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Porto - A Avenida da Ponte depois da recente renovação arquitectónica. Alguma árvore? Não. A escola (lóbi) de arquitectura tripeira não gosta do verde. Seguem à risca a máxima minimalista de Giorgio Armani; "Less is more"! Esta é também uma das causas da derrota portuense. Falta de consciência histórica e falta de respeito pelo património da cidade. Uma sociedade civil domesticada e sem voz, permite que os jogos de legitimação autárquica tenham sempre como âncora, um projecto de obras públicas e um arquitecto famoso que legitime os candidatos a tiranetes.
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Porto - Avenida dos Aliados, placa central. Alguma árvore? Não, o arquitecto Siza "vaca sagrada" Vieira prefere a conjugação harmónica de granito com granito. Cinza com Si(n)za! Um grande autor tem períodos de grande inspiração que geralmente alternam com fases menos boas em que a "marca de autor" passa a ser a base de um exercício estilístico. No caso de Si(n)za Vieira, os períodos bons são exclusivos de obras feitas em cidades que não a do Porto.
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Eiras para malhar o milho. Eís no que foram transformadas as praças do Porto. Temos que agradecer à escola de arquitectura do cinzentismo! Quando somos atingidos pela canícula, estas praças tornam-se nos locais preferidos pelos portuenses para apanharem um "bronze"!Felizmente, os arquitectos tiveram a genial ideia de retirarem essas coisas desagradáveis para um bronzeado uniforme - a sombra das árvores!
2 comentários:
Efectivamente um pouco inóspito.
Apesar de tudo, foi debatido como alguma exaustão em blogues locais como a Baixa do Porto e Dias com Árvores.
Suspeita-se que houve comissões dos fornecedores das placas de granito...
Granito chinês!!!
J.
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