Jornal de Negócios Online
Eduardo Catroga assinalou que as “parcerias público-privadas irão custar caro aos contribuintes”.
“Já ascendem a pelo menos 12% do PIB em 2008” e “o Estado, em vez de estar a investir no tecido produtivo, está a incentivar os grandes grupos a investirem em parcerias, como as concessões rodoviárias e hospitais”
Para Catroga, “o problema é que o Estado está a assumir cada vez mais os riscos comerciais dessas parcerias, fazendo com que esses riscos fiquem nas mãos dos contribuintes para o futuro”.
O antigo ministro deu um exemplo: “Temos um sector público dos transportes que tem uma dívida anual que é 1% do PIB continuamos a projectar obras como a linha do TGV Lisboa-Porto, que só faz sentido quando a actual ligação estiver saturada”.
2 comentários:
"...continuamos a projectar obras como a linha do TGV Lisboa-Porto, que só faz sentido quando a actual ligação estiver saturada”."
eu pensei que a ligação porto-lisboa já estivesse mais que saturada... tenho ideia que esse não é o argumento principal
como acho que já disse algures se puserem os "velhinhos" pendulares a rolar sempre perto da velocidade máxima parece-me que não precisamos do tgv para nada.
O pendular entre Coimbra e Pombal circula mais tempo abaixo de 90 km/h do que acima..
O pendular entre Santarém e Azambuja circula mais tempo entre os 60 e os 90 km/h do que acima.
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