Apesar de ter seguido o dabate quase em diagonal, na minha opinião, Patinha Antão foi o melhor, não apenas ter dito que o «Norte está a morrer», mas por ter sido o mais coerente e fundamentado. Referiu que seria necessário baixar os impostos para relançar a economia e em contrapartida fazer uma reengenharia do Estado Central de forma a que se executasse as mesmas funções com menos recursos financeiros, avançando inclusivé um núemro: 27% de recursos gastos desnecessariamente. Criticou ainda a imoralidade de entregar a saúde aos bancos e construtoras, conforme eu já tinha referido aqui.
Pedro Santana Lopes mostrou alguma fundamentação ao apresentar as suas medidas: Acabar com as SCUTs, cheques-educação, saúde privada e taxas moderadoras excepto nos internamentos e cirurgias. Ao contrário de PPC que me pareceu ao nível de uma aluno de licenciatura em Economia, PSL mostra que reflectiu sobre as possibilidades que a economia nacional neste momento tem.
MFLeite nada disse, mas foi aclamada vencedora antes e depois do debate. Não seria de esperar outra coisa da muito independente e credível comunicação social sediada em Lisboa...
Todos os candidatos se mostraram submissos a Alcochete e ao TGV. Brevemente a recessão nacional acima da média internacional e a continuada especulação sobre o petroleo acabará com a ideia do novo aeroporto em Lisboa. Relativamente ao TGV, todos se precuparam com Lisboa-Madrid e ninguem referiu o Porto-Minho-Vigo. Honra seja feita a PPC que referiu a necessidade de modernização ferroviária em Leixões. Virtudes da blogosfera portuense...
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