20090119

TGV: É preciso precisar os termos

De uma lado há o discurso estafado do «TGV». Do outro há um programa de modernização da rede ferroviária e respectiva mudança de bitola. Portugal precisa de investimentos nesta 2ª alternativa.

4 comentários:

Rui Rocha disse...

Mas para quê a mudança de bitola sem comboio de alta velocidade?

Jose Silva disse...

1. O material circulante de bitola europeia é mais barato no custo e manutenção do que o material de bitola ibérica;

2. Está em curso um processo de liberalização da concorrência de operadores ferroviários europeus, de forma a CP possa operar em Espanha e a REnfe em Portugal, p.e.

Rui Rocha disse...

mas isso então iriar exigir uma renovação completa do nosso material circulante.

O exemplo que escolheu não foi o mais feliz, a bitola em Espanha é a mesma que a nossa.

Os espanhois tem realmente algumas linhas para a alta velocidade em bitola europeia, mas tem também os "cambiadores de ancho" que permitem aos comboios, dotados para isso, andar em qualquer bitola.

De qualquer forma admito que a mudança de bitola é um investimento interessante, porém, na minha opinião, não prioritário para a proxima decada...

António Alves disse...

muito pelo contrário. a mudança de bitola é mesmo a prioridade número um. a espanha prevê em 2020 ter mudado completamente a bitola em todas as grandes vias. nós, se não o fizermos, ficaremos aqui isolados no canto da europa. os cambiadores de eixo serão sempre uma solução temporária que se aplica apenas ao materiaal automotor de passageiros. imaginem o que é equipar uma frota de milhares de vagões de mercadorias com eixos telescópicos. ficaria um balúrdio em manutenção e seria muito impraticável deviddo à rudeza deste material que ficaria sujeito a uma manutenção demasiado fina e cara o que o tornaria nada competitivo no mercado do transporte de mercadorias.

Leituras recomendadas