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20090221

Marx e Hayek revolucionarão a Economia

Balanced Scorecard: The tipping point: «Muitos falam em copiar a receita sueca e em nacionalizar os bancos... só que a seguir os suecos desvalorizaram fortemente a moeda e iniciaram uma recuperação baseada nas exportações. Mas agora, quem é que vai exportar e para onde? Os americanos, os japoneses, os chineses, os europeus, ... estão todos a contar com o ovo no sim senhor do vizinho.»
Este comentário de CCZ encerra um grande verdade: A ciência Económica foi manipulada pelo «status quo» dos  últimos 50 ou 100 anos no sentido de esconder verdades inconvenientes, ao ponto de ninguem saber o que fazer.
Na minha opinião, o diagnóstico dos problemas do capitalismo (e não necessariamente as socuções) feito pelos economistas marxistas e austriacos irão revolucionar a disciplina no presente século.


20090220

Os marxistas «say it better»: A consequência para os emigrantes do Norte

Rumores da Crise: O Protecionismo e seus conteúdos
«Os primeiros gritos em defesa do emprego e da produção nacional começam ecoar nos países europeus e nos EUA. É um indicador importante da incapacidade dos políticos e das camadas dirigentes reverterem a crise sistêmica com os mecanismos monetários ou keynesianos conhecidos. (...)
Nas crises do capitalismo, em particular essa pela sua dimensão global e pela dificuldade de se enxergar no horizonte saídas, onde se destrói sem piedade capitais e milhões de empregos, pondo em risco a sobrevivência de parte da população do planeta, traz à tona não só o medo, mas o que há de pior gerado no cotidiano barbarizado e recalcado em tempos “normais”. Os acenos dos governos ao protecionismo refletem a incapacidade de gerenciarem a crise, mas também as pressões daqueles que ao verem seus empregos ameaçados, buscam no outro o motivo de sua miséria. O conflito se estabelece não só com o outro que está fora do país, mas também com o outro de dentro, o imigrante. E o outro de dentro já não é só mais o imigrante dos continentes distantes: África, Ásia, América Latina, esses há muito saco de pancada dos partidos de direita de conotação racista e fascista. O outro de dentro é o próprio europeu do leste, mesmo aqueles dos países que fazem parte da União Européia.»

A Norte, nas crises, a solução passava pela Emigração. Penso que a tradição vai deixar de ser o que era. De certa forma, é positivo. A pressão social gerada pelo desemprego e subdesenvolvimento relativo (face a Lisboa) vai mais facilmente desaguar no campo de acção político. Ainda bem.


20090217

Soros «lê» Norteamos

Jornal de Negócios Online : O multimilionário George Soros defende que a Zona Euro deve confrontar-se com os problemas criados pela ausência de um ministério das Finanças comum. Ainda assim, George Soros não acredita que a região corra o risco de um "desmoronamento". "Não acredito que um desmoronamento [da Zona Euro] seja possível", disse George Soros numa entrevista concedida hoje à Bloomberg.

Há dias escrevia: Apesar da macroeconomia o forçar, Portugal não abandonará o Euro - É muito mais fácil Lisboa voltar a vender soberania do que abdicar da vida acima das possibiildades. A não ser que a saida do Euro seja em pacote dos PIGS, um cenário de gestão controlada da política económica nacional a partir de Bruxelas, é muito mais provável.

É bom que a gestão financeira de Portugal deixe de ficar nas mãos exclusivas de Lisboa e das «máfias» que circundam o Terreiro do Paço.


Explicação da Crise: Os «austriacos» «say it better»

O pecado original do pacote Obama - uma conversa com Antal Fekete
“A principal raiz das depressões não é o afundamento da procura, como sugeriu Keynes, mas a destruição de capital provocada pela deliberada supressão política das taxas de juro”, explica-nos Fekete, que é considerado um dos especialistas da teoria de formação e origem dos juros.

Pelo que o problema central não está na procura, no consumo, mas na “destruição de capital” ocorrida ciclicamente durante as «bolhas» e estoiros financeiros, sublinha.

Por outro lado, o mito das taxas de juro tendencialmente para zero como medicina curativa – usada, em diversas alturas, quer por Alan Greenspan como por Ben Bernanke, personagem que ainda está a presidir à Reserva Federal americana - deriva da ideia que os políticos e banqueiros centrais têm de que podem “gerir” a massa monetária a seu bel-prazer sem que haja um “sustentáculo” com real valor.

Fekete recorda que “os japoneses acreditaram nos conselhos dos doutores monetários americanos” quando se viram atirados para a crise dos anos 1990 e sabe-se os resultados (negativos) dessa experiência até hoje.»


Este assunto passa a milhas da realidade económica e polítca do Norte e de Portugal. Porém, qualquer solução ou estratégia para o futuro passa sempre por um correcto diagnóstico.


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20090216

A pior crise desde que o FMI esteve em Portugal

Jornal de Negócios Online

Já tinha escrito aqui no Norteamos: O FMI já cá está.


Crise e falências: Despedimento colectivo na maior têxtil portuguesa (Famalicão)

Jornal de Negócios Online

A crise no sector automóvel está a provocar cortes na força laboral da maior têxtil portuguesa. A Coindu, que fabrica assentos e acessórios (em tecido e couro natural) para marcas de automóveis como a Volvo, Audi, Renault, Peugeot e Saab, vai avançar com um processo de despedimento colectivo.


20090213

Porque é que não haverá solução para a Qimonda

INTC Japanese co Advantest posts US$118 mln net loss for Dec

No negócio da Qimonda são necessário equipamentos de teste das memórias à saída da linha de montagem. O fornecedor da Qimonda é a Advantest, o maior a nível mundial no ramo.

Advantest, pura e simplesmente encerrou a actividade que tinha em Vila do Conde. Já não dará manutenção às máquinas que cá tem. É porque sabe que não há solução para a Qimonda.

Francisco van Zeller diz o mesmo: «o que vai é acontecer à Qimonda é que aparecerá alguém para ficar com a patente dos semicondutores, "valiosíssima", outro contrata os engenheiros e um terceiro "leva cinco máquinas e fica tudo desfeito". O líder da CIP [que à data desta entrevista desconhecia o interesse eventual de um alemão na empresa] diz que a Qimonda só veio para Portugal por causa da mão-de-obra ser barata e avisa que agora "não tem nenhuma viabilidade".»

Um comentário interessante: «A Qimonda em Portugal está para a electrónica como as industrias texteis que produzem para as grandes marcas. Limita-se a empacotar chips desenvolvidos e produzidos noutros locais. É este o nosso GRANDE sucesso nas exportações de alta tecnologia...»

Banca europeia falida ?

Este artigo do Telegraph tem uma particularidade. Começou por se chamar
European banks may need £16.3 trillion bail-out, EC dcoument warns e depois foi corrigido para «European bank bail-out could push EU into crisis».




Explicação da Crise: Marx «say it better»

Bloco de Esquerda Vila Real: Karl Marx, in Das Kapital, 1867

"Os donos do capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar bens caros, casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais, até que se torne insuportável. O débito não pago levará os bancos à falência, que terão que ser nacionalizados pelo Estado"


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20090212

Peak Oil strikes again


Enjoy low oil prices while you can: guru

Henry Groppe, founder of Houston-based Groppe, Long & Littell, is 83 years old, a vegetarian and has been a forecaster in the oil and gas business since 1955. And he is not afraid to go against the conventional wisdom. One year back he predicted the oil price would collapse in the second half of the year -- and not reach the much talked-about price of US$200 a barrel.
Now Groppe, a special advisor to the Toronto-based Middlefield group of companies, has done his analysis and concluded that between now and year end the price of oil will double. If that forecast pans out, oil will hit US$80 a barrel, or more than double what others are predicting. His advice to consumers: Enjoy the current low gas prices, because they won't last for much longer.

A minha opinião é a mesma: Quer pela via do controlo da oferta por partes dos paises produtores, quer pela via dos riscos de inflacção a 2 dígitos, depois do fim do actual ciclo deflaccionista, o petroleo voltará a subir. Aliás, como o ouro que hoje está a 740€ a onça.

20090211

Crise em construtora lisboeta dita adiamento da plataforma logística Maia/Trofa

Plataforma Logística Maia/Trofa adiada
A construção da Plataforma Logística Maia/Trofa, uma das duas plataformas urbanas integradas na rede nacional lançada pelo Governo em Maio de 2006, foi adiada por falta de capacidade do promotor, a construtora Somague.
Entretanto Ana Paula Vitorino já disse à Lusa que «o executivo "não quer" que a Área Metropolitana do Porto "fique atrasada" em termos logísticos, a governante afirmou que foi decidido acelerar a plataforma de Leixões».


Ruptura à vista na dona da Continental cria "ansiedade" na Mabor em Famalicão

Jornal de Negócios Online
O clima de incerteza paira agora sobre a quinta maior exportadora portuguesa. Como se já não bastassem os reflexos da crise mundial que afecta sobretudo o sector automóvel, a produtora de pneus Continental Mabor, de Famalicão, teme ser afectada pelos estilhaços de uma provável insolvência da família alemã Schaeffler, dona de 90% do grupo Continental.


Nas crise, o «back to basics» costuma resultar: Norte de Portugal no seu melhor.

Balanced Scorecard: O alfaiate industrial

CCZ, desenvolve um artigo do fim de semana do Expresso. Concretamente o «upgrade», a migração de sector da quase falida Maconde. E esta estratégia foi implementada não por super-gestores, que de vestuário nada percebiam, mas sim por prata da casa com experiência no ramo. Parece que está a dar frutos. Norte de Portugal no seu melhor.

Pior que os anos 30: Confiem, portanto, em Socrates e verão as consequências

'This is the worst recession for over 100 years' - UK Politics, UK - The Independent
Britain is facing its worst financial crisis for more than a century, surpassing even the Great Depression of the 1930s, one of Gordon Brown's most senior ministers and confidants has admitted.


20090209

Quimonda: Os marxistas «say it better»

Nunca desistir! - Luta Popular na região especial do Porto
«A Qimonda de Vila do Conde tem apenas um cliente que é também o seu único fornecedor porque o governo aceitou como bom, aliás, mais do que como bom, como o supra-sumo da modernização do “aparelho produtivo nacional” merecedor de todos os apoios, o facto de uma multinacional cá colocar uma peça intermédia da sua cadeia produtiva. Depois fala-nos que é a maior exportadora mas esquece-se de dizer que é também a maior importadora e que nada pode ser exportado sem que quem comanda a cadeia de produção o queira. Assim, num instante, a “modernização” e a “base tecnológica” das exportações pôde esfumar-se. O que faz igualmente esfumarem-se as centenas de milhões de euros, em terrenos, em isenções fiscais e em subsídios a fundo perdido, atribuídos, pelo estado nas suas componentes central e local, às sucessivas empresas que assumiram a fábrica (Siemens, Infineon e Qimonda). Na realidade o estado burguês, por intermédio dos sucessivos governos, a única coisa que fez foi entrar no leilão internacional da força de trabalho promovido pelas multinacionais, oferecendo a mão-de-obra nacional pelo menor preço, no caso menos que zero (a soma dos montantes totais dos benefícios oferecidos são maiores que a soma de todos os salários pagos até agora).»

Já o tinha referido: Ajudas públicas tem que passar pelo crivo de um governo regional, que efectivamente conheça o tecido económico e onde 1€ de impostos seja efectivamente reprodutivo.

20090207

Crise e falências: Organtex, Matosinhos

Jornal de Negócios Online - Vestiu selecções mundiais, chegou a facturar 100 milhões e está agora insolvente.

20090205

Economia lisboeta em colapso 2

Jornal de Negócios Online - O arrastão

A crónica de PSG revela mais detalhes das dificuldades em série do BCP, CGD, TD, Joe Berardo, Teixeira Duarte, Filipe de Bottom, João Pereira Coutinho, João Rendeiro.
De fora de Lisboa, apenas Manuel Fino, da Soares da Costa.
A solução, vender os aneis com avlor (BCP ao BBVA)
Leituras recomendadas