Segundo um estudo da ONU, em 2015 a Região da Grande Lisboa vai comportar 45,3% do total da população do país, tornando-se na terceira maior capital metropolitana da União Europeia, logo a seguir a Londres e Paris.
Apesar da tónica colocada no desenvolvimento do interior, o certo é que o tempo passa e as soluções teimam em aparecer. A definição estratégica do Modelo de "Pólos de Competitividade" para o país torna-se mais do que nunca decisiva e compete ao Estado o Papel central de dinamização dum Programa Estratégico para uma maior coesão social e territorial do país.
Numa Europa das Cidades e Regiões, onde a aposta na inovação e conhecimento se configura como a grande plataforma de aumento da competitividade à escala global, os números sobre a coesão territorial e social traduzem uma evolução completamente distinta do paradigma desejado.
A excessiva concentração de activos empresariais e de talentos nas grandes metrópoles, como é o caso da Grande Lisboa, uma aterradora desertificação das zonas mais interiores, na maioria dos casos divergentes nos indicadores acumulados de capital social básico, suscitam muitas questões quanto à verdadeira dimensão estruturante de muitas das apostas feitas em matéria de investimentos destinados a corrigir esta "dualidade" de desenvolvimento do país ao longo dos últimos anos.
Por Francisco Jaime Quesado
2 comentários:
Lisboa ja é uma pessima cidade para se viver.
quando tiver 45% da populaçao entao ainda pior.
mais caótica, mais insegurança, etc..
espero não abandonar o meu norte para ir pa mouraria africanizada caótica
Com estes sucessivos (des)Governos, não há outra alternativa.
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