Mais um retrato de Portugal gerido a partir de Lisboa, efectuado pela GLQL:
"O legislador não tinha o direito de fazer isto ao País".
"Acabou a investigação para o crime organizado em Portugal".
"Toda a investigação se tornou burocrática e parada".
Estas declarações bombásticas, publicadas numa página interior do Correio da Manhã, são da autoria de Cândida de Almeida, procuradora-geral adjunta, directora do DCIAP, o departamento do Ministério Público português, onde se centraliza toda a investigação criminal relativa aos crimes mais complexos e eventualmente mais graves. Toda a investigação de crimes de corrupção, passa pelo DCIAP, por exemplo. Os resultados vão sendo conhecidos, também.
Num país minimamente atento, estas declarações, proferidas na sequência de outras também graves e atinentes a uma gritante falta de meios materiais e humanos, dariam origem a levantamento popular, no lugar onde se reunem os representantes do povo e a interpelações públicas nos media.
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