20071123

Planamento estratégico da AMPorto: Omeletes sem ovos

Pois é José Pedro Lima. Não adianta reclamar por Rivoluções culturais, cinemas na cidade, elécticos na Baixa ou outras causas que movem e preocupam os actores do «cluster» imobiliário da AMPorto, se não há suficiente animação da economia local. Não perceber que enquanto esta não arrancar, tudo o resto (procura de Cultura, resolução de problemas sociais dos bairros, disponibilidade para comprar arquitectura de qualidade) não arranca é como tentar fazer omeletes sem ovos. Mesmo os contabilistas das autarquias deveriam perceber isto... Também não adianta pressionar os nossos políticos se eles estão reféns da comunicação social de Lisboa e esta refém da oligarquia centralista, que por sua vez manda na administração central e esta na ANA. Ao nosso ritmo (infelizmente), perceberemos a inveitabilidade de um partido regional ou afim.

PS: Como explico aqui, as obras do ASC foram deitas para show-off arquitectónico e prejuizo operacional. O desconto pedido pela Ryanair pode trazer mais turistas mas vai dar prejuizo à ANA, que tem que ser pago por todos os contribuintes enquanto não é vendida a empresários lisboetas sem coragem para se envolver em negócios com concorrencia internacional, como todo o Norte faz. Um grande nó, que ainda fica mais complicado se se considerar que a procura de transporte aéreo está directamente ralecionado com o crescimento dos PIB dos mercados emissores , sendo que as previsões de recessão para o resto da Euroopa no próximo ano começam a ser maioritárias. Enfim, assim se vê o que é o planemaneto estratégico da AMPorto.

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