Mostrar mensagens com a etiqueta Transportes. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Transportes. Mostrar todas as mensagens

20100316

É neste tipo de iniciativas que se verifica quem tem capacidade estratégica

No Porto e em Lisboa apenas se sabe gerir PPP, importações e não se antecipa nem o futuro nem o presente. Felizmente em Gaia não é assim.

Salvador Caetano lança primeiros autocarros eléctricos ainda este ano


O grupo Salvador Caetano, sexto a nível europeu na distribuição de automóveis, tem em curso um novo desafio, apostando no fabrico de autocarros eléctricos. Os dois protótipos estarão prontos ainda este ano e a circular, um em Portugal e o outro na Alemanha.



Jorge Pinto, presidente executivo da CaetanoBus, explicou ao GP que “as exigências de mudança de cultura da empresa são grandes e é um desafio que o grupo tem pela frente”. A Salvador Caetano passa assim a construtora dos veículos na sua totalidade, estando, actualmente, em fase de investigação em termos de comportamento electromagnético do veículo e impacto dos passageiros. “A construção total dos autocarros é um campo em que não temos completo know-how, pelo que temos em curso um plano de transferência de tecnologia para a empresa
e estamos a contratar conhecimento estrangeiro que transmitirá a informação necessária aos portugueses”, explicou Jorge Pinto. O investimento estimado é de três milhões de euros em desenvolvimento e prototipagem e de um milhão em estrutura e produção.


“O que temos em plano é 50 unidades até ao final de 2011”, revelou o CEO da CaetanoBus. Numa primeira fase, o mercado-alvo é o mercado europeu, no entanto, dentro de cinco anos, a aposta poderá alargar-se a EUA e Canadá.



O autocarro eléctrico servirá os circuitos urbanos, terá carroçaria de alumínio, com piso baixo, e as baterias serão montadas nas paredes laterais com fácil acesso pelo exterior, para que se proceda facilmente à sua substituição. A autonomia mínima prevista situa-se entre os 100 e os 150 quilómetros, ainda um problema do ponto de vista do investimento, como lembrou Jorge Pinto.



Os equipamentos terão ainda que ser diferentes e adaptados ao perfil das zonas, pelo que a Salvador Caetano irá desenvolver estudos sobre as necessidades específicas do meio urbano.



Convicto de que o perfil de utilização do transporte colectivo é muito diferente do individual, Jorge Pinto sublinhou que a solução puramente eléctrica para o veículo individual “não será muito atractiva, pois para viajar é necessária maior autonomia”. O carro puramente eléctrico, segundo o engenheiro da SC, levará as pessoas a terem duas viaturas, pelo que, como acrescentou, “acreditamos que a utilização do híbrido, eléctrico para percursos pequenos e
diesel para longos, será a melhor solução”.

In GrandePortoOnline.pt

20090902

Mais um indicador da incapacidade estetégica do Porto: Metro de Lisboa expande-se com pneus

Jornal de Negócios Online - Metro prepara expansão da linha de Odivelas

O Governo prepara-se para apresentar a expansão do metro em Odivelas, em "trolley bus" (metro ligeiro com pneus). O Executivo está ainda a ultimar o plano de expansão da estrutura, em reuniões com a Câmara de Lisboa.

Comentário: Nós por cá, queremos enterrar milhões em linhas excêntricas. Já agora, o plano oficial de expansão do Metro do Porto vai ou não ser suspenso por MFLeite ?


20090828

A ausência de Rui Moreira/ACP deste debate é muito, muito suspeita...

Autarcas defendem que o comboio deve continuar até Salamanca - PUBLICO.PT
O presidente da Câmara de Vila Nova de Foz Côa, Emílio Mesquita, defende que a linha férrea entre o Pocinho e Barca D’Álva tem “necessariamente”, de continuar até Salamanca e lembra que do lado português existe todo o empenho para, conjuntamente com os municípios espanhóis e a associação dos caminhos-de-ferro do país vizinho, fazer pressão junto do Governo de Madrid, para conseguir essa ligação.

Emílio Mesquita manifesta grande satisfação pelo facto de já terem terminado as negociações entre as diversas entidades portuguesas envolvidas no processo de reabilitação daquela linha, desactivada há duas décadas, conforme anunciou esta quarta-feira a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino. “Temos a informação de que dentro de poucos dias vão ser assinados todos os protocolos”, adianta o autarca, confirmando o primeiro “grande passo”, para dar inicio a um processo de recuperação de uma linha que “nunca devia ter sido desactivada”, sustenta.

A intervenção na linha com 28 quilómetros de extensão – que implica o desmantelamento de toda a plataforma existente e a construção de uma nova; a reconstrução de taludes, túneis e pontes e a recuperaração da estação de Barca de Alva e dos apeadeiros do Côa, Castelo Melhor e Almendra – pode demorar três anos e representa um investimento na ordem dos 25 milhões de euros. Uma despesa que, para Emílio Mesquita, deve ser rentabilizado, atribuindo uma dupla funcionalidade à linha: “Do ponto de vista da mobilidade e do ponto de vista turístico”.

Se linha terminar em Barca D’àlva sem continuidade até Salamanca, a sua finalidade será apenas turística e estima-se que possa ser mais um motivo de atracção para aumentar a afluência de visitantes a toda a zona do Douro. Se a linha continuar até Salamanca, os municípios servidos pela linha assim como os concelhos envolventes, ficam com uma nova porta de entrada na Europa. “A partir de Salamanca já há ligações de comboio para todo o lado”, insiste o autarca.

Ainda que Torre de Moncorvo não seja atravessado pela linha, o presidente deste município, Aires Ferreira, fez sempre parte da Comissão de Revitalização da Linha do Douro e considera até que esta é “a via rápida” dos municípios ribeirinhos. O autarca desconhece as negociações que decorreram entre as diversas entidades mas não hesita em aplaudir a solução encontrada de revitalizar a linha com os fins originais: “Em tempos falou-se na possibilidade de transformação daquele troço em Eco-Pista e nós contestamos”, diz.

Aires Ferreira está satisfeito com a possibilidade de, num curto espaço de tempo, se iniciar a recuperação do caminho de ferro, e já perspectiva a criação de uma ligação dessa linha à Eco-pista em que defende que seja transformada a também desactivada linha do Sabor, entre o Pocinho e Duas Igrejas. No Município de Moncorvo a linha do sabor já foi em parte transformada em eco-pista, falta avançar com o projecto até Miranda do Douro.

Já o autarca de Figueira de Castelo Rodrigo (município ao qual pertence Barca d’Alva), que assume desconhecer o “modelo de negócio” que foi discutido entre a tutela e os restantes parceiros, fica satisfeito com a revelação da secretária de Estado dos Transportes: “Anúncios já tivemos muitos mas desta vez o que depreendemos das palavras da secretária de Estado é que a REFER vai assumir a responsabilidade da recuperação da linha, como era nossa vontade”, afirma.

António Edmundo recorda que numa fase anterior Ana Paula Vitorino chegou a dizer que a tutela avançaria com a recuperação da plataforma férrea se aparecessem privados interessados na sua reabilitação e futura exploração. A participação dos privados, na óptica do autarca, não estará completamente afastada, mas o mais importante, defende, “é que seja aproveitado conhecimento da REFER para revitalizar” aquele troço de 28 quilómetros.

Será a REFER “o porta-bandeira das candidaturas a efectuar ao QREN, embora deva chamar outras entidades e também os municípios”, acrescenta.Os autarcas chegaram a solicitar reuniões com a tutela para conhecer os conteúdos das negociações mas nunca tiveram essa possibilidade. “Todas as conversações que nós tivemos foram com a REFER, também com a CCDR-N e com a Unidade de Missão Douro que acabou por coordenar uma Comissão de Trabalho que nós criamos”, adianta.

Tal como o autarca de Foz Côa, António Edmundo defende a dupla funcionalidade da linha, para fins turísticos e para fins de transporte de passageiros e mercadorias, com ligação a grandes urbes da vizinha Espanha como Salamanca e Valladolid. “Esta vertente é vital”, considera, acreditando que esta linha vai ser “a pedra de toque para que os turistas possam descobrir muitos outros tesouros”, como o Parque Natural do Douro Internacional, o Parque Arqueológico do Vale do Côa ou o Museu do Côa.


20090816

Investimentos interior Norte












Fonte: Manuel Tão.
Alem do mais, existe uma linha Aveiro-Condeixa-Guarda-VilarFormoso-Salamanca. Para quê uma nova ?
Onde para o dr Rui Moreira e a ACP, «dona» da ligação a Salamanca ?

20090813

Porto - Viana em ferrovia

EDIÇÃO IMPRESSA
A O capítulo do Plano Regional de Ordenamento do Território do Norte dedicado à mobilidade inclui, entre obras mais ou menos previstas (como a duplicação e electrificação da Linha do Douro até à Régua, por exemplo) e outras reivindicadas (a reactivação do troço Pocinho-Barca d'Alva da Linha do Douro, para fins turísticos), uma proposta nova, que recupera intenções dos primórdios da via-férrea em Portugal: o estabelecimento de uma ligação de comboio entre o Porto e Viana do Castelo, pelo litoral. (...)

A proposta da Comissão de Coordenação da Região Norte parte do princípio de que, com o actual tipo de serviço, se manterão os baixos níveis de procura no metro entre a Senhora da Hora e a Póvoa de Varzim. E, infelizmente, não acredito, como o faz o autarca de Vila do Conde, que a simples substituição dos actuais veículos pelos tram-train (algo mais próximo de um comboio, para serviço suburbano) vá provocar um espectacular aumento de utilizadores, permitindo que a antiga linha da Póvoa deixe de ser um fardo pesado para as contas de exploração da Metro do Porto.
Acredito, isso sim, que o projecto tram-train vai mostrar à empresa que a única maneira de rentabilizar o investimento é reduzir drasticamente o número de paragens (como já acontece hoje com os expressos) em boa parte do serviço, garantindo viagens rápidas e frequentes entre os limites da linha. E esse tipo de serviço pode bem ser estendido a Esposende e a Viana, como alternativa à A28, se os nossos poderes públicos o entenderem.



20090809

Clube Via Norte conclui o mesmo que o Norteamos... dois anos depois...

Debate TGV: Verdades inconvenientes

SkyscraperCity - View Single Post - TGV em Portugal [IX]
A única linha eventualmente rentável é Porto-Lx.

As restantes estão bem longe de se poderem aproximar de qualquer tipo de sustentabilidade financeira.

Posto isto, quanto à ligação transversal a Espanha, por muitas histórias e justificações frágeis que dêm (Sines não é o único Porto de mar do País nem sequer o mais movimentado) , oq ue temos para premissas para decidir uma linha de ligação a Madird são as seguintes e as quais são incontestáveis:

-80% da população está acima do Tejo
- Igual percentagem da actividade económica está acima do Tejo
-60 a 70% das exportações saem a mais de 100km acima do Tejo
-Existem 4 Portos de mar acima do Tejo, um dos quais é o que movimenta mais carga e o único que dá lucro(Leixões)
- O ponto mais equidistante entre os principais pólos populacionais e económicos do País situa-se perto de Coimbra/Aveiro.
-A latitude de Madrid fica curiosamente perto deste ponto.
-A linha por Evora passa por uma área desertificada e com pouco dinamismo populacional e económico.
- Alguém me explica então porque motivo é que a fronteira de Vilar Formoso é de longe a que regista maiores entradas, seja porque motivo for, e que a A25 é o grande eixo de entrada em Portugal?O comboio vai ser diferente porque motivo?
-O deserto de 6 faixas que é a A6 não será um indicador bastante grande de como são os fluxos transnacionais?


Apesar de estes factos irrefutáveis, optou-se por fazer a ligação a Madrid por um percurso que tornará a viagem nada atractiva para mais de 60% da população nacional.

Quanto a portos, digam o que disserem é um sistema de portos com especializações na fachada atlântica que irá tornar o Litoral Português mais forte e não a tentativa de fazer render um elefante branco no meio do NADA.

Mesmo em termos estratégicos,esta opção é uma machadada no País e na sua independência económica, pelo seguinte:
em vez de se apostar na consolidação da fachada atlântica como espaço económico com alto grau de interligação, no qual um triângulo económico forte com 2 vértices nas áreas metropolitanas e outro na Fronteira de Vilar Formoso , que se contraponha a Madrid
como espaço com escala e dimensão económica igual ou superior faz-se o contrário;

- Desarticula-se o Espaço Económico mais forte do Páis e transforma-se Lisboa num satélite de Madrid, reforçando a centralidade da capital espanhola no contexto Ibérico.
Quando daqui uns anos, com o TGV consolidado, começarem a ver o emprego mais qualificado a fugir para Madrid com a justificação que:
- em poucas horas se trata do que se tem a tratar em Lisboa,
-que não é preciso duplicar estruturas
-Que em Madrid existe outra escala económica e que os factores de proximidade justificam uma presença mais forte nesta cidade.
-Que Lisboa e Sines ficarão com um estatuto similar ao de Valência, porta de entrada de mercadorias e de serviços primários e secundários.

Aí nesse momento verão o erro grosseiro estratégico que está a ser feito.


20090806

«18 autocarros diários de França para Trás-os-Montes»

O Informativo 2008-08-12 - Aeronorte à espera de encher avião para viajar entre Bragança-Paris
No entanto, tudo indica que ainda não será este Verão que os emigrantes transmontanos começam a dispor de uma ligação área regular entre Paris e Bragança. Ao contrário da intenção mostrada pela Aeronorte, a empresa que assegura os voos entre Trás-os-Montes e Lisboa, passar a voar também para França, a verdade é que a ligação não foi ainda retomada. A Aeronorte anunciou em comunicado que se tivessem colaboração poderiam retomar a ponte área este verão. Para já a empresa está a realizar um estudo de viabilidade económica dobre a ligação.
Abílio Cruz considera que a ligação tem potencial, pois há ocasiões no verão em que chegam a viajar 18 autocarros diários de França para Trás-os-Montes. Além disso, quando a Aerecondor realizou os voos a taxa de ocupação era superior aos 75%.
O emigrante diz ainda que é preciso que esta ligação seja encarada como projecto regional e não um projecto do município de Bragança. São também já muitos os viajam de avião até Porto, Lisboa, Vigo ou Valladolid e depois alugam carros para ir para as suas terras.
O facto de a segunda e terceira geração de emigrantes já optar por Portugal como um destino de férias, é também um factor que deve ser valorizado para Abílio Cruz. “São pessoas que têm outra mentalidade, que procuram conforto e qualidade”, referiu.

========

Comentário: A Ryanair tem estrutura para oferecer preços que nem a Aeronorte nem a falida Aerocondor tem. Só necessita de um subsidiozito público. Estes impostos nacionais seriam mais reprodutivos do que a transformação do IP4 em A4 ou uma suposta ligação ferroviária Tua-Sanabria.


20090805

Ryanair lança primeira rota doméstica em Portugal (Porto-Faro)

Jornal de Negócios Online
A companhia aérea Ryanair anunciou hoje que vai arrancar com a primeira rota doméstica em Portugal. A primeira ligação será entre o Porto e Faro e vai começar a Outubro.

============

Algarvios e Andaluzes passam a ser turistas potenciais do Porto e Norte e não apenas o contrário...


Se a opção é lowcost, é mais seguro o avião. Ryanair em Bragança já !

Diário Digital
Acidente/Bordéus: Vitima mortal é portuguesa - oficial

A única vítima mortal do acidente de autocarro ocorrido hoje de madrugada em França é portuguesa, confirmou à agência Lusa fonte da prefeitura de Landes, Bordéus.

Recorde-se que no autocarro, ao serviço da empresa InterNorte, que fazia a ligação entre a cidade alemã de Estugarda e o Porto, viajavam três motoristas e 53 passageiros, dos quais 48 eram portugueses, três franceses e dois alemães.

O autocarro despistou-se cerca das 03h07 (menos uma hora em Portugal), entre Bordéus e Bayonne, no nó rodoviário de Saugnac-et-Muret, a 70 quilómetros de Bordéus, galgando o separador central da RN 10 e imobilizando-se junto a um viaduto que atravessa a estrada.

=================

Ver preços Porto-Paris da http://www.internorte.pt/



20090803

Engenheiros 1 - Economistas 0

Jornal de Negócios Online
Registe-se ainda um alerta do bastonário da Ordem dos Engenheiros: Portugal importa 85% da energia que utiliza, e 75% dos bens alimentares que chegam às nossas mesas, uma vez que se destruiu o sistema produtivo no sector agrícola e nas pescas. Estamos falidos e pobres, mas temos ambições de ricos, parecia querer dizer. Foi, na minha opinião, o momento mais alto da sessão.

Catroga, professor, ensinou ainda que a ultima vez que Portugal teve uma balança comercial positiva foi no início dos anos 40, durante a guerra. Que a década terminada em 2007 foi, em termos de crescimento, a pior dos últimos 80 anos. E que só em 2014, na melhor das hipóteses, o nosso PIB vai regressar aos valores de 2007. No meio da discussão entre dois economistas, que avaliavam o impacto futuro das obras públicas no PIB, falava um de 0,1%, enquanto o outro subia a parada para 8,3%. Aqui fica o registo, apenas para ilustrar a ordem de grandeza da baralhação.


20090727

Amadora e Odivelas dão lição de estratégia aos novos ricos portuenses e aos gestores da Efacec e Salvador Caetano

Trolleybus liga Amadora a Odivelas - Expresso.pt
Uma linha de metro ligeiro com pneus, sucessor dos antigos troleicarros como os que existem em Coimbra, vai ligar as novas extensões do metropolitano. (Veja o vídeo e o mapa em documento PDF no final do texto).

==================

A expansão do Metro do Porto deveria usar esta tecnologia, como já tinha refeido esta alternativa aqui. Neste grande equivoco que é a expansão do Metro do Porto, ficam também mal a distraída gestão da Efacec e Salvador Caetano, empresas sedeadas na AMPorto que tem precisamente know how na concepção de de «trolleybus» e que fornecem os TUCoimbra.

Felizmente ainda se vai a tempo. A expansão do Metro do Porto vai ser cancelada até final do ano e todos os portuenses distraídos rasgarão as vestes de indiganção ...




20090719

Apesar de apoiante de António Costa, António Maria analisa com rigor o regresso ao poder de Santana Lopes.

O António Maria: Por Lisboa 25
Falar de um novo pulmão verde na Portela é pura demagogia! Toda a gente sabe que as novas, projectadas ou em construção, estações do Metro de Lisboa, do Aeroporto e da Alta de Lisboa, foram concebidas para servir o senhor Stanley Ho e a sua Chinatown. Não é pelo facto de o empreendimento imobiliário da Alta de Lisboa e o senhor dos casinos estarem hoje meios falidos, que é menos verdade o que alguns destinaram para a Portela: eliminar o aeroporto e especular/construir um novo aeroporto na Ota. Em boa hora as redes sociais de cidadania fizeram abortar esta verdadeira conspiração de interesses.


20090717

Só falta acabar com esta megalomania de Lisboa: Contrato para o terminal de contentores de Alcântara é ruinoso para o Estado

Jornal de Negócios Online
O Tribunal de Contas (TC) conclui que o contrato de exploração do terminal de contentores de Alcântara realizado com a Liscont é ruinoso para o Estado e não defende o interesse público.

Estas conclusões saíram do relatório final da auditoria do TC ao contrato feito entre o Governo, a Administração do Porto de Lisboa (APL) e a empresa Liscont, do grupo Mota-Engil, de acordo com a edição de hoje do “Sol”.


20090716

Uma conspiração para beneficiar Lisboa e prejudicar Portugal que felizmente falhou.

Como se depreende das explicações de Rui Rodrigues quanto ao que a RAVE tinha projectado para a Alta Velocidade e tráfego de mercadorias e do comentário de António Maria abaixo publicado, O objectivo das «máfias» que dominam o desenvolvimento territorial de Portugal, era centralizar no porto de Lisboa o trafego de mercadorias com ligaçao à Europa e baixos custos de operação. O resto de Portugal deve agradecer à Blogosfera e à crise económica, o fim deste tipo de drenagem de riqueza.

Terminal da Alcântara ao fundo
MP prepara investigação ao contrato de exploração do Terminal de Alcântara
Público -12.07.2009 - 09h13

O Ministério Público deverá lançar uma investigação à extensão do contrato de exploração do Terminal de Contentores de Alcântara, concedida à Liscont pelo Ministério das Obras Públicas de Mário Lino, por haver suspeitas de que o interesse do Estado tenha sido prejudicado, noticia hoje o “Correio da Manhã”.

Em causa está o Memorando de Entendimento que Mário Lino assinou a 28 de Abril de 2008, concedendo a extensão do contrato de exploração à Liscont por mais 27 anos. O negócio da Administração do Porto de Lisboa (APL) com a Liscont, firma do Grupo Mota-Engil – dirigida pelo socialista Jorge Coelho desde Maio de 2008 - terá sido feito sem concurso público e com base em projecções económicas duvidosas.

O relatório preliminar de uma auditoria do Tribunal de Contas, que deverá ser enviada para o Ministério Público, constata que o interesse do Estado não foi salvaguardado.

“É inadmissível que a APL, com a orientação do Governo, tenha feito este negócio sem concurso público”, comentou o deputado social-democrata Luís Rodrigues, ao “Correio da Manhã”. O deputado acredita que o contrato “é completamente ilegal”.

Mário Lino não comenta a investigação e Jorge Coelho remete para a Liscont. Esta assegura que o processo foi transparente.

Comentário de António Maria :

A TSF diz que o negócio está sob suspeita...

Sob suspeita?! Mas não é evidente desde o princípio?
Claro que empresas como a Mota-Engil, Teixeira Duarte, e outras da mesma laia, estão aflitas. Sem encomendas de Estado irão rapidamente ao fundo. Nunca aprenderam a nadar nos mares da concorrência (cujas virtudes tanto exaltam, quando lhes convém), e agora chapéu. Estão à deriva, como náufragos sem barcaça salva-vidas. As que o barco OE dispunha têm furos irreparáveis e começaram a meter água antes mesmo do naufrágio!

Resumindo, a Mota-Engil já sabe que o pilim cor-de-rosa acabou e que o cor-de-laranja será demasiado incerto para arriscar. Ou seja, o negócio não tem pernas do OE para andar, e da Mota-Engil, muito menos!

Nada melhor do que a ameaça dum inquérito para abortar o negócio, salvando a face de todos os malandros envolvidos!


20090714

Sondagem: Portugueses contra construção do aeroporto e TGV

Jornal de Negócios Online
O ‘chumbo’ aos projectos é unânime em todas as regiões do País. O Litoral Norte é quem dá a maior nega aos investimentos, com 67,9 por cento dos inquiridos a afirmarem--se contra a construção de um novo aeroporto para Lisboa. Curioso é que 63,3 por cento dos nortenhos sejam contra o TGV, uma vez que a região sairia beneficiada com esta infra-estrutura, estando previstas ligações entre o Porto e Lisboa e entre o Porto e Vigo, em Espanha.


20090707

TGV Lisboa-Madrid ao serviço da hegemonia castelhana na Ibéria. Os Migueis de Vasconcelos lisboetas obviamente que alinham

Jornal de Negócios Online
Com a drástica redução da "distância" para Madrid, prometida pela alta velocidade, a "Costa Oeste" da Europa pode afinal ser apenas la playa madrileña. E o aeroporto de Barajas, a menos de três horas, será também o nosso aeroporto. O que D. João de Castela não conseguiu no cerco de Lisboa ou em Aljubarrota, nem D. Filipe IV nas guerras da restauração, pode vir a ser conseguido pelo TGV. Refiro-me à conquista de Lisboa. E a terceira travessia do Tejo vai ser a passadeira que estendemos, para a entrada triunfal de nuestros hermanos em Lisboa.

Esta pacífica invasão, anunciada pelo TGV que virá de Madrid, traz-me à memória Eça de Queirós. Cônsul em Newcastle em 1878, o escritor pensou em escrever um romance - A Batalha do Caia. O argumento era simples: Portugal é invadido pela Espanha e humilhado na sua dignidade de nação secular. Com ele esperava Eça de Queirós exaltar a independência nacional e avivar a consciência colectiva para superar o "rebaixamento" sofrido. O romance nunca foi publicado, mas ficou um conto - A Catástrofe - a atestar a sua ideia.

Estou convicto de que o nosso Eça, que foi cônsul em Inglaterra e França, e foi um dos nossos grandes europeístas do século XIX, nunca terá passado por Madrid. Naquele tempo, a Europa começava nos Pirenéus. E a ligação de Portugal à Europa, já feita pela via férrea, não passava por Madrid. Passava, e ainda passa, por Salamanca e Valladolid, pelo caminho do Sud-Expresso até à fronteira de Irun… É também esse o caminho dos milhões de emigrantes portugueses que vivem e trabalham na Europa, e aos quais o TGV de Madrid de pouco ou nada servirá.

Enquanto país, Portugal tem que ter uma estratégia em relação ao futuro. E essa estratégia passa, em primeiro lugar, por uma definição clara da sua relação com a Espanha: ou União Ibérica, ou reforço da independência nacional. A construção do TGV de Madrid para Lisboa, de que hoje tanto se fala, não pode ser desligada dessa estratégia. Para o melhor e para o pior! E o debate sobre a sua construção não deve ser deixada apenas aos engenheiros que a aprovaram, ou aos economistas que agora a vêm reprovar.


20090702

Se não acertamos, não norteamos: Ainda bem que me enganei relativamente à base Ryanair no Porto

Anteriormente tinha escrito no Norteamos que não haveria base da Ryanair. Ainda bem que me enganei:
Ryanair faz base no aeroporto do Porto - A companhia de baixo custo Ryanair anunciou hoje em conferência de imprensa que o Porto irá acolher a sua 33ª base operacional. É a sua primeira base em Potugal. O aeroporto Sá Carneiro contará com dois aviões baseados e terá quatro rotas novas, aumentando para 16 o número de ligações. A Ryanair passará a voar a partir do Porto para Basileia (Suiça), Eindhoven (Holanda), St. Etienne e Tours (França) a partir de Setembro. Irá também duplicar o número de voos para Paris Beauvais (2 voos diários). A companhia prevê que o seu tráfego no Porto aumentará para 1,5 milhões de passageiros por ano, induzindo, diz a Ryanair "1.500 empregos locais bem remunerados". A Ryanair decidiu comemorar a sua nova base, oferecendo 1 milhão de lugares a 5 euros para viagens que sejam efectuadas em toda a sua rede em finais de Agosto, Setembro e Outubro.
Apesar de inegavelmente positivo, este eleitoralismo do PS vem demasiado tarde. As opiniões estão formadas. O mesmo se passa com a reactivação da linha de Leixões.

PS: Se tecnicamente possível, um grande e novo desafio para todo o Norte é convencer a Ryanair a criar a rota Bragança-ParisBeauvais em vez do segundo voo diário Porto-ParisBeauvais, aproveitando o «upgrade» do aerodromo. O milhão de nortenhos que vive em Paris poderia quase passar todos os fins-de-semana por ca... Ao cuidado do inovador MMS-Bragança.

20090624

Nos EUA, os investimentos em aeroportos estão a ser cancelados

As Passengers Disappear, Airports Scale Back Projects - NYTimes.com
At Oakland International Airport in California, for example, a $1 billion plan to build a third terminal was shelved last summer after ExpressJet withdrew from the market, Aloha Airlines went out of business and other carriers, especially Southwest Airlines, cut back on flights. Passenger traffic fell by 30 percent, creating a ripple effect at the airport’s restaurants and car rental operations, which also generate cash. Food and beverage revenue dropped by 25 percent; car rental revenue by 20 percent.
Instead of building a new terminal, Oakland is doing a $200 million facelift of an existing terminal. Fewer passengers, officials say, makes it easier for workers to do the rehabilitation.
“One has to look ahead 10 to 20 years,” said Steve Grossman, the Oakland aviation director. “But you have to be realistic about the short run. We could not afford to build the terminal and cover the carrying costs in the short run. We told that to the airlines and they thanked me. We’ve never seen anything like this decrease in traffic. Never.”




Leituras recomendadas