A cada visita que faço ao Douro e regresso por Trás os Montes, o pensamento é sempre o mesmo: isto é lindissimo, mas é só para dar umas voltas.
Na base disto tudo estão os acessos
a-) A ip4 não serve a ninguém, já há muitos anos que Bragança e Porto deveriam estar ligadas pela A4.
b-) 6 euros de portagem entre Vila Pouca de Aguiar e Vila Nova de Famalicão. Porque é que Cabeceiras de Basto, Ribeira de Pena, Vila Pouca de Aguiar não são alvo de descriminação positiva e merecedores de uma A7 em regime de scut, em vez da A7 concessionada pela Aenor?
c-) IC 34, IC26 e IC5 ( plano rodoviário nacional) para quando? O ic5 é fundamental para ligar o sueste do distrito de Bragança ao litoral, e também importante para os espanhóis, pois assim teriam uma ligação entre Castela e Leão e a Galiza. Ic34 e 26 a meu ver não tão fundamentais, ainda assim importantes. Deixo só um apelo: se um dia fizerem estas duas ultimas vias, tenham muita atenção, são vias em pleno Douro, que não é para ser destruído.
d-) Não se pode falar dos transportes de TOM sem falar na ferrovia. Pocinho Barca d Alva (11M€ - 28km). Turisticamente, como muitas vezes se tem dito, era fenomenal, mas parece-me que também dava jeito que os inter regionais Porto - Pocinho voltassem a ir a Barca d Alva. Não me parece que a paragem nas estações entre Pocinho e Barca fosse rentável.
e-) Saliento algumas inovações: É de continuar a aplaudir a A7 e A24, fundamentais para o lado oeste da região transmontana. E aplaudo também as inovações no corredor verde da antiga linha do Sabor.
Bem sei que tudo isto já foi dito, mas, pelo menos a mim, continua a deixar inquieto.
p.s. : o turismo não se faz com menus gastronómicos sem preços e estes a serem ditados depois de a dona do restaurante olhar bem o cliente de alto a baixo e cobrar algo bem a cima da média.
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1 comentário:
Bom texto.
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