Mostrar mensagens com a etiqueta Conjuntura. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Conjuntura. Mostrar todas as mensagens

20090220

Os marxistas «say it better»: A consequência para os emigrantes do Norte

Rumores da Crise: O Protecionismo e seus conteúdos
«Os primeiros gritos em defesa do emprego e da produção nacional começam ecoar nos países europeus e nos EUA. É um indicador importante da incapacidade dos políticos e das camadas dirigentes reverterem a crise sistêmica com os mecanismos monetários ou keynesianos conhecidos. (...)
Nas crises do capitalismo, em particular essa pela sua dimensão global e pela dificuldade de se enxergar no horizonte saídas, onde se destrói sem piedade capitais e milhões de empregos, pondo em risco a sobrevivência de parte da população do planeta, traz à tona não só o medo, mas o que há de pior gerado no cotidiano barbarizado e recalcado em tempos “normais”. Os acenos dos governos ao protecionismo refletem a incapacidade de gerenciarem a crise, mas também as pressões daqueles que ao verem seus empregos ameaçados, buscam no outro o motivo de sua miséria. O conflito se estabelece não só com o outro que está fora do país, mas também com o outro de dentro, o imigrante. E o outro de dentro já não é só mais o imigrante dos continentes distantes: África, Ásia, América Latina, esses há muito saco de pancada dos partidos de direita de conotação racista e fascista. O outro de dentro é o próprio europeu do leste, mesmo aqueles dos países que fazem parte da União Européia.»

A Norte, nas crises, a solução passava pela Emigração. Penso que a tradição vai deixar de ser o que era. De certa forma, é positivo. A pressão social gerada pelo desemprego e subdesenvolvimento relativo (face a Lisboa) vai mais facilmente desaguar no campo de acção político. Ainda bem.


20090217

Soros «lê» Norteamos

Jornal de Negócios Online : O multimilionário George Soros defende que a Zona Euro deve confrontar-se com os problemas criados pela ausência de um ministério das Finanças comum. Ainda assim, George Soros não acredita que a região corra o risco de um "desmoronamento". "Não acredito que um desmoronamento [da Zona Euro] seja possível", disse George Soros numa entrevista concedida hoje à Bloomberg.

Há dias escrevia: Apesar da macroeconomia o forçar, Portugal não abandonará o Euro - É muito mais fácil Lisboa voltar a vender soberania do que abdicar da vida acima das possibiildades. A não ser que a saida do Euro seja em pacote dos PIGS, um cenário de gestão controlada da política económica nacional a partir de Bruxelas, é muito mais provável.

É bom que a gestão financeira de Portugal deixe de ficar nas mãos exclusivas de Lisboa e das «máfias» que circundam o Terreiro do Paço.


Explicação da Crise: Os «austriacos» «say it better»

O pecado original do pacote Obama - uma conversa com Antal Fekete
“A principal raiz das depressões não é o afundamento da procura, como sugeriu Keynes, mas a destruição de capital provocada pela deliberada supressão política das taxas de juro”, explica-nos Fekete, que é considerado um dos especialistas da teoria de formação e origem dos juros.

Pelo que o problema central não está na procura, no consumo, mas na “destruição de capital” ocorrida ciclicamente durante as «bolhas» e estoiros financeiros, sublinha.

Por outro lado, o mito das taxas de juro tendencialmente para zero como medicina curativa – usada, em diversas alturas, quer por Alan Greenspan como por Ben Bernanke, personagem que ainda está a presidir à Reserva Federal americana - deriva da ideia que os políticos e banqueiros centrais têm de que podem “gerir” a massa monetária a seu bel-prazer sem que haja um “sustentáculo” com real valor.

Fekete recorda que “os japoneses acreditaram nos conselhos dos doutores monetários americanos” quando se viram atirados para a crise dos anos 1990 e sabe-se os resultados (negativos) dessa experiência até hoje.»


Este assunto passa a milhas da realidade económica e polítca do Norte e de Portugal. Porém, qualquer solução ou estratégia para o futuro passa sempre por um correcto diagnóstico.


Reblog this post [with Zemanta]

20090216

A pior crise desde que o FMI esteve em Portugal

Jornal de Negócios Online

Já tinha escrito aqui no Norteamos: O FMI já cá está.


Crise e falências: Despedimento colectivo na maior têxtil portuguesa (Famalicão)

Jornal de Negócios Online

A crise no sector automóvel está a provocar cortes na força laboral da maior têxtil portuguesa. A Coindu, que fabrica assentos e acessórios (em tecido e couro natural) para marcas de automóveis como a Volvo, Audi, Renault, Peugeot e Saab, vai avançar com um processo de despedimento colectivo.


20090213

Banca europeia falida ?

Este artigo do Telegraph tem uma particularidade. Começou por se chamar
European banks may need £16.3 trillion bail-out, EC dcoument warns e depois foi corrigido para «European bank bail-out could push EU into crisis».




Explicação da Crise: Marx «say it better»

Bloco de Esquerda Vila Real: Karl Marx, in Das Kapital, 1867

"Os donos do capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar bens caros, casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais, até que se torne insuportável. O débito não pago levará os bancos à falência, que terão que ser nacionalizados pelo Estado"


Reblog this post [with Zemanta]

20090212

Peak Oil strikes again


Enjoy low oil prices while you can: guru

Henry Groppe, founder of Houston-based Groppe, Long & Littell, is 83 years old, a vegetarian and has been a forecaster in the oil and gas business since 1955. And he is not afraid to go against the conventional wisdom. One year back he predicted the oil price would collapse in the second half of the year -- and not reach the much talked-about price of US$200 a barrel.
Now Groppe, a special advisor to the Toronto-based Middlefield group of companies, has done his analysis and concluded that between now and year end the price of oil will double. If that forecast pans out, oil will hit US$80 a barrel, or more than double what others are predicting. His advice to consumers: Enjoy the current low gas prices, because they won't last for much longer.

A minha opinião é a mesma: Quer pela via do controlo da oferta por partes dos paises produtores, quer pela via dos riscos de inflacção a 2 dígitos, depois do fim do actual ciclo deflaccionista, o petroleo voltará a subir. Aliás, como o ouro que hoje está a 740€ a onça.

20090210

Portos do Norte ganham carga, os do Sul não escapam à crise

Jornal de Negócios Online
Comecemos pelas excepções: o porto de Leixões atingiu no ano passado "um novo valor histórico", como salienta a sua administração, tendo encerrado 2008 com uma movimentação de 15,635 milhões de toneladas de cargas, o que traduz um crescimento de 4,6% (ou seja, quase 700 mil toneladas) face à registada no ano anterior.

20090207

Crise e falências: Organtex, Matosinhos

Jornal de Negócios Online - Vestiu selecções mundiais, chegou a facturar 100 milhões e está agora insolvente.

20090205

Economia lisboeta em colapso 2

Jornal de Negócios Online - O arrastão

A crónica de PSG revela mais detalhes das dificuldades em série do BCP, CGD, TD, Joe Berardo, Teixeira Duarte, Filipe de Bottom, João Pereira Coutinho, João Rendeiro.
De fora de Lisboa, apenas Manuel Fino, da Soares da Costa.
A solução, vender os aneis com avlor (BCP ao BBVA)

Economia lisboeta em colapso

Jornal de Negócios Online - Oito empresas da bolsa estão quase sem capitais
Teixeira Durate (Construção), Papelaria Fernandes (Distribuição), Compta (Serviços), Lisgráfica (Serviços) são 4 exemplos de empresas de Lisboa dos sectores de bens e serviços não transaccionáveis que estão à beira da falência. Uma outra é a VistaAlegre, gerida a partir de Lisboa.
Penso que quem vai sofrer mais com a presente crise é quem vive acima das possibilidades.

20090202

Apesar da macroeconomia o forçar, Portugal não abandonará o Euro

portugal contemporâneo: União política

Ricardo Arroja especula sobre a saída de Portugal do Euro. Há uma razão que me leva a não acreditar neste cenário. É que quem seria beneficiado seriam os sectores produtores de bens e serviços transaccionáveis, o Norte, Centro, Algarve e Madeira e prejudicados as regiões geradoras de importações onde se situam as sedes de multinacionais, concretamente, Lisboa. Ora seriam os agentes económicos residentes nas primeirias que iriam enriquecer e os da capital emobobrecer. Porém, o poder político e mediático é completamente inverso. Lisboa põe e dispõe. Abandonar o Euro seria para eles um tiro no pé. Os agentes económicos extra-Lisboa são milhares de PMEs demasiadamente fragmentadas para pensarem em conjunto, quanto mais defenderem uma política enconómica (saída do Euro) que as beneficie.
É muito mais fácil Lisboa voltar a vender soberania do que abdicar da vida acima das possibiildades.
A não ser que a saida do Euro seja em pacote dos PIGS, um cenário de gestão controlada da política económica nacional a partir de Bruxelas, é muito mais provável.
Leituras recomendadas