20071122

Uma questão de «fibra»

Empresas de Lisboa vivem de privatizações de monopólios públicos:

  • O Relatório de auditoria sobre as Estradas de Portugal E.P.E é um manancial. Aquilo dá para tudo. Até para pôr aquela entidade - um Instituto Público Empresarial a pagar a advogados para fazer leis: «Foi esclarecido pela EP que, relativamente aos trabalhos solicitados pelo MOPTC, de acordo com os termos de referência por este definidos, realizados pelas Jardim, Sampaio, Caldas & Associados, F9 – Consulting e PricewaterhouseCoopers e respeitantes ao modelo de gestão e financiamento do sector das infra-estruturas rodoviárias de Portugal, estes traduziram-se em relatórios de estudos e minutas de propostas de diplomas legislativos, alguns já publicados em Diário da República»
  • Manuel Alegre questiona Governo sobre mudanças na EP. O deputado do PS Manuel Alegre questionou hoje o Governo sobre as mudanças na empresa Estradas de Portugal e disse temer que estas representem «uma espécie de neo-feudalismo, sob a forma de privatização encapotada». Para o socialista «é inusitado um prazo tão longo, sejam 92 ou 75 anos, para a outorga da concessão da rede viária nacional» à empresa Estradas de Portugal, que foi transformada pelo actual Governo em Sociedade Anónima (S.A.). «Parece assim algo temerário comprometer o futuro a tão longo prazo, numa matéria que faz parte da esfera de um dos mais antigos serviços públicos que o Estado teve obrigação de proporcionar aos cidadãos», considera.

O Norte produz bens e serviços transacionáveis no mercado internacional:

  • Portuense NDrive lança o primeiro telemóvel português em Espanha, Itália e França. O novo NPhone, assim baptizado pela NDrive Navigation Systems, é o primeiro telemóvel desenvolvido por uma firma portuguesa, e começa esta semana a ser vendido nas cadeias de retalho, anunciaram hoje os responsáveis da empresa especializada em sistemas de navegação. O produto, que foi hoje dado a conhecer numa conferência de imprensa, chama-se NDrive Phone S300 e pretende ser "um telemóvel com navegador", descreveu João Neto, presidente da empresa portuense. O aparelho é preferencialmente destinado ao segmento empresarial. Baseado em "software" desenvolvido pela NDrive ao longo dos últimos dois anos - especialmente no que respeita a sistemas de navegação -, a montagem final do novo telemóvel é realizada na região de Guangdong, no sul da China. As vendas a nível nacional começam esta semana pelas cadeias de retalho, onde foi colocada já uma primeira remessa de 3000 NPhones, mas João Neto prefere para já não detalhar qual é a meta de vendas até ao final deste ano. Dentro de poucas semanas, deve seguir-se a comercialização do novo telemóvel as lojas dos operadores móveis, com quem a NDrive está neste momento a tratar da certificação do produto. O preço de venda ao público será de 399 euros. O próximo mercado a atacar será a Espanha, ainda antes do final deste ano, seguida de Itália e da França, acrescentou hoje o mesmo responsável. Em termos de parcerias, a NDrive está a trabalhar em conjunto com a Microsoft, já que o novo produto trabalha com base no sistema operativo Windows Mobile, e também com a InfoPortugal (grupo Impresa) para o fornecimento de parte dos conteúdos.

Ainda há dúvidas ?

 

 

 

 

1 comentário:

fernator5 disse...

"Empresas de Lisboa vivem de privatizações de monopólios públicos:"

E vivem das empresas nortenhas que se deslocam para lá.

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