Convém lembrar que Lisboa significa Lisboa propriamente dita, Loures,Sacavém, Sintra, Oeiras,Cascais, Odivelas, Vila Franca, Azambuja, Almada, Barreiro e Setúbal; Porto, por sua vez, significa o Porto propriamente dito, Gaia, Espinho, Ovar, Estarreja, Aveiro, Valongo, Gondomar, Maia, Matosinhos, Póvoa de varzim, Vila do Conde, Ermesinde, Paredes, Penafiel, Caíde de Rei, Trofa, Famalicão, Braga, Santo Tirso, Vizela, Vila das Aves e Guimarães.Todas estas localidades, de um modo ou de outro, e umas mais que outras, estão abrangidas pelos passes sociais em vigor nas áreas metropolitanas do Porto e Lisboa. Quanto ao resto têm toda a razão.
Em vez de congelarem os passes sociais, e transferirem o dinheiro directamente para as empresas, deviam era deixar que o custo se repercutisse directamente nos consumidores e compensá-los depois com a possibilidade de poderem descontar o dinheiro despendido com os passes em sede de IRS. Funcionava até como um incentivo ao uso dos transportes públicos como sugiro no meu post anterior. Mas o governo, que não é nada parvo, preferiu a demagogia: como a esmagadora maioria dos operadores de transportes públicos nas duas áreas metropolitanas são empresas públicas que recebem indemnizações compensatórias, i.e. recebem o que o governo lhes apetecer dar e não refilam, o governo faz de conta que é benemérito. As empresas, entretanto, vão acumulando passivo.
1 comentário:
Desde quando o passe social em Braga está associado a alguma área metropolitana?
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