20070604

Programa de Salvação Regional

"A regionalização não pode esperar, precisa de um horizonte temporal claro", disse o socialista. ". É preciso marcar uma data. Longínqua, mas uma data", reforçou a sua camarada de partido, para quem não deve perder-se tempo com o debate sobre o número de regiões. "São cinco".

Carlos Lage - Presidente da CCDRN; Elisa Ferreira - Eurodeputada

"O primeiro passo é mesmo mudar o centro", sugere Paulo Azevedo, presidente executivo do Grupo Sonae, para quem "há um problema de centralismo absurdo em Portugal, ao ponto de ser difícil equacionar, para quem está no poder, não centralizar tudo em Lisboa". Comprometer é outra palavra-chave usada pelo empresário. Uma vez que o centralismo é tão grande, "que seja minimamente iluminado", defendeu, indo de encontro às palavras de Elisa Ferreira. E que se consiga "responsabilizar o centro por tudo o que não foi feito", além de "exigir do Governo compromissos para a região". Se esta seria uma solução imediata, a prazo defende regiões administrativas. "Uma boa regionalização faz certamente sentido e é mais do que evidente que é um factor de desenvolvimento. O centralismo é causa de subdesenvolvimento", destaca.


Paulo de Azevedo - Presidente da Sonae, SGPS

Ler mais, no Jornal de Notícias, ou na Agência Financeira

1 comentário:

Espectadora Atenta disse...

Caro Pedro

Já tinha lido esta notícia e parece-me pertinente acresecentar o seguinte:Três projectos no QREN
Silva Peneda recorreu novamente aos números para constatar que a região vai ter, até 2013, apenas três projectos considerados estruturantes inscritos no Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) o IP4, entre Vila Real-Quintanilha; o IC35, entre Penafiel-Entre-os -Rios; e a plataforma logística de Leixões.
Mas os 22 mil milhões de euros comunitários "não são a solução para os problemas, mas um facilitador"! Estes são os ultimos fundos comunitários que o Pais vai receber e o Norte sai prejudicado...É necessário perceber que o facilistimo foi o que gerou esta inércia e não solucionou os problemas estruturais da Região. A questão passa por não termos tido um líder forte que reivindicasse para o Norte aquilo que é legitimo para o crescimento e desenvolvimento da Região... Não sei se será com regionalização que esse lider irá surgir...

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