Aqui podemos ler uma iniciativa interessante da FEUP na área da Economia do Mar:
FASt (FEUP Autonomous Sailboat) is a small scale autonomous unmanned sailboat that is being developed at FEUP (Faculdade de Engenharia da Universidade do
Microtransat was lauched in 2006 by professors Mark James Neal (University of Aberystwyth, UK) and Yves Brière (Ecole Nationale Supérieure d'Ingénieurs de Constructions Aéronautiques - ENSICA and IUT, Nantes, France) to stimulate the development of fully autonomous sailing boats. The final objective is a transatlantic race, presently planned for October 2008, starting from the west coast of
The FASt project is supported by the Electrical and Computer Department of the
The FEUP sailboat will be capable of fully autonomous navigation, controlled by a small embedded computer, various sensors and electric motors to adjust rudders and sails. Electric power source is a combination of a solar panel and conventional electric batteries. Communications for data logging and emergency control rely on a satellite data modem and for short range control and monitoring the boat also has a WiFi connection and a conventional radio-control.
In addition to the Microtransat competition, this exercise will enable us to gain competences in the area of autonomous sailing navigation. We hope, in a near future, to be able to offer flexible platforms capable of long range navigation and adequate for supporting various applications like data acquisition, tracking wild life or even surveillance.
Efectivamente é positivo que se investigue em áreas que poderão dar origem a produtos comercialmente viáveis. Se esta inovação é a Norte e envolve empresas já a operar em sectores laterais, como é o caso, ainda melhor. Poderiamos quase afirmar que iniciativas como esta são louváveis e na direcção certa, o aproveitamento das potencialidades que o mar oferece à economia nacional, como defende a UP. Porém convém ter o sentido das proporções. Os nossos vizinhos galegos exportam porta-aviões. Pensaram mais cedo no assunto e nem o Celta nem o Deportivo são campeões.
13 comentários:
mas o deportivo já foi :-)
e isso não quer dizer nada.o futebol é uma indústria e ainda bem que o FC Porto é de cá. caro josé, sem ofensa, vc às vezes parece um benfiquista reprimido.
Não é António,
Andamos demasiado entretidos com o circo e não com o pão.
Conhece o projecto Vigo 2013 ?
Sabia que o tunel do CVE de acesso a Vigo vai também ser usado pelo metro de Vigo ?
Ou a regionalização por lá é mesmo eficaz, ou eles não perdem muito tempo com futebois...
pois é..o celta ta na 2a divisao..=)
jose silva, onde posso ler coisas sobre esse prejecto vigo 2013? É la que vem coisas sobre o metro de vigo?
Se o FCP acabar os portuenses ficam como os bracarenses e tornam-se adeptos do Sport Lisboa, não vai ser pelo FCP acabar que vão "despertar".
Não sei qual será a explicação Freudiana para esta tese do José Silva. Talvez seja mesmo um benfiquismo reprimido, um trauma por assumir.
O futebol é irrelevante em termos politicos, mas se considerarmos que não é irrelevante, então o futebol ainda é das poucas coisas que faz com que muita gente veja a mouraria como "inimigo", o Pinto da Costa não é exemplo para ninguem e tem imensos defeitos, mas esse pequeno merito ninguem lho pode tirar.
vigo, ainda não tem metro. afinal nós até estamos amis avançados :-)
http://www.adn.es/local/vigo/20080508/NWS-0524-AVE-Vigo-kilometros-llegara-tunel.html
se existissem por cá verdadeiros políticos exigir-se-ia o mesmo para fazer um túnel de campanhã ao sá carneiro
isso eu sabia antonio, nem sequer quase tem comboios regionais para o porrinho, tui, salvaterra etc...
obrigado pelo link, vou dar uma vista de olhos ;)
António,
se existissem por cá verdadeiros políticos exigir-se-ia que o canal ASC até à Trindade fosse usado para sub-urbanos/CVE...
Como Fernando Gomes teve que desenhar à pressa uma rede, para que os centralistas não sabotassem o processo e ganhasse a sua comissão de 300 000 cts da SCosta, e temos.
Mas o verdadeiro problema é o FCP não conseguir aceder aos champions, não é António ?
Pergunto cada vez mais a mim próprio: Lutra pelo Norte para quê ?
«processo e ganhasse a sua comissão de 300 000 cts da SCosta, agora temos o que temos.»
O FC Porto aceder à champions é importante para a própria instituição como também para a economia local. São milhões que deixarão de entrar, são milhões que poderão ser perdidos em receitas de publicidade e e sponserização, são milhares de visitantes estrangeiros que deixarão de visitar a cidade aquando dos jogos internacionais realizados em casa. Há muita economia em jogo. Pior que os fanáticos da bola é o proselitismo anti-bola. Eu cá encaro tudo do ponto de vista económico. O lado emocional não o trago para aqui. E eu não sou economista.
António,
Penso que as receitas externas do negócio futebol em Portugal são equivalentes às do sector do calçado. Porém o volume de emprego e efeitos sociais do calçado serão mais significativos. Anyway, ha o sector do calçado e muitos mais que fazem com que o futebol seja mais relevante como fenomeno alienador do económico.
A minha luta como sabe não é o futebol mas sim os alienados que apenas sabem empurrar a camioneta, como no anuncio da Galp, e ignoram tudo o resto.
Temos ambos razão. mas eu como portuense, além de me preocupar muito com a indústria do calçado e do têxtil, também me preocupa a indústria do futebol que é uma, entre muitas, das melhores da cidade do Porto. É também nesta cidade que reside a mais rentável empresa dessa indústria. Empresa essa que se encontra debaixo do mais violento e ignomioso ataque da sua história. Se ela soçobrar, e isso será imensamente simbólico, não será por causa do mercado: será por causa de métodos de concorrência desleal.
Caro Suevo: quando era miudo era sportinguista. Depois passei a ser simpatizante do FCP e continuo a ser. Nunca fui benfiquista. Mas essa questão é acessória. Deveria lêr «A alienação desportiva não norteia».
António: Todo o economista sabe que existem mais possibilidades/objectivos/projectos do que recursos, necessariamente escassos. A economia é a ciencia da boa escolha, boa aplicação de recursos. No meu caso o recurso escasso é o tempo e atenção. Prefiro apoiar todos os sectores económicos a Norte e não um em particular.
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