Mário Ferreira, empresário portuense, tem feito mais pelo Douro nos últimos anos do que todos os presidentes de câmara da região juntos. Se não fosse ele, e a sua visão empreendedora que abriu o Douro ao mundo, localidades como Barca D'Alva, Pocinho, Pinhão e outras já nem sequer existiriam depois de terem sido abandonadas pelos poderes fácticos do centralismo: CP, REFER, EDP, etc.
A conivência dos agentes políticos da região com a política do facto consumado executada pelos braços do poder central já é proverbial.
Mário Ferreira espera há anos que o poder central lhe permita construir um grande empreendimento turístico na Rede. Há vários anos que tudo está empastelado nas gavetas da burocracia debaixo do silêncio ensurdecedor dos agentes locais.
Mário Ferreira espera há anos que os políticos da região promovam a construção duma escola de turísmo e hotelaria na região porque segundo ele, e lucidamente bem, não faz sentido ter que recrutar mão-de-obra para os seus empreendimentos no Porto ou em Lisboa quando na região há escassez de emprego qualificado. Para tal já disponibilizou terrenos e assegura financiamento. Segundo sei, até hoje nada aconteceu.
Pouca sorte tem tido a indústria turística do Minho porque ainda não teve o seu Mário Ferreira. A atitude dos políticos minhotos perante o centralismo é a mesma que a dos do Douro e Trás-os-Montes. Basta ver como foram calados e comprados, ainda recentemente, no caso das urgências hospitalares em acelerado processo de fecho.
7 comentários:
António,
Mário Ferreira é natural do Douro e não do Porto.
O Minho, Braga é muito mais submissa com Lisboa do que o Porto, não há dúvida. Porém, o Porto se quer o Norte do seu lado não pode permitir que o resto do Norte seja prejudicado pela liderança do Porto. É isto que pode acontecer no turismo, apesar do que escreveu PMS e da histórica submissão a Lisboa do Norte extra-Porto.
Caro José,
Com todo o respeito: tretas! O Norte extra-porto tem é que se livrar dos políticos parolos e paroquianos que o regem.
Mário Ferreira é natural de Matosinhos.
http://www.embest.pt/failid/113/
CV_Mario_Ferreira_Portugues.pdf
O Minho não precisa de Mário Ferreira, precisa sim de que os seus empresários acordem se juntem e invistam no turismo, comentou-se á uns tempos que havia um empresário de Braga que queria fazer um hotel de luxo em Braga, o Grupo Casais fizeram um hotel em Melgaço (Monte Real), é isso que se precisa, está visto que Portugal é destino de luxo por isso apostem nisso, investimento para atrair turistas.
visitem o:http://wwwbragablog.blogspot.com/
Não sei António...
É certo que Braga tem mais olhos contra o Porto do que barriga. Mas sou solidário com os receios... Não posso aceitar uma lei do mais forte, como Lisboa nos impõe...
Jose Silva
José, se quer uma opinião sincera, não sei se uma única região turística é melhor que várias. mas desconfio que talvez seja e o PMS explicou-o muito bem. Agora mal se fala em qualquer reorganização a norte saltam logo a terreiro uns tipos que mais não são que idiotas úteis ao serviço do centralismo. Basta pronunciar a palavra Porto e logo pavlovianamente os vemos a salivar baboseiras. Começo a ficar farto destes falsos regionalistas. Não se mexem um milimetro para defender as suas regiões. Mas basta falar-lhes no Porto e logo saltam ferozes ao caminho. Ou são ingénuos ou têm inconfessáveis agendas.
... e só mais uma coisa: Lisboa não impõe a lei do mais forte porque até é relativamente fraca. Lisboa divide para reinar; e pela amostra, com bons resultados.
Pois, não deixa de ter razão. Mas continuo a recomendar cuidado ao Porto no relacionamento com o restante Norte...
Jsilva
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