20071212

Petição online pela Linha do Douro

Pela revitalização da Linha do Douro e pela reabertura do troço ferroviário entre Pocinho e Barca de Alva

http://www.petitiononline.com/ldouro/petition.html

3 comentários:

Jose Silva disse...

António,

O MOPTC já anunciou a semana passada o interesse em investir para uso turístico. Agora falta a
a componente de mercadorias.

A O ministro das Obras Públicas, Mário Lino, afirmou anteontem à noite, em Viseu, que o Governo está disposto a apoiar o regresso do comboio ao troço entre o Pocinho e Barca de Alva, desactivado há 20 anos. Por seu turno, também o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), Carlos Lage, demonstrou ser um fervoroso adepto deste ressurgimento, adiantando que existe financiamento para esse efeito. Este projecto vai estar em foco a 9 de Dezembro, numa convenção que a recém-formada Comissão de Revitalização da Linha do Douro, que reúne 28 municípios, pretende levar a cabo, precisamente em Barca de Alva.
O ministro das Obras Públicas afirmou-o segunda-feira à noite, em Viseu: "Se houver um projecto em que as câmaras queiram assumir a exploração dessa linha com o nosso apoio, nós estamos disponíveis para apoiar." Confrontados com as declarações de Mário Lino, os presidentes das câmaras municipais de Vila Nova de Foz Côa e de Figueira de Castelo Rodrigo afirmaram ontem à Lusa que estão receptivos a encontrar uma solução, que, na perspectiva de ambos, pode passar por uma parceria público-privada com operadores turísticos.
O presidente da CCDR-N afirma que esta linha "é uma peça extremamente importante para a atracção de turistas para o vale do Douro, com um importante valor patrimonial e cultural". Carlos Lage discorda da eventual transformação daquele corredor num circuito pedonal, conforme já foi defendido pela Refer. "Parece um gesto temerário que lamentaríamos no futuro." O projecto de reconversão da linha, com um custo que pode ir até aos 15 milhões de euros, "tem carácter de elegibilidade" no Programa Operacional Regional, visto que, segundo Lage, se trata "de uma intervenção qualificadora e preservadora de um património valiosíssimo".
Na opinião do presidente da CCDR-N, "o financiamento não oferece problema de maior desde que haja uma candidatura que tenha como base entidades credíveis - as autarquias e eventuais parceiros privados - que se responsabilizem pela reabilitação da linha e pela sua exploração futura, sendo que será necessário também estabelecer um protocolo com a Refer". Lage prontificou-se ainda a mediar as negociações com Espanha para que futuras composições não se detenham na fronteira. "Nós podemos facilitar a articulação com Castela e Leão para que o comboio nos conduza à fronteira e prossiga. Isso pode potenciar ainda mais o turismo no vale do Douro."
António Edmundo, autarca de Figueira de Castelo Rodrigo, adiantou que dados disponibilizados pela Refer indicam que a recuperação do troço de 28 km entre Pocinho e Barca de Alva representa um investimento de cerca de 15 milhões de euros e que os custos com a manutenção anual rondarão os 800 mil euros. As estimativas do autarca também indicam que, logo no primeiro ano de funcionamento, o comboio transportaria "entre 150 mil a 200 mil pessoas". Também o presidente da Associação Comercial da Guarda, Paulo Manuel, considera que a instituição "tem todo o interesse que a linha seja reactivada".

Jose Silva disse...

Já agora, sabe-me dizer quanto dura a paragem em cada apeadeiro do comboio Caide-Pocinho ? 3 a 5 minutos, não ?

António Alves disse...

não, 1 a 2 min. Em alguns durará mesmo 1/2 minuto.Mais que isso só em estações em que haja necessidade de fazer cruzamento de comboios devido ao facto de ser uma via única. O problema está nas baixas velocidades comerciais.

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