Que efeitos no transito à superfície tem o eixo S-Hora-Casa da Música ou a linha para a Maia ? E mesmo a linha de Matosinhos, qual a diferença entre um semaforo para passar o metro e um semáforo normal ?
«Deve ainda ser mais barato um sistema prioritário automático para autocarros.» Pois é !
Anyway, eu proponho o uso de canal reservado à superfície e em tunel existente para a linha ocidental.
Ui, se a malta em Londres descobre isto... Põe já o Metro todo à de cima.
Mas... pera aí, o Metro de Londres já anda à superfície. Quando se afasta do centro da cidade, e chega perto de Heathrow, por exemplo. E para o Canary Warf também têm um sistema de Light Rail, já que a densidade de trânsito é menor, só enterra mais perto das estações, onde há mais trânsito.
Acho que não vale a pena andarmos a reinventar a roda. É evidente que enterrado é mais caro, não é novidade nenhuma. Será o Campo Alegre uma zona onde o trânsito é problemático? Sem dúvida nenhuma, nem vale a pena pensar duas vezes.
Já em Gaia, na Avenida da República, tem havido uma convivência pacífica, já que o Metro ocupa um canal que era reservado a transportes públicos, mas também porque a Câmara de Gaia foi previdente e construiu uma série de vias e acessos que oferecem alternativas. O mesmo acontece em Matosinhos em que o trânsito automóvel foi desviado para a zona industrial paralela à Avenida do mesmo nome que em Gaia.
Para mim é mais que evidente que entre Campanhã e o Campo Alegre o Metro tem que seguir enterrado ("tunelado"), nem me parece ser discutível. Já para Norte do Campo Alegre, até Matosinhos, aí sim, vejo que se podem pensar se soluções menos dispendiosas podem ser toleráveis. Em particular nas novas Avenidas ainda a construir, pode ser "enterrado", ou mesmo à superfície, se bem que na zona da Universidade Católica se deva a meu ver optar por uma solução como a da Casa da Música ou Pólo Universitário, ou futuramente em Santo Ovíveo, enterrar as paragens em zonas críticas para o trânsito
Sem me querer intromenter muito nesse vosso passatempo sobre o Metro, eu já disse que aceito que o metro seja deficitario.
O problema é que o metro pura e simplesmente só sobrevive graças ao estado central, ora aqueles que defendem a autonomia para o "norte" deviam preocupar-se com isso, e explico porque.
Supondo que existe uma emancipação, e que o "norte" passa a controlar o seu proprio destino, e tendo em conta o actual modelo de financiamento do metro, como é que seria possivel sustentar o metro sem o estado?
Pura e simplesmente não seria possivel.
O modelo de financiamento do metro do Porto acaba por garantir que o Porto será sempre vassalo. E não é exemplo unico.
Caro Suevo e outros despesistas parecidos com o BE: A construção de Metro do Porto implicou durante anos o desvio de verbas do Porto Interior. Tem conhecimento disso ?
@sguna - Se se tivesse dado ao trabalhar de ler o que eu escrevi, de certeza que não tinha escrito essa resposta. O que escrevi, e leia acima, é que a melhor solução depende da zona onde se insere.
@Jose Silva - Recomendo-lhe que leia vivamente a entrevista a Ricardo Fonseca no JN. Estamos a falar de 2km dos 45km totais da segunda fase. Se o Metro for enterrado ou tunelado em zonas em que é essencial que seja, não é isso que vai ver impacto no preço dos bilhetes (custo total passaria de 450 milhões para 465, variação da ordem de 3%, no pior dos casos). A mim parece-me lógico o que Ricardo Fonseca diz, que em zonas críticas como no HSJ deva ser enterrado, e fora dessas zonas pode seguir à superfície. Se o único argumento para optar pela melhor solução é económico, lembro-lhe que "o que é barato sai caro", e cito o exemplo que deve ter já lido no TAF da linha de comboio em Espinho. Como referi em Gaia e Matosinhos foi possível criar alternativas que na zona do Campo Alegre ou da Católica não consigo vislumbrar.
O ramal da alfândega e a Avenida da Boavista para mim mereciam uma utilização e seriam ideais para um eléctrico (moderno), complementar e diferente do metro. Idealmente poderia ligar-se a rotunda da Boavista a Campanhã via Foz e Alfândega. E é bom não esquecer que com o Porto 2001 encheu-se a baixa de carris de eléctrico. Talvez seja demasiado avançar com Metro e Eléctrico em simultâneo, mas deve-se ter cuidado para as ofertas serem complementares e uma não inviabilizar a outra.
Promover o desenvolvimento da região Norte, combatendo o desenvolvimento unipolar de Portugal mas mantendo as fronteiras do Estado Português; Antecipar tendências no desenvolvimento regional na perspectiva económica, social, tecnologica, profissional, ambiental, educacional, sistema de transportes, saúde, etc; Conciliar os inevitáveis conflitos de interesse dentro do Norte (como por exemlo as diferenças Litoral/Interior, as rivalidades Braga/Guimarães ou o chamado «Portocentrismo») impedindo assim que a administração central as use em proveito próprio; Apoiar a modernização da administração pública, a Regionalização, a Fusão de Autarquias e a competitividade dos agentes privados residentes; Aconselhar, apoiar os habitantes nas decisões individuais de emprego, formação, imobiliário, saúde e negócios; Fazer opinião juntos dos residentes, ajudando a criar uma consciência regional; Contactos: Norteamos em gmail.com
Sondagem: Para colocar as preocupações do Norteamos na agenda política local, admita que se promove uma candidatura autarquica, p.e. Porto ou Braga, independente ou via micro-partidos, «low cost»/baseada na Internet. Qual seria a sua disponibilidade ?
Sondagem: O que devem fazer os descontentes com a situação do Norte ?
11 comentários:
Os valores apresentados têm em conta os efeitos no trânsito à superfície? Quanto poupa/gasta a cidade por ter o trânsito mais/menos fluido?
Deve ainda ser mais barato um sistema prioritário automático para autocarros.
Que efeitos no transito à superfície tem o eixo S-Hora-Casa da Música ou a linha para a Maia ? E mesmo a linha de Matosinhos, qual a diferença entre um semaforo para passar o metro e um semáforo normal ?
«Deve ainda ser mais barato um sistema prioritário automático para autocarros.» Pois é !
Anyway, eu proponho o uso de canal reservado à superfície e em tunel existente para a linha ocidental.
Ui, se a malta em Londres descobre isto... Põe já o Metro todo à de cima.
Mas... pera aí, o Metro de Londres já anda à superfície. Quando se afasta do centro da cidade, e chega perto de Heathrow, por exemplo. E para o Canary Warf também têm um sistema de Light Rail, já que a densidade de trânsito é menor, só enterra mais perto das estações, onde há mais trânsito.
Acho que não vale a pena andarmos a reinventar a roda. É evidente que enterrado é mais caro, não é novidade nenhuma. Será o Campo Alegre uma zona onde o trânsito é problemático? Sem dúvida nenhuma, nem vale a pena pensar duas vezes.
Já em Gaia, na Avenida da República, tem havido uma convivência pacífica, já que o Metro ocupa um canal que era reservado a transportes públicos, mas também porque a Câmara de Gaia foi previdente e construiu uma série de vias e acessos que oferecem alternativas. O mesmo acontece em Matosinhos em que o trânsito automóvel foi desviado para a zona industrial paralela à Avenida do mesmo nome que em Gaia.
Para mim é mais que evidente que entre Campanhã e o Campo Alegre o Metro tem que seguir enterrado ("tunelado"), nem me parece ser discutível. Já para Norte do Campo Alegre, até Matosinhos, aí sim, vejo que se podem pensar se soluções menos dispendiosas podem ser toleráveis. Em particular nas novas Avenidas ainda a construir, pode ser "enterrado", ou mesmo à superfície, se bem que na zona da Universidade Católica se deva a meu ver optar por uma solução como a da Casa da Música ou Pólo Universitário, ou futuramente em Santo Ovíveo, enterrar as paragens em zonas críticas para o trânsito
Caro Carlos,
PF abra horizontes lendo:
http://norteamos.blogspot.com/2008/09/expanso-low-cost-do-metro-do-porto.html
"Ui, se a malta em Londres descobre isto... Põe já o Metro todo à de cima."
De uma forma ou de outra, em maior ou menor quantidade, a cidade de Londres usa todos os sistemas descritos aqui ou semelhantes.
Sem me querer intromenter muito nesse vosso passatempo sobre o Metro, eu já disse que aceito que o metro seja deficitario.
O problema é que o metro pura e simplesmente só sobrevive graças ao estado central, ora aqueles que defendem a autonomia para o "norte" deviam preocupar-se com isso, e explico porque.
Supondo que existe uma emancipação, e que o "norte" passa a controlar o seu proprio destino, e tendo em conta o actual modelo de financiamento do metro, como é que seria possivel sustentar o metro sem o estado?
Pura e simplesmente não seria possivel.
O modelo de financiamento do metro do Porto acaba por garantir que o Porto será sempre vassalo.
E não é exemplo unico.
Para evitar que algumas pessoas menos esclarecidas entendam mal o que escrevi, o problema está no financiamento, e não no custo da obra em si.
Desde o inicio que existe um subfinanciamento à construção das linhas do metro do Porto da parte do estado, e isto é obviamente deliberado.
O estado não está a colocar o metro em falencia tecnica inocentemente.
O estado não dá nada ao metro do porto, o estado garante emprestimos bancarios, o que são duas coisas muito diferentes.
Sem financiamento a fundo perdito a rede deveria ser muito mais pequena do que é.
Quanto à expansão para a Foz, só é aceitavel se for financiada a fundo perdido, quer seja enterrada ou de superficie.
Caro Suevo e outros despesistas parecidos com o BE: A construção de Metro do Porto implicou durante anos o desvio de verbas do Porto Interior. Tem conhecimento disso ?
@sguna - Se se tivesse dado ao trabalhar de ler o que eu escrevi, de certeza que não tinha escrito essa resposta. O que escrevi, e leia acima, é que a melhor solução depende da zona onde se insere.
@Jose Silva - Recomendo-lhe que leia vivamente a entrevista a Ricardo Fonseca no JN. Estamos a falar de 2km dos 45km totais da segunda fase. Se o Metro for enterrado ou tunelado em zonas em que é essencial que seja, não é isso que vai ver impacto no preço dos bilhetes (custo total passaria de 450 milhões para 465, variação da ordem de 3%, no pior dos casos). A mim parece-me lógico o que Ricardo Fonseca diz, que em zonas críticas como no HSJ deva ser enterrado, e fora dessas zonas pode seguir à superfície. Se o único argumento para optar pela melhor solução é económico, lembro-lhe que "o que é barato sai caro", e cito o exemplo que deve ter já lido no TAF da linha de comboio em Espinho. Como referi em Gaia e Matosinhos foi possível criar alternativas que na zona do Campo Alegre ou da Católica não consigo vislumbrar.
O ramal da alfândega e a Avenida da Boavista para mim mereciam uma utilização e seriam ideais para um eléctrico (moderno), complementar e diferente do metro. Idealmente poderia ligar-se a rotunda da Boavista a Campanhã via Foz e Alfândega. E é bom não esquecer que com o Porto 2001 encheu-se a baixa de carris de eléctrico. Talvez seja demasiado avançar com Metro e Eléctrico em simultâneo, mas deve-se ter cuidado para as ofertas serem complementares e uma não inviabilizar a outra.
Carlos Manta Oliveira,
Não há verbas pra investimentos elevados. Ouviu Cavaco ? Sabia que na Irlanda e Holanda se planeia cortar nos salários dos funcionários públicos ?
Como o próprio site da Bombardier o refere, o «metro» do Porto é um tram/electrico moderno.
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