O magnífico texto de Pedro Figueiredo mostra quanto errado está a mentalidade de todos nós relativamente à construção civil e obras públicas. Desde o governo com as suas obras coloniais à volta de Lisboa até aos autarcas portuenses: O de Gaia, o do Porto, com o seu proposto novo pavilhão de congressos ao lado de 3 existentes (Palácio de Cristal, Alfandega, Seminário de Vilar) e o de Matosinhos, com a construção de um centro tecnológico em cima do molhe do porto de Leixões. Também a UP/FEUP confunde a criação de emprego, valor acrescentado, novos projectos sustentáveis com a construção de edifícios. É natural. A FEUP desde que deixou ter vocação tecnológica e passou a envolver-se em «empreendedorismos e afins» até charlatães procurados pela PJ dão (ou deram) lá palestras. Poderia falar do inútil metro para a Trofa, que nem a actual presidente da autarquia o quer, ou no actual plano nacional de barragens que apenas serve para tornar rentável o mau investimento nas eólicas. Mas não vale a pena. O que se passa é que o sector da construção civil e obras públicas tem em Portugal um peso no PIB 50% acima média da UE. Portanto há excesso de operadores no mercado que buscam encomendas decrescentes devido ao stock acumulado de obras/edifícios/construções/infra-estruturas e também devido à conjuntura financeira. Se a este cenário de stress acrescido juntarmos as comissões que naturalmente se praticam entre compradores, vendedores e facilitadores, chegamos facilmente a obras/projectos mal pensados, desnecessários e insustentáveis como Pedro Figueiredo relata. Depois o custo de exploração ou a externalidades negativas de tanto património público e privado dá cabo da rentabilidade das famílias, empresas e organismo do Estado. Isto obviamente explica porque é que o Estado está como está e porque vai ficar pior quando chegar o FMI ou afins. Obviamente que andamos todos viciados em obras e ignoramos as consequências da sua insustentabilidade. Para último fica sempre a reabilitação do economicamente viável. Mais um caso: Requiem pela linha de Leixões.
Mostrar mensagens com a etiqueta Investimento Público. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Investimento Público. Mostrar todas as mensagens
20101102
20090911
«Investimento público essencial»: Sócrates troça da nossa inteligência:
Mundivisão II « BLASFÉMIAS

Notável. Em 1999, a modernidade chegava a Portugal pela mão do ministro José Sócrates e sob a forma de um europeu de futebol:
“Muito importante para Portugal se colocar no lote de países que são capazes de organizar grandes eventos desportivos”
“Sempre soube que a aposta no Euro 2004 era a aposta certa”
“Vitória do Portugal Moderno”.
Em 1999 Sócrates dizia do Euro 2004 o que hoje diz do TGV. O “colocar no lote de países que são capazes de organizar grandes eventos desportivos” é equivalente ao actual “ligar Portugal às redes europeias de alta velocidade.
Comentário: As obras essenciais de Sócrates são duplicações de infra-estrutura ou deitar abaixo para construir de novo:
- Fechar um aeroporto e abrir outro
- 3ª ponte na região de Lisboa
- 3ª autoestrada paralela
- TGV Lisboa - Madrid e Lisboa-Porto paralelos a linhas também em construção ou existentes;
Só mesmo os manipuláveis acreditam na justificação do PS.

20090904
O desenvolvimento do turismo ferroviário no vale do Rio Sabor pode ser uma contrapartida para construção da barragem ?
Jornal de Negócios Online

A Comissão das Petições do Parlamento Europeu (PE) analisa no próximo dia 1 de Setembro uma queixa apresentada pela Plataforma Sabor Livre contra a construção da Barragem do Sabor, informou hoje a delegação do PE em Portugal.

Etiquetas:
Ferrovias,
Interior,
Investimento Público
20090902
Mais um indicador da incapacidade estetégica do Porto: Metro de Lisboa expande-se com pneus
Jornal de Negócios Online - Metro prepara expansão da linha de Odivelas

O Governo prepara-se para apresentar a expansão do metro em Odivelas, em "trolley bus" (metro ligeiro com pneus). O Executivo está ainda a ultimar o plano de expansão da estrutura, em reuniões com a Câmara de Lisboa.
Comentário: Nós por cá, queremos enterrar milhões em linhas excêntricas. Já agora, o plano oficial de expansão do Metro do Porto vai ou não ser suspenso por MFLeite ?

Etiquetas:
AMPorto,
Investimento Público,
Transportes,
transportes alternativos
20090828
A ausência de Rui Moreira/ACP deste debate é muito, muito suspeita...
Autarcas defendem que o comboio deve continuar até Salamanca - PUBLICO.PT

O presidente da Câmara de Vila Nova de Foz Côa, Emílio Mesquita, defende que a linha férrea entre o Pocinho e Barca D’Álva tem “necessariamente”, de continuar até Salamanca e lembra que do lado português existe todo o empenho para, conjuntamente com os municípios espanhóis e a associação dos caminhos-de-ferro do país vizinho, fazer pressão junto do Governo de Madrid, para conseguir essa ligação.
Emílio Mesquita manifesta grande satisfação pelo facto de já terem terminado as negociações entre as diversas entidades portuguesas envolvidas no processo de reabilitação daquela linha, desactivada há duas décadas, conforme anunciou esta quarta-feira a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino. “Temos a informação de que dentro de poucos dias vão ser assinados todos os protocolos”, adianta o autarca, confirmando o primeiro “grande passo”, para dar inicio a um processo de recuperação de uma linha que “nunca devia ter sido desactivada”, sustenta.
A intervenção na linha com 28 quilómetros de extensão – que implica o desmantelamento de toda a plataforma existente e a construção de uma nova; a reconstrução de taludes, túneis e pontes e a recuperaração da estação de Barca de Alva e dos apeadeiros do Côa, Castelo Melhor e Almendra – pode demorar três anos e representa um investimento na ordem dos 25 milhões de euros. Uma despesa que, para Emílio Mesquita, deve ser rentabilizado, atribuindo uma dupla funcionalidade à linha: “Do ponto de vista da mobilidade e do ponto de vista turístico”.
Se linha terminar em Barca D’àlva sem continuidade até Salamanca, a sua finalidade será apenas turística e estima-se que possa ser mais um motivo de atracção para aumentar a afluência de visitantes a toda a zona do Douro. Se a linha continuar até Salamanca, os municípios servidos pela linha assim como os concelhos envolventes, ficam com uma nova porta de entrada na Europa. “A partir de Salamanca já há ligações de comboio para todo o lado”, insiste o autarca.
Ainda que Torre de Moncorvo não seja atravessado pela linha, o presidente deste município, Aires Ferreira, fez sempre parte da Comissão de Revitalização da Linha do Douro e considera até que esta é “a via rápida” dos municípios ribeirinhos. O autarca desconhece as negociações que decorreram entre as diversas entidades mas não hesita em aplaudir a solução encontrada de revitalizar a linha com os fins originais: “Em tempos falou-se na possibilidade de transformação daquele troço em Eco-Pista e nós contestamos”, diz.
Aires Ferreira está satisfeito com a possibilidade de, num curto espaço de tempo, se iniciar a recuperação do caminho de ferro, e já perspectiva a criação de uma ligação dessa linha à Eco-pista em que defende que seja transformada a também desactivada linha do Sabor, entre o Pocinho e Duas Igrejas. No Município de Moncorvo a linha do sabor já foi em parte transformada em eco-pista, falta avançar com o projecto até Miranda do Douro.
Já o autarca de Figueira de Castelo Rodrigo (município ao qual pertence Barca d’Alva), que assume desconhecer o “modelo de negócio” que foi discutido entre a tutela e os restantes parceiros, fica satisfeito com a revelação da secretária de Estado dos Transportes: “Anúncios já tivemos muitos mas desta vez o que depreendemos das palavras da secretária de Estado é que a REFER vai assumir a responsabilidade da recuperação da linha, como era nossa vontade”, afirma.
António Edmundo recorda que numa fase anterior Ana Paula Vitorino chegou a dizer que a tutela avançaria com a recuperação da plataforma férrea se aparecessem privados interessados na sua reabilitação e futura exploração. A participação dos privados, na óptica do autarca, não estará completamente afastada, mas o mais importante, defende, “é que seja aproveitado conhecimento da REFER para revitalizar” aquele troço de 28 quilómetros.
Será a REFER “o porta-bandeira das candidaturas a efectuar ao QREN, embora deva chamar outras entidades e também os municípios”, acrescenta.Os autarcas chegaram a solicitar reuniões com a tutela para conhecer os conteúdos das negociações mas nunca tiveram essa possibilidade. “Todas as conversações que nós tivemos foram com a REFER, também com a CCDR-N e com a Unidade de Missão Douro que acabou por coordenar uma Comissão de Trabalho que nós criamos”, adianta.
Tal como o autarca de Foz Côa, António Edmundo defende a dupla funcionalidade da linha, para fins turísticos e para fins de transporte de passageiros e mercadorias, com ligação a grandes urbes da vizinha Espanha como Salamanca e Valladolid. “Esta vertente é vital”, considera, acreditando que esta linha vai ser “a pedra de toque para que os turistas possam descobrir muitos outros tesouros”, como o Parque Natural do Douro Internacional, o Parque Arqueológico do Vale do Côa ou o Museu do Côa.

Etiquetas:
Ferrovias,
Investimento Público,
Linha do Douro,
Transportes
20090826
Pequenos empresários de Salamanca reclama reabertura da linha do Douro para turismo
La Asociación de Empresarios de Lumbrales reivindica la reapertura de la vía ferroviaria | Salamanca 24 Horas - El Periódico Digital de Salamanca

La Asociación de Empresarios de El Abadengo, Asempa, organizó este acto con el objetivo principal de reclamar una vez más la reapertura del tramo ferroviario, declarado Bien de Interés Cultural, que transcurre desde La Fuente de San Esteban hasta la localidad lusa de Barca d’Alva, algo que supondría un importante revulsivo económico y social para toda la zona oeste de la provincia de Salamanca.

Etiquetas:
Ferrovias,
Interior,
Investimento Público,
Linha do Douro
20090823
Drenagem encapotada de investimento público na Saúde
Jornal de Negócios Online
Graficamente, A redução nos hospitais a Norte é de 45% enquanto que no resto de Portugal é de 20%.
Fonte: Jornal de Negócios.
Nove hospitais com o estatuto de Entidade Pública Empresarial (EPE) vão ter menos dinheiro este ano para reforçarem o seu capital social, de acordo com um despacho governamental.Em termos globais, vão ser menos 38 milhões de euros face aos 105,4 milhões de euros previstos inicialmente, sendo que algumas unidades vão receber só metade do que estava estipulado. Um corte que poderá pôr em causa a concretização dos planos de investimento dentro dos calendários previsto por estas unidades, que servem mais de um milhão de pessoas.
Graficamente, A redução nos hospitais a Norte é de 45% enquanto que no resto de Portugal é de 20%.
Fonte: Jornal de Negócios.

Etiquetas:
Drenagem,
Investimento Público,
saúde
20090822
Parte dos trabalhadores da Qimonda com futuro assegurado
Jornal de Negócios Online - Adidas cria centro de serviços financeiros no Porto

A Adidas escolheu a zona do Porto para instalar um centro de serviços financeiros. Esta estrutura, que ficará na Maia, fará parte de um conjunto de núcleos que o grupo tem a nível mundial e que prestam apoio às actividades contabilísticas centrais da multinacional, localizadas na sede, em Herzogenaurach, na Baviera alemã.
Comentário: Considerando o perfil deste projecto chega-se facilmente à conclusão que parte dos colaboradores qualificados da Qimonda vão ter futuro na Adidas. Vejamos:
- Parte dos funcionários da Qimonda prestavam serviço de BPO (Business Proccess Outsourcing) à sede, isto é, processamento da Contabilidade e afins; Esta intenção de investimento da Adidas parece ser semelhante;
- Qimonda e Adidas são ambas alemãs;
- A Qimonda foi criada a partir dos funcionários especializados que ficaram disponíveis com o fecho da Texas Instruments Samsung Electronics Portugal em 1998, que estava situada no TECMaia. Provavelmente, terá sido o TECMaia responsável pela captação deste investimento da Adidas, replicando esta lógica de «fenix renascida».
Gostaria de saber ao certo que é que o Estado Central e Local vai gastar em ajudas à instalação deste centro. Tal como no caso da Qimonda, é preciso saber o montante de ajuda para perceber se vale ou não a pena.

Etiquetas:
Administração Pública,
Empresas,
Investimento Público
20090821
Acabou o investimento público no NAL, TGVs e TTTs. Começou na Reabilitação Urbana. Eis 759 milhões para o «Arco Ribeirinho Sul». Apenas mudou o cheiro.
Jornal de Negócios Online
Reabilitação da margem Sul terá 750 milhões do EstadoComentário: Suspende-se megalomanias lisboetas e cria-se outras manias em Lisboa e arredores. O resto de Portugal, nada. Será que os leitores da Baixa do Porto ligados à reabilitação urbana desta vez ficam indignados ou vão também trabalhar para Lisboa ?
A reabilitação urbana nos concelhos de Almada, Barreiro e Seixal, anunciada há um ano sob a designação Arco Ribeirinho Sul, prevê um investimento público global de 756 milhões de euros, só para preparar infra-estruturas e terrenos.

Etiquetas:
Assimetrias,
centralismo,
Drenagem,
Investimento Público
20090816
Investimentos interior Norte
Fonte: Manuel Tão.
Alem do mais, existe uma linha Aveiro-Condeixa-Guarda-VilarFormoso-Salamanca. Para quê uma nova ?
Onde para o dr Rui Moreira e a ACP, «dona» da ligação a Salamanca ?
Alem do mais, existe uma linha Aveiro-Condeixa-Guarda-VilarFormoso-Salamanca. Para quê uma nova ?
Onde para o dr Rui Moreira e a ACP, «dona» da ligação a Salamanca ?
Etiquetas:
Ferrovias,
Investimento Público,
Linha do Douro,
Transportes
20090815
MFLeite cederá ao betão, naturalmente. E aos respectivos financiadores, consultoria jurídica e gabinetes de engenharia.
Jornal de Negócios Online
A mania do betão é outra imagem que se confirma com esta história. Depois de termos visto António Guterres ceder ao betão, após críticas aos governos de Cavaco Silva, voltamos ao mesmo sem que ninguém já se preocupe em elevar a batalha contra o betão em bandeira política.
Converge para a promoção do betão a grande pressão das construtoras - secularmente fortes em Portugal - com uma sociedade ainda muito provinciana e deslumbrada com auto-estradas, terminais de cruzeiro, rotundas e centros culturais e comerciais "que se vejam". "O maior" é sempre mais ouvido que "o melhor". Enquanto assim for, todos os partidos que cheguem ao poder vão ceder ao betão. Assim garantem o melhor dos mundos: dinheiro e votos. Ainda que à custa dos filhos e netos. Mas isso logo se vê.
O betão com que enchemos o País é um indicador do nosso subdesenvolvimento, a imagem da nossa saloiice. Só quando castigarmos os partidos que nos enchem de betão poderemos dizer que somos desenvolvidos.

Etiquetas:
«Máfias»,
Investimento Público,
Política,
Urbanismo
20090813
Porto - Viana em ferrovia
EDIÇÃO IMPRESSA

A O capítulo do Plano Regional de Ordenamento do Território do Norte dedicado à mobilidade inclui, entre obras mais ou menos previstas (como a duplicação e electrificação da Linha do Douro até à Régua, por exemplo) e outras reivindicadas (a reactivação do troço Pocinho-Barca d'Alva da Linha do Douro, para fins turísticos), uma proposta nova, que recupera intenções dos primórdios da via-férrea em Portugal: o estabelecimento de uma ligação de comboio entre o Porto e Viana do Castelo, pelo litoral. (...)
A proposta da Comissão de Coordenação da Região Norte parte do princípio de que, com o actual tipo de serviço, se manterão os baixos níveis de procura no metro entre a Senhora da Hora e a Póvoa de Varzim. E, infelizmente, não acredito, como o faz o autarca de Vila do Conde, que a simples substituição dos actuais veículos pelos tram-train (algo mais próximo de um comboio, para serviço suburbano) vá provocar um espectacular aumento de utilizadores, permitindo que a antiga linha da Póvoa deixe de ser um fardo pesado para as contas de exploração da Metro do Porto.
Acredito, isso sim, que o projecto tram-train vai mostrar à empresa que a única maneira de rentabilizar o investimento é reduzir drasticamente o número de paragens (como já acontece hoje com os expressos) em boa parte do serviço, garantindo viagens rápidas e frequentes entre os limites da linha. E esse tipo de serviço pode bem ser estendido a Esposende e a Viana, como alternativa à A28, se os nossos poderes públicos o entenderem.

Etiquetas:
Ferrovias,
Investimento Público,
Transportes
20090811
As (pseudo) elites do Porto no seu melhor
EDIÇÃO IMPRESSA

O projecto de expansão do Europarque, apresentado pela Associação Empresarial de Portugal (AEP), vai mesmo concretizar-se. O investimento previsto de 460 milhões de euros, a transformação do Visionarium num centro de realidade virtual e a criação de 4900 empregos não estão em xeque, ao contrário do que declarações recentes do presidente da AEP poderiam fazer supor.
José António Barros admitiu que o Europarque "é um disparate" e um "flop" durante um debate sobre o projecto de remodelação do Pavilhão Rosa Mota, no Porto, na passada quinta-feira.
O responsável máximo da AEP vai, aliás, explicar as suas afirmações nos próximos dias. O PÚBLICO apurou que o dirigente se referia apenas a uma componente do Europarque, o centro de congressos, para enfatizar a necessidade de criar um novo no Pavilhão Rosa Mota, no Porto.
O Europarque abriu há 14 anos, precisamente como um centro destinado a acolher congressos de grande dimensão. No site dedicado ao equipamento, pode ler-se que "o Europarque é um projecto de desenvolvimento económico e cultural de características únicas em Portugal, fruto da vasta experiência e reconhecimento da AEP, que tem vindo a colocar todo o seu saber-fazer ao serviço dos agentes económicos".
Todavia as declarações de José António Barros provocaram alguma apreensão em Santa Maria da Feira e levaram o presidente da câmara local a pedir uma reunião, no sentido de esclarecer o que foi dito pelo líder da AEP. O encontro terá lugar esta semana, estando a ser ultimados o dia e o local. "Vou ter uma conversa com o engenheiro José António Barros, para perguntar-lhe porque andou a anunciar o projecto de expansão do Europarque há poucos meses", disse Alfredo Henriques, presidente da autarquia, ao PÚBLICO (ver edição de domingo).
===================
O cavaquista e anti-regionalista Ludgero Marques a troco de umas verbas da administração central e da UE, cria uma nova centralidade na sua Vila da Feira natal e hipoteca a viabilidade econónmica da AEP. O novo presidente da AEP diz a verdade, o Europarque foi um disparate, mas agora tem que retratar-se perante o gestor imobiliário local, o respectivo presidente da autarquia.
Tudo o que caracteriza as pseudo elites portuenses estão presentes neste episódio:
- Mito das grandes obras, das novas centralidades, do «único na Europa»;
- Obras na terrinha onde se nasceu (como por exemplo o Metro do Porto em Vila do Conde decidido pelo vilacondense Fernando Gomes);
- Suburbanização a 360º (incluíndo agora a poente, com o desnecessário edifício do terminal de cruzeiros em Leixões);
- Vender a autonomina política e administrativa ao governo de Lisboa a troco de dinheiro para projectos;
- Endividamento;
- Diversificar para áreas de actividade onde não há competência;
- Duplicação de infra-estruturas em vez da racionalização das existentes;
No fim, faléncia, ridículo e oportunidades perdidas.

Etiquetas:
«Máfias»,
Investimento Público,
Política,
Sociedade,
Urbanismo
Obcessão por obras e sub-urbanização dá nisto
EDIÇÃO IMPRESSA

O presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), José António Barros, não concorda com a localização do Europarque em Santa Maria da Feira. "O Europarque é um disparate. Foi e é um flop. Temos 14 anos de experiência para saber isso", afirmou anteontem António Barros, durante um debate acalorado sobre o projecto de remodelação do Pavilhão Rosa Mota. O PÚBLICO tentou ontem ouvir o antecessor de António Barros na presidência da AEP e o homem que lançou e defendeu o Europarque, Ludgero Marques, mas não foi possível contactá-lo.
A posição de António Barros surgiu depois de uma intervenção da candidata pelo PS à presidência da Câmara do Porto. Elisa Ferreira, na plateia, recordou os tempos em que trabalhou na AEP e o "peso" que então sentiu "em levar eventos para fora do Porto".

20090803
Engenheiros 1 - Economistas 0
Jornal de Negócios Online

Registe-se ainda um alerta do bastonário da Ordem dos Engenheiros: Portugal importa 85% da energia que utiliza, e 75% dos bens alimentares que chegam às nossas mesas, uma vez que se destruiu o sistema produtivo no sector agrícola e nas pescas. Estamos falidos e pobres, mas temos ambições de ricos, parecia querer dizer. Foi, na minha opinião, o momento mais alto da sessão.
Catroga, professor, ensinou ainda que a ultima vez que Portugal teve uma balança comercial positiva foi no início dos anos 40, durante a guerra. Que a década terminada em 2007 foi, em termos de crescimento, a pior dos últimos 80 anos. E que só em 2014, na melhor das hipóteses, o nosso PIB vai regressar aos valores de 2007. No meio da discussão entre dois economistas, que avaliavam o impacto futuro das obras públicas no PIB, falava um de 0,1%, enquanto o outro subia a parada para 8,3%. Aqui fica o registo, apenas para ilustrar a ordem de grandeza da baralhação.

Etiquetas:
Ferrovias,
Investimento Público,
TGV,
Transportes
20090727
Amadora e Odivelas dão lição de estratégia aos novos ricos portuenses e aos gestores da Efacec e Salvador Caetano
Trolleybus liga Amadora a Odivelas - Expresso.pt

Uma linha de metro ligeiro com pneus, sucessor dos antigos troleicarros como os que existem em Coimbra, vai ligar as novas extensões do metropolitano. (Veja o vídeo e o mapa em documento PDF no final do texto).
==================
A expansão do Metro do Porto deveria usar esta tecnologia, como já tinha refeido esta alternativa aqui. Neste grande equivoco que é a expansão do Metro do Porto, ficam também mal a distraída gestão da Efacec e Salvador Caetano, empresas sedeadas na AMPorto que tem precisamente know how na concepção de de «trolleybus» e que fornecem os TUCoimbra.
Felizmente ainda se vai a tempo. A expansão do Metro do Porto vai ser cancelada até final do ano e todos os portuenses distraídos rasgarão as vestes de indiganção ...

20090717
Só falta acabar com esta megalomania de Lisboa: Contrato para o terminal de contentores de Alcântara é ruinoso para o Estado
Jornal de Negócios Online

O Tribunal de Contas (TC) conclui que o contrato de exploração do terminal de contentores de Alcântara realizado com a Liscont é ruinoso para o Estado e não defende o interesse público.
Estas conclusões saíram do relatório final da auditoria do TC ao contrato feito entre o Governo, a Administração do Porto de Lisboa (APL) e a empresa Liscont, do grupo Mota-Engil, de acordo com a edição de hoje do “Sol”.

Etiquetas:
«Máfias»,
centralismo,
Investimento Público,
Transportes
Pacheco Pereira apela à Democracia Directa
ABRUPTO

O que me interessa é saber se, nestes casos de polícia, envolvendo políticos do topo, caso venham a dar origem a condenações em tribunal ou revelem comportamentos eticamente inaceitáveis, se tem ou não tem sentido considerar comprometidos, logo também responsáveis, os partidos políticos. Saber se, por hipótese, todos os políticos de que se fala no caso Freeport, BPN ou do edífício dos CTT em Coimbra fossem culpados, que parte da culpa sobraria para os partidos políticos. Poder-se-ia atacar o PS pelo caso Freeport, o PSD pelo caso BPN ou dos CTT, o CDS pelos sobreiros e pelos submarinos?

Etiquetas:
«Máfias»,
Blogosfera,
centralismo,
Investimento Público,
Partidos Regionais,
Política
20090714
Sondagem: Portugueses contra construção do aeroporto e TGV
Jornal de Negócios Online

O ‘chumbo’ aos projectos é unânime em todas as regiões do País. O Litoral Norte é quem dá a maior nega aos investimentos, com 67,9 por cento dos inquiridos a afirmarem--se contra a construção de um novo aeroporto para Lisboa. Curioso é que 63,3 por cento dos nortenhos sejam contra o TGV, uma vez que a região sairia beneficiada com esta infra-estrutura, estando previstas ligações entre o Porto e Lisboa e entre o Porto e Vigo, em Espanha.

Etiquetas:
ASC,
Ferrovias,
Investimento Público,
TGV,
Transportes
20090709
Jorge Coelho começa curso de Novas Oportunidades em Outubro
Jornal de Negócios Online - Jorge Coelho considera "preocupante" possibilidade de adiar investimentos públicos.


Subscrever:
Mensagens (Atom)
Leituras recomendadas