Seis empresas e serviços municipais de transportes acabam de exigir ao Governo a atribuição de indemnizações compensatórias à semelhança do que acontece com a Carris e a Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) que este ano têm subsídios à exploração de cerca de 65 milhões de euros.A reivindicação é feita à secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, de quem esperam desde o Verão de 2005 uma resposta para a criação de uma linha de apoio para a renovação da frota. Os responsáveis pelos transportes municipais de Aveiro, Barreiro, Braga, Bragança, Coimbra e Portalegre querem uma audiência até ao final do mês, a fim de serem encarados os problemas das empresas, "sob pena de atingirmos num futuro próximo uma situação de ruptura", escrevem na carta enviada ao Governo. Os administradores consideram que a atribuição das indemnizações compensatórias - que nunca tiveram - deve ser feita de forma proporcional à dimensão do serviço prestado e querem ainda que a Secretaria de Estado dos Transportes "faça um ponto da situação relativamente à atribuição da verba anualmente inscrita em PIDDAC (Plano de investimentos da Administração Central) para a melhoria da qualidade e segurança dos sistemas e serviços de transportes públicos, da responsabilidade da Direcção-Geral dos Transportes Terrestres e Fluviais.A necessidade de a frota das seis empresas/serviços municipais de transportes é defendida pelos seus responsáveis "de modo a atingir uma idade média de oito anos em 2009", promovendo a aproximação em termos de idade média às frotas dos operadores de Lisboa e Porto.Na missiva salientam que "o transporte público deve ser, numa sociedade desenvolvida, o principal rosto das políticas de mobilidade, pois representa um instrumento de coesão social importantíssimo, uma ferramenta em prol, dos cidadãos, que deve ser promovida sem reservas".
in JN
Lisboa e Porto não podem ser privilegiados como têm sido até agora. Os transportes públicos nas grandes cidades são necessários, diria mais imprescíndiveis.
2 comentários:
Nota: O texto tem algumas repetições, é preciso fazer uma revisão...
O que era verdadeiramente necessário era contratualizar o (preço do)serviço público com todas as empresas. As indemnizações compensatórias são atribuidas de acordo com a disponibilidade do orçamento de estado, e do défice das empresas de transportes.
Deveriam ser atribuidas de acordo com o serviço prestado, incentivando assim a boa gestão. Ou melhor, permitindo assim a boa gestão e a existência de serviço público. Como é que alguém gere uma empresa que é obrigada a suportar rotas com prejuízo, se não sabe em quanto vai ser ressarcida? Não há gestão possível...
Efectivamente um exemplo de tratamento excepcional ao Porto face às restantes cidades a Norte, que tem que ser revisto.
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