20090228
20090227
Não são apenas as «máfias» nacionais que orbitam o Terreiro do Paço e os contribuintes
O facto de a Siemens já ter preparado crédito comercial (por falta de crédito financeiro) ao seu potencial cliente Estado Central é mais um indicador das dificuldades em curso.
Os economistas clássicos «say it better»: Origem do termo «free markets»
Exactly what does “a free market” mean? Is it what the classical economists advocated – a market free from monopoly power, business fraud, political insider dealing and special privileges for vested interests – a market protected by the rise in public regulation from the Sherman Anti-Trust law of 1890 to the Glass-Steagall Act and other New Deal legislation? Or is it a market free for predators to exploit victims without public regulation or economic policemen – the kind of free-for-all market that the Federal Reserve and Security and Exchange Commission (SEC) have created over the past decade or so? It seems incredible that people should accept today’s neoliberal idea of “market freedom” in the sense of neutering government watchdogs, Alan Greenspan-style, letting Angelo Mozilo at Countrywide, Hank Greenberg at AIG, Bernie Madoff, Citibank, Bear Stearns and Lehman Brothers loot without hindrance or sanction, plunge the economy into crisis and then use Treasury bailout money to pay the highest salaries and bonuses in U.S. history.
Terms that are the antithesis of “free market” also are being turned into the opposite of what they historically have meant. Take today’s discussions about nationalizing the banks. For over a century nationalization has meant public takeover of monopolies or other sectors to operate them in the public interest rather than leaving them so special interests. But when neoliberals use the word “nationalization” they mean a bailout, a government giveaway to the financial interests.
20090226
Escrutínio Público faz confusão...
Mas é precisamente porque os Presidentes de Bancos Públicos podem oferecer 60M€ de bandeja a investidores privados que devem ser escrutinados.
Práticas bancárias normais
- Emprestar 300M€ a um só investidor para que este compre activos de risco, mais concretamente acções de um banco concorrente? É esta a gestão de risco normal num banco público? Não existem limites de exposição definidos?
- Que o Presidente do Banco Público (aliado a outra empresa pública) promova a sua própria transferência para esse Banco privado concorrente?
- Que o Presidente que aprovou o empréstimo seja proposto por esse investidor para Presidente do Banco concorrente?
- Que mais tarde o Banco Público compre as acções que serviram como garantia ao empréstimo 25% acima do valor de mercado quando o poderia fazer ao preço de mercado ou mesmo abaixo deste, aproveitando a sua posição negocial e a queda dos mercados?
Mas sobretudo, é normal que no Banco Público e no Governo se ache que isso é uma prática bancária normal?
Finórios portuenses
O leitor mais atento exclamará: Afinal não é só Lisboa !!!
A minha tese é que os fornecedores de bens e serviços não transaccionáveis circulam o Terreiro do Paço para venderem por valores inflaccionados e assim aumentarem a sua carteira de negócios. Estas empresas são maioritariamente de Lisboa (sede, gestão, accionistas) com alguns acréscimos, nomeadamente Soares da Costa e Mota-Engil.
PS: O comentador «Suevo» informa que Manual Fino é natural de Portalegre. Não altera a tese. A Soares da Costa está sediada no Porto, assim como a sua administração. Para todos os efeitos o modelo de negócio desta empresa, da Mota-Engil e do imenso sector dos bens e serviços não transaccionáveis de Lisboa é o mesmo. Traficar influências junto da administração central e empresas públicas para potenciar as próprias carteiras de encomendas, à custa dos contribuintes.
20090225
A «máfia» atacará o Ouro do Banco de Portugal ?
Serão as reservas de ouro de Salazar a salvação para os negócios da «máfia» que circula o Terreiro do Paço ?
Ao serviço da «Máfia»
2. Nas últimas décadas as autarquias e estado central passaram a apoiar os bombeiros, mantendo-se, apesar de tudo um organização descentralizada.
3. Nos últimos anos a administração central e suas «máfias» quer passar a controlar este sector de bens e serviços não transaccionáveis e que movimenta milhões. Exemplo disso é a prestação de serviços de transporte de doentes que deixou de ser apenas fornecido pelos bombeiros.
4. No dia em que aparece uma sondagem em se revela a confiança dos portugueses nos bombeiros e a desconfiança nos políticos, aparece de imediato um agente da «máfia» a tentar descredibilizar estes portugueses (ainda) não arregimentados pelo centralismo.
5. Assim se constroi o contexto para que futuramente a gestão e o negócio dos serviços de bombeiros passem a ser geridos em Lisboa ficando por lá as remunerações mais elevadas.
Não seria melhor gastar a mesma verba numa ligação ao ASC
Em vez deste investimento, não seria preferível manter à superfície a saída de Campanhã e investir na ligação ao ASC já na 1ª fase?
20090224
Porque o JN não merece solidariedade do Norte
Pedro Baptista detecta bem: O JN não é muito coerente. Aliás os respectivos jornalistas não são muito coerentes. Durante anos aceitaram ser manipulados pela Lusomundo/Lisboa. Libertaram-se um pouco quando Joaquim Oliveira entrou. Agora são novamente vítimas do «downsizing».
É o que dá servir interesses alheios. Como alguem dizia, quem troca liberdade por segurança não merece ambas. Quem troca a solidariedade e defesa do Norte pelo salário, não merece nem um nem outro.
Ainda por cima, parece que é o JN o único jornal da Controlinveste que dá lucro:
http://renovaroporto.blogspot.com/2009/02/quem-tudo-quer.html
JMP apresenta queixa contra o governo em Bruxelas. Qual a posição de Eliza Ferreira ?
A União Europeia poderá suspender a transferência de verbas do Programa Operacional Norte (PON), na sequência da queixa apresentada pela Junta Metropolitana do Porto (JMP) em Bruxelas. A JMP insurge-se contra a introdução no regulamento do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) do mecanismo de "efeito difusor" (spill overs effects) que permite à região de Lisboa financiar projectos, desviando fundos estruturais das regiões de convergência. (...)O "efeito de difusão" está limitado ao Sistema Científico e
Tecnológico e da Administração Pública e tem um carácter excepcional. O
Governo invocou junto da Comissão Europeia (CE) o "benefício da
capitalidade" e o efeito multiplicador noutras regiões do país de
investimentos, em especial na área de Investigação &
Desenvolvimento, realizados por agentes de Lisboa.Este mecanismo permite, por exemplo, candidatar ao QREN uma parceria
O seu presidente Carlos Laje tem uma "oposição de princípio" ao
entre um centro de investigação de Lisboa e uma empresa nortenha. Ou
financiar um investimento que tenha de ser promovido por um serviço
central, como o caso de plataformas informáticas do Fisco, para que
empresas de qualquer região possam realizar operações online. (...)
"mecanismo controverso e excepcional" do "efeito de difusão", invocado
pelo Governo. "No passado recente, não foi a grande concentração de
investimentos na capital que fez o país crescer como um todo ou
diminuir as assimetrias de desenvolvimento regional", adverte Laje
20090223
Produção de lixo na AMPorto é insustentável
No ano passado, a produção de resíduos atingiu as 544 mil toneladas, pode ler-se num comunicado do Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto. Os dados disponíveis revelam que cada habitante do Grande Porto produz, em média, 1,5 quilos de resíduos por dia.
Por isso, a Lipor apela a uma cidadania responsável que contribua para um futuro sustentável, ao prevenir a produção de resíduos.Os «austríacos» «say it better»: A criação de moeda sem poupança leva ao investimento não produtivo
We live in an age of grave economic ignorance, if central-bank policy is an indication of prevailing economic theory. It is apparent that we've learned nothing from several millennia of monetary destruction. The persistent demonstration that capital, not paper, is the basis for prosperity has fallen on deaf ears. Daily, we face the sad spectacle of government officials, pundits, and even Nobel laureates telling us that printing money is the answer to an economic downturn.
(...)
The artificial lowering of interest rates and monetary pumping only give rise to various false activities by diverting a portion of the flow of real savings to these activities. The more false activities that emerge on the back of the artificial lowering of interest rates and monetary pumping, the less real savings will be available for wealth-generating activities.
Exemplos lisboetas: Especuladores de bolsa alavancados, Expo98, Euro2004, obras megalomanas de Lisboa, excesso de capacidade instalada dos fornecedores de Bens e Serviços não Transaccionáveis, etc.
20090222
O interesse público
Telejornal da RTP1 das 13horas de hoje (Domingo), abre com a notícia de ontem mais importante, um jogo de futebol Sporting/Benfica da 19º jornada a 11 do final da Liga. Cujo interesse público era: O Benfica se vencer fica a 1 ponto do Porto, com empate a distância para o Porto será de 3 e 6 pontos. Em caso de vitória leonina continuam pela luta do título os dois a 4 pontos do Líder. Sete ( 7) minutos de interesse público que tinham de ter nota de abertura! Politicamente ontem só deu Sócrates e Paulo Rangel! O problema não é da RTP pertencer ao Estado, é sim de quem a Administra.
20090221
Marx e Hayek revolucionarão a Economia
Este comentário de CCZ encerra um grande verdade: A ciência Económica foi manipulada pelo «status quo» dos últimos 50 ou 100 anos no sentido de esconder verdades inconvenientes, ao ponto de ninguem saber o que fazer.
Na minha opinião, o diagnóstico dos problemas do capitalismo (e não necessariamente as socuções) feito pelos economistas marxistas e austriacos irão revolucionar a disciplina no presente século.
20090220
Os marxistas «say it better»: A consequência para os emigrantes do Norte
«Os primeiros gritos em defesa do emprego e da produção nacional começam ecoar nos países europeus e nos EUA. É um indicador importante da incapacidade dos políticos e das camadas dirigentes reverterem a crise sistêmica com os mecanismos monetários ou keynesianos conhecidos. (...)
Nas crises do capitalismo, em particular essa pela sua dimensão global e pela dificuldade de se enxergar no horizonte saídas, onde se destrói sem piedade capitais e milhões de empregos, pondo em risco a sobrevivência de parte da população do planeta, traz à tona não só o medo, mas o que há de pior gerado no cotidiano barbarizado e recalcado em tempos “normais”. Os acenos dos governos ao protecionismo refletem a incapacidade de gerenciarem a crise, mas também as pressões daqueles que ao verem seus empregos ameaçados, buscam no outro o motivo de sua miséria. O conflito se estabelece não só com o outro que está fora do país, mas também com o outro de dentro, o imigrante. E o outro de dentro já não é só mais o imigrante dos continentes distantes: África, Ásia, América Latina, esses há muito saco de pancada dos partidos de direita de conotação racista e fascista. O outro de dentro é o próprio europeu do leste, mesmo aqueles dos países que fazem parte da União Européia.»
A Norte, nas crises, a solução passava pela Emigração. Penso que a tradição vai deixar de ser o que era. De certa forma, é positivo. A pressão social gerada pelo desemprego e subdesenvolvimento relativo (face a Lisboa) vai mais facilmente desaguar no campo de acção político. Ainda bem.
Colonização 2.0
A pandilha de Macau está a dirigir-se ao país como o Ali Babá e os 40 ladrões. O vale do Tua tem 30 km de Zona Demarcada do Douro que ficará debaixo de água se a barragem for consumada.
Estive a conversar com um engenheiro construtor de barragens e especialista em energia, que por razões da óbvia necessidade de protecção da fonte, num país dirigido por piratas que usam e abusam do ministério público, dos serviços de informação da república e das polícias para prosseguirem os seus fins corruptos, não divulgo. A conversa girou em volta deste artigo. Passo a resumir os argumentos mais importantes:
1) Há um verdadeiro assalto aos rios portugueses (sobretudo aos afluentes ainda intactos dos grandes rios Douro, Tejo e Guadiana) programado pela EDP e pela Iberdrola a irmã espanhola da EDP dirigida no nosso país por um traidor chamado Pina Moura, com os préstimos do Pepe rápido de Freeport, colocado onde está pela tríade de Macau.
2) Os ventos, imprescindíveis à energia eólica, são variáveis e oscilantes, e essa variabilidade não está coordenada com o consumo da energia eléctrica.
À noite há vento, mas não há consumo eléctrico ou são comparativamente baixos e pouco rentáveis na perspectiva das empresas que nos vendem a energia, pelo que Portugal importa energia vendida pelas centrais nucleares francesas ao preço da uva mijona.
E de dia, quando se dão os picos de consumo (que a EDP vende a preços exorbitantes), o vento sopra onde quer e quando quer, pelo que centenas ou mesmo milhares de ventoinhas eólicas estão frequentemente paradas, como qualquer um de nós já teve oportunidade constatar.
Ora é precisamente nos picos de consumo que a EDP e a Iberdrola mais precisam de energia gerada no nosso país. É durante estes picos que estas empresas puxam ao máximo pelos preços, contribuindo, também por esta via, para a reconhecida falta de produtividade da economia portuguesa!
Ao coalharem o país de ventoinhas (em vez de terem planeado a coisa de modo progressivo e sustentável), para suprirem a capacidade de geração da centrais hidroeléctricas, precisamente durante o dia e sobretudo nas horas de ponta, esqueceram-se de avaliar correctamente a variabilidade e oscilação dos ventos, pelo que, depois de terem investido milhares de milhões de euros nas ditas ventoinhas (oriundos nomeadamente dos mercados financeiros especulativos), descobriram que o débito das mesmas é criticamente imprevisível e não chega para as encomendas! Ou seja, a peneira desenhada para colher as pepitas douradas dos picos de consumo energético, não consegue cumprir os objectivos anunciados nomeadamente aos accionistas e especuladores que investiram nos cartéis energéticos de todo o mundo, nomeadamente em Portugal.
Daqui a necessidade de um plano urgente de novas barragens, com grupos reversíveis i.e que permitem forçar a água que move as turbinas regressar de novo às albufeiras , situadas nos afluentes dos grandes rios portugueses, e cujo principal objectivo é suprir a grande e escandalosa falha do programa eólico nacional.
As novas barragens têm como principal objectivo produzir a energia prometida pelas ventoinhas que infestam o país, por vezes em zonas onde nunca deveriam ter sido colocadas. Ou seja, em vez de se correr com o incompetente e arrogante Mexia da EDP, temos que ouvir este capataz do Bloco Central dizer que quer corrigir os erros crassos de que é responsável à custa de toda a espécie de ilegalidades e sobretudo da destruição de patrimónios e recursos insubstituíveis! Em nome de quê devemos aturar esta criatura indecente e medíocre?
Para construir a barragem do Tua privam-se as populações do direito constitucional de conservar uma ligação ferroviária à rede nacional (a Linha do Tua) - sem restabelecimento possível, no caso de a inundação do vale do rio Tua se consumar. Para construir as barragens do Tua, Sabor, Fridão, etc..., ameaçam-se populações (se for construída a barragen do Fridão, e um dia houver um azar, e o paredão da barragem ruir, a cidade de Amarante ficará submersa!), destroem-se habitats insubstituíveis, eliminam-se paisagens únicas, e depois, o emprego temporariamente criado evapora-se, e ficam apenas barreiras físicas e corporativas ao desenvolvimento local.
Ninguém pesca, perde-se o direito à água que sempre fora público, ninguém navega em suma, deixa-se que empresas privadas sem controlo e prepotentes realizem uma autêntica conquista económica e física de uma parte crucial do território nacional.
Douro e Trás-os-Montes, ao contrário do que se julga, não são pobres.
Pobre é a maioria da gente que lá vive! Mas daquele vale do ouro (daquele rio Douro) vem boa parte da riqueza nacional. Sob a forma do vinho e azeite que todos conhecemos e apreciamos, mas ainda mais como boa parte da água e da energia eléctrica que alimentam as grandes cidades-região de Lisboa e Porto! Ou seja, rios que correm em Portugal, sobretudo o rio Douro e seus afluentes, são hoje muito mais valiosos que o ouro que já não temos! Como foi possível deixarmos avançar as abutres da globalização neo-liberal por tamanha riqueza dentro?
É preciso renacionalizar a EDP quanto antes!
E é preciso restringir claramente os direitos das empresas privadas envolvidas na exploração dos recursos hídricos e energéticos nacionais. EDP, Iberdrola, Endesa, etc. não podem continuar a comportar-se como assassinos ecológicos e salteadores impunes da água e das energias renováveis dos países por onde andam. Há que reverter o processo pulha que conduziu à privatização destas outrora empresas públicas dos dois países ibéricos. -- OAM
20090219
TGV, NAL, TTT e ...
Mas a reabilitação da frente ribeirinha de Lisboa tem já garantido um financiamento gordo de 400 milhões de euros. Só o Turismo de Portugal entra com 70 milhões.
A lavagem da cara da marginal da capital, que contempla enterrar o comboio da linha de Cascais no troço entre o Museu da Electricidade e o Centro Cultural de Belém, vai ser a grande obra comemorativa do centenário da República.
20090218
Fala mais alto
O empresário Belmiro de Azevedo alertou hoje que, caso o nível de despesa se mantenha, Portugal irá cair para um nível similar ao dos países africanos.
"Só agora, depois de as agências de ‘rating’ fazerem o ‘downgrade’, as pessoas se aperceberam que o dinheiro é limitado e tende para zero, enquanto o custo de financiamento tende para o infinito", disse Belmiro de Azevedo, durante um evento no Centro Cultural de Belém.
“Não temos dinheiro para criar empregos caros, que não trazem tecnologia nova. Se continuarmos assim vamos ficar um país africano”, lamentou o empresário.
Porto, uma das cidades mais baratas da Europa ocidental
Porto is full of surprises, both cultural and gastronomic ... and it's one of the cheapest cities in western Europe. Plus where to stay from €10 a night
Lisboeta arrisca a vida, UP «trata» do para-quedas e afins
Isto é uma metáfora da história de Portugal, não é ? Lisboa arrisca, envolve-se em megalomanias (conquista de Ceuta, guerra colonial, entrada para o Euro, NAL, TGVs, etc) e o resto de Portugal paga.
PPP caras aos contribuintes, alimentam negócios de empresas de Lisboa
Eduardo Catroga assinalou que as “parcerias público-privadas irão custar caro aos contribuintes”.
“Já ascendem a pelo menos 12% do PIB em 2008” e “o Estado, em vez de estar a investir no tecido produtivo, está a incentivar os grandes grupos a investirem em parcerias, como as concessões rodoviárias e hospitais”
Para Catroga, “o problema é que o Estado está a assumir cada vez mais os riscos comerciais dessas parcerias, fazendo com que esses riscos fiquem nas mãos dos contribuintes para o futuro”.
O antigo ministro deu um exemplo: “Temos um sector público dos transportes que tem uma dívida anual que é 1% do PIB continuamos a projectar obras como a linha do TGV Lisboa-Porto, que só faz sentido quando a actual ligação estiver saturada”.
20090217
Soros «lê» Norteamos
Há dias escrevia: Apesar da macroeconomia o forçar, Portugal não abandonará o Euro - É muito mais fácil Lisboa voltar a vender soberania do que abdicar da vida acima das possibiildades. A não ser que a saida do Euro seja em pacote dos PIGS, um cenário de gestão controlada da política económica nacional a partir de Bruxelas, é muito mais provável.
É bom que a gestão financeira de Portugal deixe de ficar nas mãos exclusivas de Lisboa e das «máfias» que circundam o Terreiro do Paço.
Braga cada vez mais parecida com Lisboa
O que salva é a Blogosfera:
- Melhoria da mobilidade urbana como resultado da pressão da Blogosfera;
- Vitor Pimenta relata a incongroência entre Barragens e Desenvolvimento;
Explicação da Crise: Os «austriacos» «say it better»
“A principal raiz das depressões não é o afundamento da procura, como sugeriu Keynes, mas a destruição de capital provocada pela deliberada supressão política das taxas de juro”, explica-nos Fekete, que é considerado um dos especialistas da teoria de formação e origem dos juros.
Pelo que o problema central não está na procura, no consumo, mas na “destruição de capital” ocorrida ciclicamente durante as «bolhas» e estoiros financeiros, sublinha.
Por outro lado, o mito das taxas de juro tendencialmente para zero como medicina curativa – usada, em diversas alturas, quer por Alan Greenspan como por Ben Bernanke, personagem que ainda está a presidir à Reserva Federal americana - deriva da ideia que os políticos e banqueiros centrais têm de que podem “gerir” a massa monetária a seu bel-prazer sem que haja um “sustentáculo” com real valor.
Fekete recorda que “os japoneses acreditaram nos conselhos dos doutores monetários americanos” quando se viram atirados para a crise dos anos 1990 e sabe-se os resultados (negativos) dessa experiência até hoje.»Este assunto passa a milhas da realidade económica e polítca do Norte e de Portugal. Porém, qualquer solução ou estratégia para o futuro passa sempre por um correcto diagnóstico.
20090216
Crise e falências: Despedimento colectivo na maior têxtil portuguesa (Famalicão)
A crise no sector automóvel está a provocar cortes na força laboral da maior têxtil portuguesa. A Coindu, que fabrica assentos e acessórios (em tecido e couro natural) para marcas de automóveis como a Volvo, Audi, Renault, Peugeot e Saab, vai avançar com um processo de despedimento colectivo.
Como começar uma boa Regionalização
Apesar de antigo, vale a pena ler este artigo de um lisboeta nada adepto da Regionalização. É que ele te razão. Não esquecer no entanto de pegar também nas funções da administração central que deveriam desaparecer.
20090215
Por Comboios do Sec. XXI
Vinte anos mais tarde, algumas destas cidades foram riscadas do mapa ferroviário em prol do desenvolvimento económico e do transporte rodoviário. Outras mantém-se, no entanto cada vez mais "distantes" devido ao reduzido investimento na área. A rede ferroviária nortenha, basicamente, está reduzida a quatro linhas e respectivos ramais:
a) Linha do Minho: faz a ligação entre o Porto e Valença (outora a Monção) e tem dois ramais: Braga e Guimarães (amputada entre Guimarães e Fafe e Trofa e Maia). Actualmente na linha do Minho circulam todos os tipos de serviços da CP: Alfa Pendular, Intercidades, Urbano, Internacional, Interregional, Regional. Os três últimos apresentam serviços péssimos, os três primeiros apresentam atrasos constantes.
b) Linha do Douro: Ligação Porto - Pocinho (outrora a Salamanca) e tem três ramais: Tâmega (amputado entre Amarante e Arco de Baúlhe), Corgo (amputado entre Vila Real e Chaves) e Tua (amputado entre Mirandela e Bragança e prestes a desaparecer na sua totalidade). Para além do comboio histórico, circulam nesta linha e ramais os Regionais e Interregionais do Douro e os Urbanos de Caíde.
c-) Linha do Vouga: Ligação Espinho Aveiro. Trata-se de uma linha altamente obsoleta onde existem pontos em que o comboio pára nas passagens de nível. Esta é uma linha que atravessa concelhos como Santa Maria da Feira, São João da Madeira, ou Oliveira de Azeméis, com milhares de habitantes.
d-) Linha do Norte: Porto-Lisboa. É a ligação ao sul onde o serviço mais barato, o Intercidades, tem enormes variações na pontualidade, podendo em dias normais os atrasos rondar uma hora. Mesmo o serviço Alfa Pendular não apresenta uma total fiabilidade, dadas as más condições da linha em vários troços.
A acrescentar a estes problemas, o avultado investimento na ferrovia com a Rede de Alta de Velocidade, que não estando em causa a sua futura mais-valia num contexto nacional e europeu, irá numa primeira fase ocupar troços das actuais linhas, podendo "mutilar" alguns dos serviços actuais e piorar outros ainda mais.
Com este pequeno resumo do estado actual da ferrovia no Norte do país, fica patente a necessidade imperiosa de mais e melhores ligações entre as suas populações, e as vantagens que trariam para toda a economia. Numa época de dificuldade económica e de preocupação ambiental, com o estado de degradação dos serviços ferroviários, torna-se cada vez mais urgente a reunião dos agentes políticos e económicos no sentido de apostar no tranporte público e criar um serviço ferroviário que vá de encontro às reais necessidades de mobilidade do cidadão.
Neste cenário, surgiu em meados de 2008 a Comboios XXI. Trata-se de uma Associação pioneira em Portugal que tem como objectivo a promoção da melhoria do serviço ferroviário. A Comboios XXI surgiu no seguimento do excelente trabalho cívico levado a cabo por um grupo alargado de utentes na Linha Braga-Porto (com muito bons resultados!). Apesar das duas forças se terem centrado nesta Linha no período inicial, esta Associação foi constituída com âmbito nacional.
A Comboios XXI pretende ser uma plataforma aglutinadora de todos os utentes e os defensores da ferrovia. Actualmente além do núcleo de Braga, existe já, o núcleo da linha do Minho (Nine-Valença) e está na calha a criação do núcleo de Guimarães.
Os resultados de inúmeras iniciativas, reuniões e audiências (CP, Refer, Assembleia da Républica, orgãos do poder local, etc..) são prometedores! No entanto, estamos a falar duma associação sem fins lucrativos composta por gente jovem e motivada, mas que precisa de apoio e, fundamentalmente, de mais força para vencer a tremenda inércia dos orgãos envolvidos. A Comboios XXI espera por mais sócios, e anseia pela criação de mais núcleos de forma a criar uma verdadeira massa critica junto das autoridades quem detêm o poder de decisão. Junte-se a esta causa!
Rui Rio cada vez mais fora da CMPorto
Ainda esta semana, Ferreira Leite lançou o Fórum Portugal de Verdade, referindo que chegou o tempo de "enfrentar a verdade" e de recusa "política virtual" e "efémera", numa alusão evidente a Sócrates e ao PS. A líder do PSD disse ainda: "Vivemos tempos únicos. Vivemos tempos difíceis. Temos de enfrentar a verdade", acrescentando "E a verdade é que em Portugal o fosso entre ricos e pobres é cada vez maior e há um país para além do litoral que se encontra totalmente ignorado". Ferreira Leite referiu também que o Fórum pretende ser "um ponto de encontro do país real, verdadeiro, das instituições, dos trabalhadores, dos empresários, dos desempregados, das famílias, dos jovens, dos idosos e de todos aqueles que são ignorados pelo Governo socialista". A cerimónia teve grande pompa e circunstância. A presidente do PSD esteve acompanhada na conferência de imprensa do secretário-geral do partido, Luís Marques Guedes, e do líder parlamentar Paulo Rangel.
O ciclo de debates vai decorrer entre Fevereiro e Maio, em várias capitais de distrito, a começar por Braga, uma distrital muito activa. O SEMANÁRIO sabe que esta iniciativa marca o poder e a influência junto de Ferreira Leite de um grupo que integra Rui Rio, Aguiar Branco, Agostinho Branquinho e Paulo Rangel. Foi este grupo o mentor do Fórum. Com esta iniciativa, o presidente do IPSD, Alexandre Relvas, parece cada vez mais isolado de Ferreira Leite e das linhas e acções que cosem a actual direcção. Durante algum tempo, Relvas chegou a ser visto como um potencial candidato a líder laranja, beneficiando dos bons olhos de Cavaco Silva. Com o poder crescente do chamado grupo dos quatro, as atenções para a sucessão de Ferreira Leite, naturalmente com o seu beneplácito, viram-se para Rui Rio.
20090214
BE de Vila Real engana-se nas letras
O BE de Vila Real este em convenção e publicou um post no blogue sobre o acontecimento. Termina com a frase: Porque todos juntos podemos formar uma esquerda grande contra a ganância do capital!
Ora de Vila Real seria de esperar outro tipo de percepção:
Porque todos juntos podemos formar uma esquerda grande contra a ganância da capital!
20090213
Porque é que não haverá solução para a Qimonda
No negócio da Qimonda são necessário equipamentos de teste das memórias à saída da linha de montagem. O fornecedor da Qimonda é a Advantest, o maior a nível mundial no ramo.
Francisco van Zeller diz o mesmo: «o que vai é acontecer à Qimonda é que aparecerá alguém para ficar com a patente dos semicondutores, "valiosíssima", outro contrata os engenheiros e um terceiro "leva cinco máquinas e fica tudo desfeito". O líder da CIP [que à data desta entrevista desconhecia o interesse eventual de um alemão na empresa] diz que a Qimonda só veio para Portugal por causa da mão-de-obra ser barata e avisa que agora "não tem nenhuma viabilidade".»
Um comentário interessante: «A Qimonda em Portugal está para a electrónica como as industrias texteis que produzem para as grandes marcas. Limita-se a empacotar chips desenvolvidos e produzidos noutros locais. É este o nosso GRANDE sucesso nas exportações de alta tecnologia...»
Banca europeia falida ?
European banks may need £16.3 trillion bail-out, EC dcoument warns e depois foi corrigido para «European bank bail-out could push EU into crisis».
Explicação da Crise: Marx «say it better»
"Os donos do capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar bens caros, casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais, até que se torne insuportável. O débito não pago levará os bancos à falência, que terão que ser nacionalizados pelo Estado"
20090212
Peak Oil strikes again
Henry Groppe, founder of Houston-based Groppe, Long & Littell, is 83 years old, a vegetarian and has been a forecaster in the oil and gas business since 1955. And he is not afraid to go against the conventional wisdom. One year back he predicted the oil price would collapse in the second half of the year -- and not reach the much talked-about price of US$200 a barrel.
Now Groppe, a special advisor to the Toronto-based Middlefield group of companies, has done his analysis and concluded that between now and year end the price of oil will double. If that forecast pans out, oil will hit US$80 a barrel, or more than double what others are predicting. His advice to consumers: Enjoy the current low gas prices, because they won't last for much longer.
A minha opinião é a mesma: Quer pela via do controlo da oferta por partes dos paises produtores, quer pela via dos riscos de inflacção a 2 dígitos, depois do fim do actual ciclo deflaccionista, o petroleo voltará a subir. Aliás, como o ouro que hoje está a 740€ a onça.
Ndrive (Porto) obrigada a mudar para manter taxas de crescimento aceleradas
"Temos a obsessão de diferenciar o nosso produto. Caso contrário seremos apenas mais um. A nós não nos chega ser tão bons, temos de ser muito melhores". João Neto, presidente da NDrive, garante que a empresa, com sede no Porto, tem condições para perseguir os concorrentes gigantes - TomTom e Garmin - e é quase com timidez que fala do crescimento acelerado da companhia.
20090211
Crise em construtora lisboeta dita adiamento da plataforma logística Maia/Trofa
A construção da Plataforma Logística Maia/Trofa, uma das duas plataformas urbanas integradas na rede nacional lançada pelo Governo em Maio de 2006, foi adiada por falta de capacidade do promotor, a construtora Somague.Entretanto Ana Paula Vitorino já disse à Lusa que «o executivo "não quer" que a Área Metropolitana do Porto "fique atrasada" em termos logísticos, a governante afirmou que foi decidido acelerar a plataforma de Leixões».
Ruptura à vista na dona da Continental cria "ansiedade" na Mabor em Famalicão
O clima de incerteza paira agora sobre a quinta maior exportadora portuguesa. Como se já não bastassem os reflexos da crise mundial que afecta sobretudo o sector automóvel, a produtora de pneus Continental Mabor, de Famalicão, teme ser afectada pelos estilhaços de uma provável insolvência da família alemã Schaeffler, dona de 90% do grupo Continental.
Nas crise, o «back to basics» costuma resultar: Norte de Portugal no seu melhor.
CCZ, desenvolve um artigo do fim de semana do Expresso. Concretamente o «upgrade», a migração de sector da quase falida Maconde. E esta estratégia foi implementada não por super-gestores, que de vestuário nada percebiam, mas sim por prata da casa com experiência no ramo. Parece que está a dar frutos. Norte de Portugal no seu melhor.
Pior que os anos 30: Confiem, portanto, em Socrates e verão as consequências
Britain is facing its worst financial crisis for more than a century, surpassing even the Great Depression of the 1930s, one of Gordon Brown's most senior ministers and confidants has admitted.
20090210
As PMEs e os exportadores estão a Norte de Portugal. O IAPMEI e o AICEP em Lisboa...
Seis anos após a API nascer pomposamente no Porto
como exemplo descentralizador, a sucessora AICEP mantém sede no Norte
apenas no papel, acusam os empresários, forçados a constantes
deslocações a Lisboa.
Via Renovar o Porto.
Portos do Norte ganham carga, os do Sul não escapam à crise
Comecemos pelas excepções: o porto de Leixões atingiu no ano passado "um novo valor histórico", como salienta a sua administração, tendo encerrado 2008 com uma movimentação de 15,635 milhões de toneladas de cargas, o que traduz um crescimento de 4,6% (ou seja, quase 700 mil toneladas) face à registada no ano anterior.
É necessário discutir as barragens do alto Tâmega
A câmara de Cabeceiras agendou uma conferencia, para dia 13 de Fevereiro ás 21 e 30h, o tema "O impacte da
Barragem de Fridão". O assunto ainda não está suficientemente debatido.
20090209
Pensamento do dia III
Imaginem dois coelhos numa cova, de certeza que quando sairem dela são amigos. Mas se puserem duas notas de 100, elas saem sem trocar palavra.
Logo, o dinheiro não faz amigos.
Pensamento do dia II
Os coelhos sim.
Logo, os coelhos produzem. O capital não.
PPCoelho começa a ter alguma credibilidade. E o Norte ?
«Em primeiro lugar, o objectivo de inverter o actual perfil de poupança pública e privada, ou melhor, de falta dela. Sem isso não conseguiremos evitar a contínua fuga de riqueza para o exterior nem dinamizar o investimento num quadro de menor alavancagem financeira como será aquele em que o mundo viverá daqui para a frente.»
Quem escreve isto começa a ter credibilidade. Falta no entanto falar sobre desenvolvimento territorial. Caro TAF, caro LR, não conseguem apertar o vosso «lider» ?
Quimonda: Os marxistas «say it better»
«A Qimonda de Vila do Conde tem apenas um cliente que é também o seu único fornecedor porque o governo aceitou como bom, aliás, mais do que como bom, como o supra-sumo da modernização do “aparelho produtivo nacional” merecedor de todos os apoios, o facto de uma multinacional cá colocar uma peça intermédia da sua cadeia produtiva. Depois fala-nos que é a maior exportadora mas esquece-se de dizer que é também a maior importadora e que nada pode ser exportado sem que quem comanda a cadeia de produção o queira. Assim, num instante, a “modernização” e a “base tecnológica” das exportações pôde esfumar-se. O que faz igualmente esfumarem-se as centenas de milhões de euros, em terrenos, em isenções fiscais e em subsídios a fundo perdido, atribuídos, pelo estado nas suas componentes central e local, às sucessivas empresas que assumiram a fábrica (Siemens, Infineon e Qimonda). Na realidade o estado burguês, por intermédio dos sucessivos governos, a única coisa que fez foi entrar no leilão internacional da força de trabalho promovido pelas multinacionais, oferecendo a mão-de-obra nacional pelo menor preço, no caso menos que zero (a soma dos montantes totais dos benefícios oferecidos são maiores que a soma de todos os salários pagos até agora).»
Já o tinha referido: Ajudas públicas tem que passar pelo crivo de um governo regional, que efectivamente conheça o tecido económico e onde 1€ de impostos seja efectivamente reprodutivo.
20090208
Surrealimos
Não sei de que sistema fala Louçã. No sistema que vigora actualmente os Bancos pedem emprestado a Euribor + 2% e vendem o dinheiro às pessoas por Euribor + 1%. Não é gralha, é crise financeira.
Cúmplices do «status quo»
Efectivamente MST não é coerente. Quando percebe que Sócrates se afunda, vem dar uma ajuda.
20090207
Teatro Municipal de Bragança
Crise e falências: Organtex, Matosinhos
20090206
Freeport: Cavaco sabe que Sócrates tem culpa, mas assobia para o lado
Cavaco «Sabe que algum dinheiro foi para camapnhas eleitorais. E como sabe isso, cala-se porque tem telhados de vidro. É exactamente por isso que o regime está podre e o Sr. Silva ajudou e ajuda a apodrecê-lo ainda mais.»
Assusta
Os portugueses, por conta de outrem ou conta própria vivem sempre em risco, de perder o emprego ou o negócio falir. Tem maior risco. Por isso mereciam ganhar mais. Porém, os funcionários públicos, maioritariamente localizados em Lisboa, usurpam a riqueza produzida em Portugal.
Mais uma situação onde os produtores de Bens e Serviços Transaccionáveis são «explorados» pelos outros.
(via Balancedscorecard)
A Regionalização não vai avançar na conjuntura actual
- Num país que mais parece um bilhar que só descai para um buraco (Lisboa), os autarcas transmontanos e alentejanos, que há dez anos estavam contra a Regionalização, começam a torcer a orelha – mas ela já não deita sangue;
- Ludgero Marques diz “sim” a três regiões;
- Menezes disponível para ser "soldado" na luta pela regionalização;
Assim, todos os que defendem o reforço dos poderes públicos fora de Lisboa, com ou sem Regionalização ou Descentralização, devem começar desde já a adaptar o discurso e procurar atingir este objectivo por outros meios:
- Imitar modelo dinamarquês: Implementar a Regionalização simultaneamente com a Fusão de Autarquias;
- Passagem de competências das Autarquias e Estado Central as Regiões: Por exemplo, foi o governo da Saxonia que investiu na Qimonda. As competencias que envolvem Economia, desde os pelouros camarários relativos às actividades económicas até ao próprio Ministério da Economia devem desaparecer e passar para as regiões. Planeamento terriotiral e transportes, o mesmo.
- Desconcentração: Sedear organização centralizadas da Administração Pública central para fora de Lisboa, como foram/são no Porto o CPFotografia, Fundação da Juventude, INE, API, direcção de recursos humanos do Exército, etc
20090205
Economia lisboeta em colapso 2
A crónica de PSG revela mais detalhes das dificuldades em série do BCP, CGD, TD, Joe Berardo, Teixeira Duarte, Filipe de Bottom, João Pereira Coutinho, João Rendeiro.
De fora de Lisboa, apenas Manuel Fino, da Soares da Costa.
A solução, vender os aneis com avlor (BCP ao BBVA)
Economia lisboeta em colapso
Teixeira Durate (Construção), Papelaria Fernandes (Distribuição), Compta (Serviços), Lisgráfica (Serviços) são 4 exemplos de empresas de Lisboa dos sectores de bens e serviços não transaccionáveis que estão à beira da falência. Uma outra é a VistaAlegre, gerida a partir de Lisboa.
Penso que quem vai sofrer mais com a presente crise é quem vive acima das possibilidades.
Efacec sem contrapartidas
Rui Valente detecta bem: Comprar submarinos ou aviões Airbus mereciam efectivas contrapartidas para empresas com alguma tecnologia, como é o caso da Efacec.
20090204
Mais lições do caso Qimonda
Como referia há dias, a Quimonda não endogeniza know-how. O único cliente e fornecedor eram a Qimonda de Dresden.
Ajudas públicas tem que ser muito mais ponderadas e fraccionadas. Não é tarefa para a Administração Central, mas sim Regional.
Dupla ética habitual
João Miranda detecta bem: Nos casos Felgueiras ou Gondomar, os comentadores lisboetas habituais (Saldanha, JPPereira, etc) rasgavam as vestes. Com o Freeport, assobiam para o lado ou nem aparecem.
20090203
Salvar as Fisgas do Ermelo
Petição online aqui :http://www.petitiononline.com/PABA/petition.html
Não percebo como ainda há portuenses votantes neste PS...
Se calhar há uma explicação simples: Falta de conhecimento e informação sobre as intenções do governo relativamente ao ASC.
Endereço desde já os meus parabéns à ACdP pelo blogue, cartazes de rua e visibilidade no Expresso e Lusa.
20090202
Apesar da macroeconomia o forçar, Portugal não abandonará o Euro
Ricardo Arroja especula sobre a saída de Portugal do Euro. Há uma razão que me leva a não acreditar neste cenário. É que quem seria beneficiado seriam os sectores produtores de bens e serviços transaccionáveis, o Norte, Centro, Algarve e Madeira e prejudicados as regiões geradoras de importações onde se situam as sedes de multinacionais, concretamente, Lisboa. Ora seriam os agentes económicos residentes nas primeirias que iriam enriquecer e os da capital emobobrecer. Porém, o poder político e mediático é completamente inverso. Lisboa põe e dispõe. Abandonar o Euro seria para eles um tiro no pé. Os agentes económicos extra-Lisboa são milhares de PMEs demasiadamente fragmentadas para pensarem em conjunto, quanto mais defenderem uma política enconómica (saída do Euro) que as beneficie.
É muito mais fácil Lisboa voltar a vender soberania do que abdicar da vida acima das possibiildades.
A não ser que a saida do Euro seja em pacote dos PIGS, um cenário de gestão controlada da política económica nacional a partir de Bruxelas, é muito mais provável.