20070714

Da serra da Estrela aos Pirenéus

<<O presidente da Xunta galega, Perez Touriño, é que não dorme em serviço e continua empenhado em não abdicar da sede do agrupamento, como ainda o fez no passado fim-de-semana, no âmbito de um seminário realizado em Baiona. Porque sabe, entre outras vantagens, que a sede do secretariado técnico da União Europeia pode propiciar, para além de 2013, através do institucionalizado agrupamento de cooperação territorial transfronteiriça, dotado de personalidade jurídica própria, o aprofundamento (sempre tentado mas nunca alcançado) das relações com o Norte português.

Sócrates anda vagamente preocupado com isto? Ele ou a sua "entourage" querem mesmo "desincentivar iniciativas que possam dar alento a qualquer afã autonómico em torno do Porto"? Pois que ande, mesmo que a notícia do "El Pais" não seja absolutamente rigorosa, desde que isso não nos distraia e desvie da opção estratégica fundamental dos tempos modernos ignorar Lisboa enquanto símbolo de um poder asfixiante e centrípeto, estabelecendo o relacionamento primordial do Norte com o resto do mundo. Directamente e, sempre que possível, sem intermediários.>>



Ainda sobre o "sebastianisno galego", do qual sou adepto - registe-se - :-), recomendo a leitura deste artigo do Luís Costa no JN.

3 comentários:

Espectadora Atenta disse...

Caro António Alves

Ambos somos adeptos! Bem haja! Obrigada pela companhia...Já me estava a sentir muito só nesta causa!

Jose Silva disse...

Não é galego. É galaico.

Anónimo disse...

lendo o artigo do jn vejo que Lisboa esta preocupada que a sua colonia do norte fique mais autonoma e possa recuperar a sua consciencia de identidade.

frases mais interessantes:

"Dito desta forma, porque Badajoz é meia-irmã do Alentejo e Vigo e a Galiza são prolongamentos naturais do Norte português,"

"Porque o Governo de Lisboa terá exercido pressões nesse sentido junto do seu congénere de Madrid, receoso das relações e afinidades entre as duas regiões do Noroeste peninsular, para "desincentivar iniciativas que possam dar alento a qualquer afã autonómico em torno do Porto"."

Dá pena ver o estado do norte, anda ao sabor do que os outros (Lisboa) querem. Quem nos viu e quem nos vê. Não passamos de uma mera coloniazeca.

Eu sou mesmo adepto da independencia do Norte.
Não sou como os Galaicos que querem reunificação da naçao ancestral Galécia. Por mim acho que a independencia do Norte chega e sobra. Galiza independente e norte de Portugal (até ao Mondego) independentes mas não reunificados, é o que desejo.

Ass. Nelson

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