20080116

Se acertamos, então norteamos III

20071228

O BCP está numa situação de «pré-pré-falência», como estão muitos bancos ocidentais. Os accionistas tem que permitir que o Estado Central tome conta da gestão. Caso contrário perderiam mesmo muito dinheiro. Portanto, aceitam a «OPA» da CGD. Obviamente que as «Máfias» aproveitam a fraqueza para se abastecerem. Quem são elas:

·         Mais lugares para Boys do PS quer na CGD, quer no BCP;

·         Certos empresários de Macau, via Boys do PS, aproveitarão para retalhar a parte africana do BCP;

·         O BPI, BES, aproveitarão tudo isto para aumentar as respectiva quota de mercado nacional;

Conclusão, certos portugueses da zona de Lisboa, aproveitarão para obter lucro/poder fácil. Aliás, a economia de Lisboa sempre foi assim, uma espécie de Marxismo-Yeltsinismo. Este modelo consiste no investimento em sectores de bens e seviços não transaccionáveis internacionalmente, orientados para o mercado interno, abrigados da concorrência, de elevadas margens, com alto patrocínio do Estado Central (condicionamento industrial, regulamentação protectora, etc), pago com impostos de todos os Portugueses e posterior «privatização» dos negócios. Estamos agora na fase do Yeltsinismo, onde as «Máfias» ligadas ao poder central aproveitam as oportunidades para se tornarem «empresários», tal como aconteceu na União Soviética pós-colectivista.

20080115

Filipe Pinhal, numa longa declaração em resposta a um requerimento, "tranquilizou" os accionistas face aos níveis de solvabilidade e liquidez do banco, afirmando que numa reunião com o Banco de Portugal, comunicou ao Governador as opções que o banco tinha caso os rácios de capital se deteriorassem. (...) Na reunião com Constâncio, Pinhal comunicou que "percebemos que o desempenho da economia portuguesa não era bom e a situação de alguns devedores, quer nas PME quem nos particulares, poderiam entrar em incumprimentos e fazer deteriorar as condições de exploração do banco".  Pinhal diz que o BCP identificou uma série de activos de que se poderiam recorrer e reforçar os capitais próprios, tais como participações financeiras, património imobiliário e operações no exterior. Estes activos no exterior seriam escolhidos, em caso de necessidade, em termos de rentabilidade e retorno financeiro, pelo que algumas delas poderiam ser alienadas para poupar aos accionistas ao esforço de recorrer a um aumento de capital.

20080116

Deutsche Bank recomenda "vender" BCP e corta "target" para 2,20 euros

BCP será o único a registar uma queda nos lucros em 2007

200801..

Dramatização (real ou fabricada) da situação financeira do BCP, obrigará à venda de certos activos, beneficiando finalmente as «Máfias» acima indicadas.

 

1 comentário:

O Lidador disse...

É bem feito. Quantos nortenhos foram fazer como aquele desgraçado para a porta da alfândega, a perguntar ao Berardo de onde lhe vem a fortuna?

Eu só ouvi "vá lá, vá lá" (tipo "cala-te, mas é").

Atentamente,
Gonçalo Mendes da Maia

Leituras recomendadas