Um estudo elaborado pelo professor Xulio Pardellas, da Universidade de Vigo, estima que a linha de TGV Porto-Vigo poderá aumentar PIB das cidades do Norte e da Galiza entre 1 e 1,5% em 2018.
A linha de alta velocidade Porto/Vigo, que estará concluída em 2013, será construída com a velocidade de projecto de 250 km/hora (velocidade elevada), devendo permitir a linha tráfego misto, ou seja, transporte de passageiros e mercadorias. De acordo com o estudo "Avaliação do mapa de infraestruturas do Eixo Atlântico: Uma Visão Panorâmica", a que a Lusa teve acesso, da autoria do professor Xulio X. Pardellas, da Universidade de Vigo, a linha de alta velocidade Porto-Vigo vai "dinamizar as sinergias entre a zona interior costeira e os meios rural e urbano e incrementar a coesão social e a cooperação territorial no espaço europeu".
A construção da nova ligação poderá também originar "um impacto positivo entre 0.6% e 0,7% para o Valor Acrescentado Bruto (VAB) dos sectores no que respeita ao investimento público, o que significaria um aumento final do VAB da Euroregião de 5.660 milhões de euros" durante a duração da obra. A "médio prazo", avança igualmente o autor do estudo, a nova infraestrutura "contribuirá para a fixação da população, podendo mesmo gerar um aumento, e para a criação de novas oportunidades de emprego", podendo estimar-se a criação de 100.000 postos de trabalho durante o período de construção.
Neste caso, lê-se no documento, "não seria arriscado afirmar que, a médio prazo, o processo de agregação dos actuais visitantes a Santiago de Compostela e ao Porto significaria uma duplicação do número de visitantes no conjunto da Euroregião".
A linha de alta velocidade Porto/Vigo, que estará concluída em 2013, será construída com a velocidade de projecto de 250 km/hora (velocidade elevada), devendo permitir a linha tráfego misto, ou seja, transporte de passageiros e mercadorias. De acordo com o estudo "Avaliação do mapa de infraestruturas do Eixo Atlântico: Uma Visão Panorâmica", a que a Lusa teve acesso, da autoria do professor Xulio X. Pardellas, da Universidade de Vigo, a linha de alta velocidade Porto-Vigo vai "dinamizar as sinergias entre a zona interior costeira e os meios rural e urbano e incrementar a coesão social e a cooperação territorial no espaço europeu".
A construção da nova ligação poderá também originar "um impacto positivo entre 0.6% e 0,7% para o Valor Acrescentado Bruto (VAB) dos sectores no que respeita ao investimento público, o que significaria um aumento final do VAB da Euroregião de 5.660 milhões de euros" durante a duração da obra. A "médio prazo", avança igualmente o autor do estudo, a nova infraestrutura "contribuirá para a fixação da população, podendo mesmo gerar um aumento, e para a criação de novas oportunidades de emprego", podendo estimar-se a criação de 100.000 postos de trabalho durante o período de construção.
Neste caso, lê-se no documento, "não seria arriscado afirmar que, a médio prazo, o processo de agregação dos actuais visitantes a Santiago de Compostela e ao Porto significaria uma duplicação do número de visitantes no conjunto da Euroregião".
Criado em 1992 por iniciativa dos municípios do Porto e Vigo, o Eixo Atlântico integra 31 cidades, 15 da Galiza e 16 do Norte de Portugal. Da Galiza fazem parte Corunha, Ferrol, Lugo, Monforte de Lemos, Ourense, Pontevedra, Santiago de Compostela, Villagarcia de Arousa, Vigo, Carbalho, Vivieiro, Lalín, Barco de Valdeorras, Santa Uxia da Ribera e Sárria. No Norte de Portugal integram o Eixo Atlântico as cidades de Braga, Bragança, Chaves, Guimarães, Peso da Régua, Porto, Vila Real, Viana do Castelo, Vila Nova de Gaia, Matosinhos, Vila do Conde, Mirandela, Barcelos, Famalicão, Penafiel e Lamego.
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4 comentários:
Duvido. A ligação actual nem sequer é utilizada. Depois, não vejo como é que um comboio, só por passar numa região, a possa desenvolver. É que o comboio só passa mesmo e pára apenas nas estações de partida e de chegada. SE gera empregos durante o período de construção, isso já é outra abordagem que leva a uma outra, a de outros investimentos que podem ser feitos, mais úteis e capazes de gerar tantos ou mais postos de trabalho.
É obvio que cria riqueza!
Embora e infelizmente do ponto de vista social, cultural e económico as relações entre o Norte de Portugal e Galiza estejam no congelador, o potencial está lá! Projectos como este são como o Micro-ondas!
Incrementa naturalmente a atractividade da urbe do grande Porto, irá acelerar a integração regional e o seu peso na Península Ibérica. Não é apenas com os carris e os comboios naturalmente, mas sim, pela facilidade, velocidade (tempo), segurança e comodidade com que as 5 Milhões de Pessoas da Euroregião poderão circular dentro e para fora da região.
Infelizmente ainda assim teve de ser um universitário Galego a estudar e a concluir sobre o tema! Pq é que a UP ainda não se debroçou e estudou o tema? Anda a Vitorino e o Jamais a mandar bitates com o contraditório do Rui Moreira e o poupadinho do Rio com medo de levantar a voz para não hipotecar a sua cada vez mais reluzente futura carreira no Terreiro do Paço com vistas para o Tejo!
A ligação actual, de Nine para norte, cristalizou no século XIX. Para fazer os 150 km entre Porto e Vigo precisa de 3 horas num comboio obsoleto e completamente desadequado ao serviço.
Ao contrário do que muita gente julga, a fronteira de Valença é mesmo a mais movimentada do país. Só é suplantada por Vilar Formoso na vertente mercadorias. Mas em número de pessoas deixa todas as outras a grande distância. Números oficiais do Observatório do Tráfego Transfronteiriço Espanha-Portugal. Como já escreveram aqui: o potencial está lá!!
Caro filipe tourais
à alta velocidade, ao contrario do que diss, efectuará paragem em Braga e em Valença. Se juntar isto ao potencial dos portos de mar, das plataformas logisticas e do contexto socio economico da região, verá que realmente a alta velocidade será mesmao uma mais valia
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