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20090904

O desenvolvimento do turismo ferroviário no vale do Rio Sabor pode ser uma contrapartida para construção da barragem ?

Jornal de Negócios Online
A Comissão das Petições do Parlamento Europeu (PE) analisa no próximo dia 1 de Setembro uma queixa apresentada pela Plataforma Sabor Livre contra a construção da Barragem do Sabor, informou hoje a delegação do PE em Portugal.


20090826

Pequenos empresários de Salamanca reclama reabertura da linha do Douro para turismo

La Asociación de Empresarios de Lumbrales reivindica la reapertura de la vía ferroviaria | Salamanca 24 Horas - El Periódico Digital de Salamanca
La Asociación de Empresarios de El Abadengo, Asempa, organizó este acto con el objetivo principal de reclamar una vez más la reapertura del tramo ferroviario, declarado Bien de Interés Cultural, que transcurre desde La Fuente de San Esteban hasta la localidad lusa de Barca d’Alva, algo que supondría un importante revulsivo económico y social para toda la zona oeste de la provincia de Salamanca.


20090807

Ao cuidado da ACdPorto/RedeNorte/MANordeste/MCLTua: Ryanair em Bragança depende da força da sociedade civil

Factos que tornam o objectivo viável:
A criação de um subsídio excepcional ou experimental para que 2ª a rota Ryanair Porto-Paris se transforme em Bragança-Paris deverá ser integrada nas reivindicações da ACdP relativamente à gestão autónoma do ASC e nas reivindicações do MDLTua relativamente o desenvolvimento turístico do interior Norte.
Cabe à sociedade civil reclamar investimentos públicos com maior reprodutividade económica, em vez de investimentos públicos com maior benefícios de certos lobbies com acesso ao poder (construção de barragens ou autoestradas).

20090425

Qualquer iniciativa de desenvolvimento para o interior Norte passa por reconhecer esta realidade

Por Pedro Arroja do Portugal Contemporâneo.
Quando recentemente visitei Trancoso fiquei a fazer contas acerca de quanto custaria cada trancosense ao erário público. Uma pequena fortuna, concluí. A cidade de Trancoso tem três mil e quinhentos habitantes, e o concelho dez mil.
Não existe indústria em Trancoo e muita da agricultura pareceu-me de subsistência. Os empregos parecem ser essencialmente nos serviços e, entre eles, sobressaem os do Estado. Existe a Câmara Municipal, os Correios, a Segurança Social, a Caixa Geral de Depósitos e depois existe o pequeno comércio. Aqui, destaque para o restaurante Área Benta, considerado recentemente um dos melhores restaurantes do país.
Os monumentos da cidade, de que se destaca o castelo, anterior à nacionalidade, estão bem conservados. A cidade apresenta um aspecto limpo e bem cuidado, graças aos serviços públicos. A qualidade de vida, para quem aprecia a pessoalidade, a comida, a tranquilidade, o ambiente, a paz de espírito e a paisagem é extraordinária. O ponto importante é que se não fosse o Estado, Trancoso seria hoje uma cidade fantasma.
Trancoso é tipicamente uma cidade à espera de pessoas e de iniciativa. Enquanto os trancosenses emigraram à procura de melhores oportunidades de vida, o Estado ficou lá a suportar a cidade.

20080307

Portugal à venda!

Espanhóis compraram a Herdade dos Machados, o maior olival português

Para onde quer que se olhe, tudo o que a vista alcança é Herdade dos Machados. Pouco depois de Moura, onde Portugal ultrapassa o Guadiana e espeta uma barriga em Espanha, uma das maiores propriedades do país não conseguiu ainda sacudir a herança da Reforma Agrária de Sá Carneiro.

A sua esperança repousa agora nos espanhóis, que acabaram de entrar em metade do capital da quinta. Para ver se, face às vultuosas intenções de investimento estrangeiro, o Estado resolve de uma vez um imbróglio com 32 anos.


Isto custa-me dizer, mas provavelmente esta é uma óptima maneira de a agricultura ter sucesso em Portugal! Mais uma ilustração da inconpetência e abandono por parte do estado em relação ao interior do país. Acho incrivél após tanto fundos e subsídios "gastos na agricultura", seja preciso virem investidores Espanhois para resolver este tipo de problemas e miraclosamente conseguirem ter lucros, de explorações que durante 30 anos acumularam prejuízos!

20080117

A relação entre o Metro de Lisboa e o encerramento das urgências no interior

Por anti-comuna, em comentário no Blasfémias:

"Fico impressionado com o meu país. É mesmo caricatutral, mas tem a sua ponta de verdade. Os portugueses são uns mansos.Vem isto a propósito da estação de metro que já mete água. Uma estação de metro certificada por um engenheiro muito conhecido.

Lui même, o Pinócrates. Que assegurou ser aquela estação a prova provada do novo Portugal que ele imprimiu. Mas mais que a água que a dita estão de metro vê-se inundada, é a água que mete a gestão do metro de Lisboa. Sim, o metro de Lisboa mete água e a sério na sua gestão financeira.

"Passivo do Metro de Lisboa equivale a 2,2% do PIB: "O Metropolitano de Lisboa (ML) está a perder cerca de 160 milhões de euros por cada exercício de actividade, situação deficitária crónica que elevou o passivo acumulado da empresa para o limiar dos 3.300 milhões de euros, o equivalente a cerca de 2,2% do PIB nacional. Em entrevista ao Diário Económico, Joaquim Reis, que tomou posse como presidente do ML no início de Novembro de 2006, revela que, “para 2007, muito provavelmente, os custos globais da massa salarial do Metro vão aproximar-se dos 100 milhões de euros". Além destes 100 milhões de euros anuais, o ML despende, por ano, 75 milhões de euros com encargos financeiros com a dívida (juros), 40 milhões de euros para FSE – Fornecimento de Serviços Externos e ainda entre 30 e 40 milhões de euros com amortizações." (Notícia do DE http://diarioeconomico.sapo.pt/e...llo/ 726290.html , picada no blogue http://antiprovinciano.blogspot....quivale- 22.html).

Vejam lá bem a coisa. 2,2% do PIB é quanto o metro de Lisboa tem como passivo. E, lá está, Portugal continua na senda do paraíso cor-de-rosa. O que me espanta é o seguinte. 160 milhões por ano é uma fortuna, mas que são justificado para mobilizar os alfacinhas. Mas no resto do país fecham maternidade, serviços públicos vários e até dizem que assim é que está bem.Vamos a ver. É verdade que o défice público é elevado.

Mas poderia o Estado contornar o fecho de urgências, maternidades e escolas? Sim, poderia. E até com dois argumentos. Um, o estatista. Não cabe na cabeça de ninguém que em Lisboa, cidade-capital da parte mais rica do país, se torre mais de 160 milhões de euros por ano e, simultaneamente, se feche os poucos serviços públicos do interior, marteriazado pela incompetência do Estado em... Lisboa. O outro, menos estatista e Liberal, diria. O Estado podia privatizar os serviços públicos e apenas garantir a prestação dos cuidados de saúde. Financiano-os. Assim, além de garantir a tal rede social que é marca de uma sociedade desenvolvida, também promovia uma mais eficente alocação dos recursos, pois os privados, por norma, gerem melhor que o Estado.

Mas mais caricato é o seguinte. Quem ouvir o ministro das morgues portuguesas, leia-se, SNS, até parece que os fechos dos serviços no interior se justificam pela inexistência de uma procura real e sustentada por esses mesmos serviços públicos. Essa justificação política é uma porno-xaxada politiqueiro e demagógica. A prova está que, onde fecham serviços do Estado, abrem serviços privados. Porque existe procura. Mais. Se os privados abrem, é porque o Estado garante que aqueles serviços cumprem os requisitos mínimos de fiabilidade, se não não lhes permitira o funcioanamento dos serviços, que promoviam o risco das populações que acedam aos serviços privados. A menos que o fecho de maternidades, urgências e outras valências hospitalares, em vez de terem um fito de elevar a qualidade dos serviços prestados às populações, tenha apenas como única razão cortar nos custos.

Ora, aí é que este país se mostra insano. Então poupa-se uns milhões no interior, abandonando as populações aos critérios de riqueza no acesso aos serviços públicos, e estouram-se muitos mais milhões em Lisboa, na porcaria do metro? Ou seja, os portugueses do interior nascem e morrem nas ambulâncias, só para que os portugueses de Lisboa, já de si beneficiados por viverem na zona mais rico do país, sejam sybsidiados nos seus transportes urbanos?

É claro que isto não interessa debater, nas televisões do Estado e nas privadas. Na imprensa sedeada em Lisboa ou no Porto. Logo, estas anomalias vis e desestruturantes de uma coesão social necessária para elevar a própria competividade do país, não deveriam se robjecto de análise por parte da "inteligentzia" portuga?

É claro que esta forma de destruir o país terá custos elevados. Não estão a ver uma Intel investir em numa região em que os serviços estatais funcionam assim, pois não? Em que um acidente laboral para ser tratado implica custos elevados, até em termos de vidas humanas, numa deslocação entre o local de trabalho e o hospital, pois não? É que muitos julgam que este tipo de investimentos, feitos pelas vilipendiadas multinacionais, também encerram este tipo de capítulos nas razões de escolha de um determinado local para a localização de uma fábrica. Não conta apenas um aeoroporto. Assim sendo, com esta forma de desgovernar o país, o Pinócrates aplica mais um profundo golpe nas aspirações dos mais pobres que vivem no interior do país.

Enfim, Portugal afunda-se."

anti-comuna 17.01.08 - 8:02 pm #

Nota: O défice em 2006 era 2,2% do PIB. Já fiz as contas para 2007, e são pelo menos 2,4%. A infraestrutura tem 60 anos. Não há qualquer razão para haver tamanho défice de exploração. Parece-me ainda muito dinheiro para um serviço público que não funcionou durante vários dias o ano passado. Entre outras coisas, por causa de um subsídio para abrir e fechar as portas do veículo. Perdoem-me a frieza. Mas tenho informações internas que me dizem que aquilo tem unidades com o triplo do pessoal necessário. Alguém paga isso. Mas eu não beneficio nada.
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