Notícia do Primeiro de Janeiro:
"No final da reunião de ontem (26.10.2007) da JMP, Rui Rio adiantou ainda que irá enviar uma carta ao secretário de Estado do Turismo, a propor que haja uma solução diferente da encontrada para o Porto, no âmbito da proposta de lei das Regiões de Turismo.
(...)
O Presidente da JMP avalia a redução como positiva, mas considera que o Porto 'fica com a sua capacidade reduzida'. No entender de Rui rio, o Porto tem 'especificidades que podem tornar difícil a gestão do Norte', pelo que 'tem de ser encontrada uma solução em que o destino Porto tenha posição de destaque dentro da região Norte'.
O responsável acredita que poderá haver várias possibilidades de resolver o problema, admitindo nomeadamente que a região (do Porto) seja definida como Região de Turismo e que o Norte fique com o Douro para ter mais força. Rui Rio sublinha que mesmo que não reja atribuído o estatuto de Região de Turismo ao Porto e que em forma de compensação a cidade fique com a sede da região, o que irá suceder é que 'irá correr-se o risco de o Porto, pela sua importância, poder secar tudo à sua volta'."
PMS: Portanto, Rui Rio rejeita a possibilidade de uma Região de Turismo do Norte com o Porto como sede. Onde está então o tão falado Portocentrismo? Pelos vistos, quando o Porto tem a possibilidade, ao contrário do afirmado, recusa o neo-centralismo.
Nota: Mais uma vez, insisto na solução para este problema: é mais importanto olhar para o produto turístico do que olhar para as divisões administrativas existentes. Tal não é fácil: o norte (e Aveiro) está numa encruzilhada entre o Aeroporto Sá Carneiro e a Galiza. A nível de promoção externa, a região tem de ser una. Ao nível da implementação e gestão do produto turístico, a intervenção é local / multimunicipal, mas com implicações regionais.
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1 comentário:
Excelente Pedro !
Pedro Morgado, comentários ?
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