Num momento em que tanto se fala acerca dos aeroportos nacionais, a Câmara Municipal de Bragança está apostada em colocar aquela cidade no mapa aeroportuário português, constituindo-se como alternativa ao aeroporto do Porto e destino de voos turísticos de baixo custo. A instalação de uma empresa de Braga, a Aeronorte, com oficinas de reparação de aeronaves, e a aquisição de um sistema de apoio à navegação aérea (investimento de 1,3 milhões de euros) representam uma conjugação de investimentos públicos e privados capazes de tornar o Aeródromo de Bragança apetecível para as operadoras aéreas.
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Segundo o Presidente da Câmara de Bragança, citado pelo Primeiro de Janeiro, aquele aeródromo é, no conjunto da rede dos 24 aeródromos do país, o que reúne melhores condições, quer em termos de comprimento quer em termos de qualidade da pista.
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Este projecto despertou interesse nos promotores do FunZone Villages, um grande investimento projectado para o Nordeste Transmontano que prevê a construção de um empreendimento turístico com aldeamento de luxo de 200 moradias e 2.000 camas, 9 restaurantes, parques aquáticos, barragem privada, estação de tratamento de esgotos, centro médico, pista artificial de esqui e uma praia privada onde será possível praticar surf. O equipamento estará também totalmente vocacionado para receber pessoas com deficiência [via Jornal de Notícias e Público].
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A aposta em equipamentos capazes de potenciar o investimento privado é um exemplo a ser seguido pelas autarquias do país que tantas vezes concentram a sua actividade na criação de serviços desnecessários a custos exorbitantes que não são mais que um pretexto para a criação de empregos clientelares.
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Aqui no Norteamos andamos em sintonia. À mesma hora que se diagnosticavam os problemas, elencavam-se soluções.
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4 comentários:
Esses investimentos vão potenciar a que a região não seja totalmente esquecida e "reanime" após anos de esquecimento... Mesmo assim é necessário conciliar medidas que potenciem o desenvolvimento da região de TMAD...
É essencial acrescentar-lhe a autoestrada Amarante-Bragança.
Caríssimos,
Li sobre o empreendimento em causa. Alguém (com os pés assentes no chão!) tem alguma ideia dos custos de perservação, viabilidade e rentabilidade de um empreendimento desses?
Onde há gente? Onde há fluxo regular de clientes? Quem mantém a estrutura 365 por ano?
Ctos,
João Moreira
Pelo que li, não há propriamente uma alteração da infraestrutura. O investimento é um sistema de apoio à navegação aérea, que não necessitará de grande manutenção. Parece-me que não há custos adicionais, apenas um investimento.
Não vejo qual o problema de viabilidade da operação.
E esta tem externalidades positivas para a região.
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