20071117

Retratos de um Portugal centralista em decadência II

Mais um retrato de Portugal gerido a partir de Lisboa, efectuado pela GLQL:

"O legislador não tinha o direito de fazer isto ao País".

"Acabou a investigação para o crime organizado em Portugal".

"Toda a investigação se tornou burocrática e parada".

Estas declarações bombásticas, publicadas numa página interior do Correio da Manhã, são da autoria de Cândida de Almeida, procuradora-geral adjunta, directora do DCIAP, o departamento do Ministério Público português, onde se centraliza toda a investigação criminal relativa aos crimes mais complexos e eventualmente mais graves. Toda a investigação de crimes de corrupção, passa pelo DCIAP, por exemplo. Os resultados vão sendo conhecidos, também.

Num país minimamente atento, estas declarações, proferidas na sequência de outras também graves e atinentes a uma gritante falta de meios materiais e humanos, dariam origem a levantamento popular, no lugar onde se reunem os representantes do povo e a interpelações públicas nos media.

Sem comentários:

Leituras recomendadas