20071228

Ainda sobre o BCP e as «Máfias» do Centralismo

O BCP está numa situação de «pré-pré-falência», como estão muitos bancos ocidentais. Os accionistas tem que permitir que o Estado Central tome conta da gestão. Caso contrário perderiam mesmo muito dinheiro. Portanto, aceitam a «OPA» da CGD. Obviamente que as «Máfias» aproveitam a fraqueza para se abastecerem. Quem são elas:

  • Mais lugares para Boys do PS quer na CGD, quer no BCP;
  • Certos empresários de Macau, via Boys do PS, aproveitarão para retalhar a parte africana do BCP;
  • O BPI, BES, aproveitarão tudo isto para aumentar as respectiva quota de mercado nacional;

Conclusão, certos portugueses da zona de Lisboa, aproveitarão para obter lucro/poder fácil. Aliás, a economia de Lisboa sempre foi assim, uma espécie de Marxismo-Yeltsinismo. Este modelo consiste no investimento em sectores de bens e seviços não transaccionáveis internacionalmente, orientados para o mercado interno, abrigados da concorrência, de elevadas margens, com alto patrocínio do Estado Central (condicionamento industrial, regulamentação protectora, etc), pago com impostos de todos os Portugueses e posterior «privatização» dos negócios. Estamos agora na fase do Yeltsinismo, onde as «Máfias» ligadas ao poder central aproveitam as oportunidades para se tornarem «empresários», tal como aconteceu na União Soviética pós-colectivista. Cá a Norte, os empresários não fornecem o Estado, concorrem com a China e exportam. Uma grande diferença. Voltarei a este assunto oportunamente.

Nota: Vara no BCP equivale menos 5% de quota de mercado e menos 5% de eleitores PS; Deixem os homens das sondagens trabalhar e veremos se Vara vai mesmo para o BCP.

3 comentários:

António Balbino Caldeira disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
António Balbino Caldeira disse...

Análise muito interessante, se bem que, digo eu que escrevo Do Portugal Profundo, aqui no núcleo geo-histórico do País, que a chucha do Estado também é lambida (passe a expressão vulgar...) por "empresários do Norte", Belmiro incluído...

Ainda agora vi uma entrevista do Presidente da Martifer que enfim...

O problema mor é a destruição não-criativa (porque não renasce, da indústria portuguesa que o socratismo está a concluir.

O BCP é um episódio incontornável do totalitarismo socratino.

António Balbino Caldeira disse...

Caro José Silva

Se o Norteamos quiser participar no Movimento contra a tomada de poder no BCP pela clique socratina, será bem vindo.

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