Júlio, parabéns ! Excelente artigo
A questão da Imigração, Emigração e migração interna é mais um indicador da dupla ética das elites de Lisboa.
Para a Imigração existem programas de TV pública, preocupação ainda ontem à noite do MRSousa e altos comissariados.
Para a Emigração, além dos 4 milhões de Portugueses que estão fora de Portugal serem maioritariamente do Norte e Centro de Portugal, apenas recebem atenção no 10 de Junho. São encarados como Portugueses de 2ª pela capital. Por sua vez a Norte a Emigração cresce: «Setenta mil desempregados vão para Espanha fazer o que é preciso para a sobrevivência mais rudimentar», «Desemprego empurra 75 mil para Espanha» dos quais 20 mil foram do Norte para a Galiza, etc
Quanto à Migração Interna, há sempre um discurso de apelo à mobilidade, mas são raros os professores da residentes em Lisboa que tem que trabalhar fora da sua região. Pelo contrário, só conheço professores do Norte do ensino obrigatório e secundário destacados para Lisboa. Depois há o caderno de emprego do Expresso onde residem as ofertas de emprego qualificado, em que o destino é invariavelmente um único.
Estas constatações são mais um indicador para a necessidade de maior democracia no desenvolvimento territorial de Portugal.
PS1: Não sou xenofobo. Nada tenho contra os imigrantes nem imagino um país sem emigrantes. O que não aceito é dupla ética dentro do mesmo Estado !
PS2: O seu artigo sobre Montesinho também é benvindo ao Norteamos !
3 comentários:
o fantasma do nazismo e racismo é tanto que nem se pode falar nestes temas
e quando se fala convem sempre chamar a atençao que nao somos nazis nem racistas..
Caro anónimo,
Penso que fui claro e sem qualquer dupla interpretação. Viva a Democracia !
O fantasma existe, mas neste caso, o problema está centrado na dupla moral que as elites políticas da capital pregam como dogma!
J.
nota: O artigo de Montesinho será publicado no Norteamos.
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