólidas". O "paradoxo de Sócrates" é que empresas sólidas não precisam de ser salvas (caso contrário, não seriam sólidas).

Das duas uma, ou Sócrates vai dar apoios a empresas que não precisam, derivando no "paradoxo de Leontief", ou desvirtuar a livre-concorrência a favor das empresas menos eficientes.

Em qualquer dos casos o resultado será o mesmo: redução da competitividade média do tecido económico português. Ora, isso não resulta em emprego e criação de riqueza. Resulta em desemprego e pobreza. Paradoxalmente

Unicer: Direcção de Marketing em Lisboa, vendas historicamente baixas

Mesmo sabendo que é no Norte que a Superbock tem mais clientes, Pires de Lima decidiu «drenar», deslocalizar a direcção de Marketing da Unicer para Lisboa. Eis os resultados:

Sagres supera Super Bock pela primeira vez em 20 anos num bimestre - A cerveja Sagres, produzida pela Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, superou no bimestre de Outubro e Novembro de 2008 a sua principal concorrente, a Super Bock, propriedade da Unicer.

Paradoxo de Leontief

Quando o Governo argumenta com os fundos europeus como uma vantagem da construção do TGV e do Novo Aeroporto de Lisboa, não consigo deixar de pensar no Paradoxo de Leontief:

"Leontief demonstrou que pode acontecer por vezes que um País que receba uma transferência de outro, se a aplicar mal, acabe por ficar mais pobre em vez de mais rico, como aconteceu connosco e com os espanhóis com o ouro das Américas ou, em tempos mais modernos, com a "dutch desease" nos anos 60".

O mesmo se aplica ao plano anti-crise. Os Governos gastarão mais dinheiro e nós ficaremos todos mais pobres.

20090105

Quanto vale Rui Moreira em eleições para a Assmbleia da República ?



Notas:
  • Ler post prévio:O tempo urge, caro Dr Rui Moreira;
  • Esta sondagem é de minha iniciativa. Não houve qualquer contacto prévio com o Dr Rui Moreira.
  • Apresentei cenários de participação em listas partidárias pouco ou nada realistas (Rui Moreira candidato nas listas de partidos de esquerda) ou até mesmo indesejáveis (Rui Moreira candidato nas listas do PS ou PSD). Porém preferi dar ao leitor essa liberdade de escolha.
  • A sondagem termina no dia 20090109 às 23:59.
  • Este sistema de sondagens online não permite votação duplicada, pelo que terá alguma credibilidade.
  • Irei solicitar aos blogues, Nortadas, Baixa do Porto, Portuense, Portistas de Bancada, Renovar o Porto, entre outros para publicarem a sondagem, de forma a ser o mais abrangente, fidedigna e útil possível.
  • O código para publicação da sondagem está disponível na caixa de comentários.

As razões pelas quais os Planos Anti-Crise do Sócrates e de Durão Barroso apenas servirão para piorar a crise III

Toda a minha argumentação, ao longo destes posts, se baseia no pressuposto de que não é possível criar dinheiro a partir do nada. Note-se que produzir riqueza é uma coisa, criar dinheiro é outra. Esta afirmação pode parecer desnecessária, de tão auto-evidente que é. Infelizmente não é desnecessária.

Decorre da afirmação que, uma vez que não é possível criar dinheiro, o dinheiro que o Governo aplica nos planos Anti-Crise tem de vir de algum lado. E só há 3 opções: impostos, dívida, ou emissão de moeda.

Uma vez que a emissão de dívida corresponde a impostos futuros e a emissão de moeda* produz inflação (o que equivale a um imposto "oculto"), temos que gastos públicos correspondem sempre a aumento de impostos.

Assim, o que é que sucede quando o Governo decide apoiar de forma indiscriminada todas as empresas que estão em dificuldades? Bem, está a aumentar a carga fiscal para todas as outras que são eficientes. Ou seja, está a desviar recursos de empresas eficientes para empresas ineficientes, reduzindo assim a capacidade de criação de riqueza da economia e portanto prolongando a crise.

Tendo isto em conta, o Governo deverá reservar a sua intervenção apenas para as situações que possam ter impacto macro-económico ao nível nacional / regional. Neste sentido aceita-se, por exemplo a intervenção na Quimonda, sob pena de se criar uma profunda crise social na região e deteriorar ainda mais a nossa já fortemente deficitária balança de pagamentos. Mas não se pode deixar de realçar que este caso apenas comprova que a política de atracção de grandes projectos de investimento directo estrangeiro é profundamente errada, pois gera subsidio-dependências das quais o país fica sistematicamente refém.

*Em todo o caso, esta última opção não está (felizmente) ao dispôr de Portugal.

20090103

Porto de Leixões, Matosinhos

Luz ao fundo do túnel ?

A propósito desta boa análise de António Maria, comecei por escreve um comentário que se transformou neste artigo.
Caro António,
O nosso deficit da BTC de facto já vem de longe, como dizia ontem no Expresso da Meia Noite o portuense Joaquim Aguiar. Imitamos o comportamentos da maioria das economias ocidentais, sendo um pais pobre... Já agora o deficit comercial é sobretudo da região de Lisboa, sabia ? O Norte, Centro e Algarve, praticamente não geram deficit da BTC... Portanto, não os portugueses que vivem acima das possibilidades, são sim os lisboetas... Há a socialização das perdas e privatização dos lucros, mas também há a portuguização das críticas e lisboatização das virtudes...
Quanto ao futuro, cada vez mais acho que a solução passa pela correcta interpretação das críticas que os economistas das correntes de pensamento económico não dominante (marxistas, austriacos) fazem ao capitalismo e ao pensamento económico dominante (keynesianismo e monetarismo). E nesse sentido o rigor financeiro ou a não utopia devem prevalecer. Obviamente que critica bem a «ditadura financeira» que não era mais do que as práticas neoliberais de financiarização da economia ou de privatizações/PPP que não são mais do que entregar a traficantes de influencias (já agora, residentes na sua maioria em Lisboa) sectores públicos abrigados da concorrencia internacional (o tal sector dos bens e serviços não transaccionáveis).
A história do capitalismo demonstra que em cada crise é inventado um novo esquema desvirtuador para manter o status quo dos dominantes. Francamente acho que é o que vai acontecer. Daqui um mês Obama terá no terreno um gigantesco programa de investimento em infra-estruturas/PPP financiado pela entrega da sua propriedade/concessão aos poupadores mundiais, China, OPEC, etc. Depois da bolha do imobiliário teremos a bolha das infra-estreuturas e PPP. E a bolsa começará a subir. Obviamente que quem se vai tramar são as gerações futuras.
Estas ideias de PPP já estão a ser implementadas por G.Brown e brevemente se difundirão pelo mundo ocidental. Não sei se será a solução para Portugal. É que já andamos nesse negócio das PPP há uns anos: Brisas, hospitais, AdP, Alcochete, já estão em PPP. Ao contrário dos EUA, não sei se ainda temos espaço de manobra para mais actividade económica de B&S não transaccionáveis executadas por privados, com alto patrocínio do Estado Central «mafioso» e lisboeta, custeado pelos pobres dos contribuintes e pelas gerações futuras. A minha tese é que não temos condições para isso. O caminho certo para Portugal é seguir o exemplo do desenvolvimento industrial alemão, japonês e chinês, e não o modelo americano ou inglês.
Portanto na minha opinião, já há luz no fundo do túnel. Não significa necessariamente que o pior já tenha passado nem que depois do túnel a paisagem seja a melhor.

20090102

Espinho

As razões pelas quais os Planos Anti-Crise do Sócrates e de Durão Barroso apenas servirão para piorar a crise II

Imagine o caro leitor que está com dificuldades financeiras porque se assumiu um crédito à habitação com um valor demasiado elevado face ao seu rendimento. O que faria nesta situação? Provavelmente tentaria cortar nos gastos não essenciais ou eventualmente procuraria alguma forma de obter um rendimento extra (um 2º trabalho, um freelance, ou até um biscate).

Mas não se fosse o Sócrates ou o Durão Barroso. Para estes, a solução é telefonar à Cofidis e pedir mais dinheiro emprestado.

Como quase todos sabemos (infelizmente nem todos), em termos pessoais esse é o passo fatal antes do "sobre-endividamento", palavra bonita que significa falência / bancarrota. Com as empresas e os países não é diferente.

Mas essa é a solução que Sócrates, Durão Barroso, e Obama-Bush preconizam. Acham que uma crise de crédito se resolve com a emissão massiva de mais crédito. É evidente em si mesmo que tal é um grande disparate.

Mas no caso de países, existe um efeito colateral. Não, não me refiro às famílias e empresas. Para todos os efeitos, esses são o próprio Estado, pois são os contribuintes que pagarão as más decisões dos países. Beneficiam no curto prazo, mas no ano seguinte terão de suportar os problemas em dobro.

Refiro-me às empresas que efectivamente têm projectos economicamente viáveis, e que deixarão de ter qualquer acesso ao crédito bancário, uma vez que este estará todo a ser desviado pelos Governos para gastos públicos com a desculpa de que servem para "revitalizar" a economia. Há muito que os economistas bem-informados (e as pessoas de bom senso) sabem que "abrir e fechar buracos" não cria emprego. Apenas desvia recursos de projectos criadores de riqueza para tapar os buracos nas contas públicas criados pelos projectos... de abrir e fechar buracos.

2009 começa mesmo mal

Especialista russo prevê balcanização dos EUA a partir de 2010. Ler aqui o WS Journal.
O actual colapso da economia americana foi prevista por Emannuel Todd em 2003 em «After de Empire». Todd, que também previu em 1976 o colapso da União Soviética, lança agora um novo livro, «Após a Democracia».
Para regionalizar o pessimismo, no vale do Ave consta-se que Manuel Pinho, ao contrário da propaganda oficial, está a aconselhar empresários a suspenderem os investimentos por 2 anos.

20090101

Podcast "O Porto em Conversa" sobre o Porto cidade / região

"O "Porto em Conversa" é um podcast sobre o Porto cidade / região. A ideia é parecida com o blog "A Baixa do Porto" no sentido de criar um espaço para as pessoas exporem os seus pensamentos sobre a cidade / região mas aproveitando o facto de ser uma conversa entre 2 pessoas para poder explorar um pouco mais algumas ideias que por vezes não surgem por escrito. O podcast tem entre 40 a 60 minutos e uma periodicidade de 1 programa cada 3 ou 4 semanas dependendo da disponibilidade de toda as pessoas que irão participar neste projecto." - Vítor Silva

A primeira edição do podcast "O Porto em Conversa" será gravada dia 8 de Janeiro, e terá como convidado Tiago Azevedo Fernandes. Já está disponível o guião de conversa, que está aberto às sugestões que sejam colocadas na respectiva caixa de comentários.

Este projecto conta com o apoio da Bit_Rádio, um projecto radiofónico com emissão na Internet, sedeado na Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa – Pólo da Foz.

Metro do Porto

Sobre direitos de autor ler esta nota. Fonte: http://www.flickr.com/photos/ohcaptain/1373020086/
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