Declarações de João Ribeiro da Fonseca ao Diário Económico. A ler na edição de hoje em papel. Resumo disponível aqui e aqui.
A realçar da entrevista:
- Que o ministro Mário Lino apenas o consultou na véspera da apresentação do aeroporto da OTA. "Eram 19 horas quando me recebeu. Não houve tempo para nada."
- Que nunca foi avaliada a optimização da Portela (que permitiria entre 20 a 25 milhões de passageiros), e as obras que lá se fazem são "remendos e mais remendos". "Não há planeamento".
- Que "Figo Maduro é um espaço a aproveitar", e que deveria apstar na "construção modular de um aeroporto no Montijo".
- Que "o assunto é grave e tem provocado um forte movimento de manipulação da opinião pública para defender a inevitabilidade da OTA", e que "para chegarmos à conclusão que a Portela vai esgotar-se nos próximos anos, seria preciso demonstrá-lo (…) com um estudo sobre a Portela".
- Que "mais tarde se fosse preciso um aeroporto maior, o que levaria muitos anos, Alcochete seria o terreno ideal. Para isso bastaria reservar o espaço para esse efeito."
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2 comentários:
Este é mais um exemplo acabado da decantada guerra norte-sul, que nunca existiu, e que alguns, "deste lado", persistem em alimentar. O q ue há é um evidente aproveitamento nepótico da governação, que por razões logísticas se sedia em Lisboa. Mas os personagens são de todo o lado. Então beirões são às mãos cheias...
Vamos continuar a alimentar o sofisma?
Guerra norte sul porquê? Importa-se de explicar?
- João Ribeira da Fonseca é de Lisboa
- Eu não sou de Lisboa, mas o novo aeroporto vai ser patrocinado pelo Estado Central, que é pago pelos meus impostos. Vai-me dizer que não posso opinar sobre o que o Estado Central faz com o meu dinheiro, se o fizer em Lisboa?
Tenha paciência, mas guerra norte sul é achar que só lisboa se pode pronunciar sobre os investimentos nacionais.
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