Cenários alternativos:
1- Inovação tecnológica ao nível dos meios de transporte, que torna o avião obsoleto como meio de transporte de passageiros (ex. transporte aéreo face ao marítimo na segunda metade do século XX)
2- Inovação tecnológica ao nível da dimensão óptima dos aviões, ora aumentando-a (aumenta indirectamente a capacidade dos aeroportos - ex. metro face ao electrico, transporte ferroviário em geral), ora reduzindo-a e tornando-o viável para distâncias mais curtas (o que implica que os pequenos aeroportos distribuidos ao longo do território são solução mais adequada; ex. electrico face ao comboio), ou no limite possibilitando o avião como meio de transporte individual. Possivelmente, é possível que as duas ocorram simultaneamente (um para curtas distâncias e outro para longas).
3- Inovação tecnológica ao nível da produção/utilização de energia, reduzindo drasticamente os custos do transporte, o que torna mais viável percorrer distâncias mais curtas (implicando também que os pequenos aeroportos distribuidos ao longo do território são a solução mais adequada). Note-se que o "breakthrouhg" seria a redução dos custos de levantar e aterrar.
4- Nenhuma das alterações referidas (quase impossível): o transporte aéreo tornar-se-à significativamente mais caro do que hoje, conduzindo a um crescimento muito moderado da procura. (necessidades de aeroportos maiores é compensada pela rede ferroviária - TGV).
A tendência de curto prazo é o aumento da dimensão dos aviões. A de longo prazo é a maior eficiência ao nível da produção/utilização de energia, pressupondo a utilização de uma energia alternativa. Mas tal só deve ter efeito daqui a 30 anos (primeiro é necessária a revolução no sector automóvel). Será que os decisores políticas sabem o que é uma onda de kondratieff?
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