- Para os que combatem este «status quo», acabei de enunciar a forma de o destruir: A solução passa por acabar com as bases que sustentam o modelo:
- Acabar com o «financiamento». Estou moderadamente optimista com o que a crise actual está a fazer nesse aspecto; A propósito, lêr este artigo, que, como todos os marxistas, acerta apenas no diagnóstico: «Dívida ao estrangeiro aumentou 54% durante o governo Sócrates - No fim de 2008 o crédito ao imobiliário, à construção e habitação era dez vezes superior ao credito à agricultura, pesca e indústria»;
- Passar para o estado regional as actuais funções do estado central relacionadas com o desenvolvimento económica (infra-estruturas, incentivos às empresas, planeamento do território, âmbiente, gestão da educação pública, etc). Portanto, Regionalização com fusão de Autarquias, com extinção de governos civis/CCDRs, e com eliminação de funções económicas do Estado Cental; A oportunidade para uma nova ofensiva para uma Regionalização 2.0 está do lado de Rui Moreira já no dia 23 de Abril;
- Reduzir o peso do sector dos SNT na actividade económica da região de Lisboa (por exemplo, deslocalizando para o resto de Portugal a administração pública central, como PSLopes tentou fazer em 2004, ou sedes de empresa/institutos públicos).
PS: Este artigo é também uma homenagem ao Pedro do blogue Portuense. Imagine-se, o autor de um blogue sobre o Porto foi recentemente viver para Lisboa. Mais um.
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