20080109

Novo Estudo Pró-Ota conclui: Ota é pior, mas só um bocadinho II

A defesa da Ota resume-se no seguinte:
- A Ota tem melhores acessos.
- É mais cara que Alcochete, mas isso não importa.
- Portela+1 não queremos analisar porque pode ser claramente a melhor solução.
- É um elefante branco com imensa capacidade excedentária.

Quando até os argumentos pró-Ota são a favor de Alcochte e Portela+1, o que quererá isso dizer?

4 comentários:

Jose Silva disse...

Pedro,

A Ota ou mega-Alcochete já foi posta de lado porque os verdadeiros interessados nela perderem o interesse:

- Crédito caro não permite projectos de infra-estrutura; O lobby financiador/betoneiro tem medo de se meter nestas aventuras;
- Alta de Lisboa não vende; Muito menos venderia a Portela urbanizada;
- Recessão: Viagens aéreas vão cair nos próximos anos; Em Dezembro o Algarve já reduziu as vendas turísticas face a 2006, sabia ?

Ventanias disse...

A única coisa que falta saber sobre a Ota, são as verdadeiras razões para a sua defesa.

Já sabemos que o então Ministro Cravinho "escolheu" a Ota para evitar debates com os ecologistas, na sequência da Ponte Vasco da Gama e das gravuras que não sabiam nadar.

É natural que os concelhos da região da Ota defendam a mesma.

O que não se percebeu ainda é porque razão a Ota foi tão consensual durante tanto tempo para tantos da classe política; seria bom que se percebesse.

Quanto ao mais, também concordo com o José Silva; creio em especial que o argumento da urbanização da Portela é o decisivo. Era-o para se fazer a Ota, assim como o será para não se fazer.

Rui Rocha disse...

José Silva

Acrescento mais um ponto na questão da recessão do sector da aviação:

Eu acredito que a curto ou medio prazo a UE proiba voos de curta distancia devido às elevadas emissões poluentes que os aviões emitem. Passando essas distancias a ser percorridas de comboio de alta velocidade. p exemplo: Lisboa - Madrid

PMS disse...

"O lobby financiador/betoneiro tem medo de se meter nestas aventuras"

Qual quê. O risco será assumido pelo Estado, como sempre...

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