20070808

Vassalagem aérea

Novamente e infelizmente, na minha opinião, é o futebol que move o povo do Norte. Bastou que a equipa do FCP fosse apanhada na celebre rota Porto-Lisboa-Amesterdão, para que os aliedados do futebol (MST, CAA, Rádio Nova, entre outros) reparassem que o Norte anda a ser prejudicado. Infelizmente só assim é que reperam. Não vale a penas mais comentários. Vejamos os factos e consequências. Como se pode comprovar na imagem acima ou no site da TAP, os voos Porto-Amesterdão e vice-versa passam primeiro por Lisboa, quando geograficamente, o que faria sentido seria o contrário. As consequências são obvias: O Norte tem que prestar vassalagem aérea a Lisboa quando vai para a Europa, perdendo tempo de viagem desnecessariamente. Creio que este voo não é o único voo em que isto acontece. E assim é natural que a Portela fique artificialmente saturada. Enfim.

Nota: Não considero alienados do futebol os participantes e leitores do Norteamos que gostem de futebol, pois efectivamente, mostram que as suas preferências de lazer não impedem a atenção às questões de desenvolvimento do Norte. Os alienados são os restantes.

22 comentários:

Anónimo disse...

Este post e' um bocado exagerado e a cegueira do "Norte" nao deixa ver claramente os factos. Na imagem do site da TAP ve-se bem que existe um voo directo, Porto-Amsterdao e volta... existem tambem outras opcoes, passando por Lisboa, mas ve-se bem que existem voos directos. O post pode ter algum sentido, mas enganou-se a 100% no exemplo...
Ja agora, pensar que todos os voos entre Lisboa e Amsterdao por motivos geograficos deviam fazer escala no Porto, isso sim, e' uma enormidade, tipo "alienados" do futebol...

Jose Silva disse...

anonimo,
1. Os voos com escala em Lisboa são claramente maioritários.
2.Eu refiro-me aos voos Porto-Amesterdão e não aos voos Lisboa-Amesterdão. Se não há procura no Porto, tudo bem, não há voos. Agora, na procura que existe para o Porto, não faz qualquer sentido que a escala seja em Lisboa.

Anónimo disse...

Acho que aqui há desinformação. Há um vôo diario directo entre Porto e Amsterdão. E quando digo directo, digo sem escala em Lisboa. O que aconteceu com o FCP e os outros passageiros a bordo, foi que embarcaram num avião que estava destinado ao Porto (o tal vôo directo) e que acabou desviado para Lisboa.
Eu vivo em Amsterdão e vôo regularmente para o Porto. O vôo está quase sempre cheio e isto apesar do horário muito inconveniente (2 da tarde, no sentido contrário sai ás dez da manhã o que também é um horario também bastante inconveniente).
Aliás, sempre que viajo por Lisboa, o que é sempre um pesadelo a todos os níveis (são já internacionalmente célebres aqueles 20 minutos que se espera dentro do avião pela chegada dos autocarros), tenho verificado que uma grande percentagem dos passageiros tem como destino final o Porto.
Por fim resta dizer-me que a Tap é efectivamente uma das piores companhias em que já viajei, a todos os níveis. Raramente cumprem os horários, os problemas com a bagagem são frequentes, e sobretudo, quer o pessoal de terra quer as tripulações, primam por um total desprezo pelos passageiros que supostamente estariam a servir. Isto para além de praticarem tarifas cada vez mais caras.
Infelizmente, uma das poucas alternativas á Tap para quem viaja entre Amsterdao e o Porto, que era a Portugalia (diga-se muito melhor a todos os níveis), acabou por ser absorvida pela própria Tap...

Nuno Nasoni disse...

Pela minha parte, há muito que só uso a TAP e a Portela quando não tenho mesmo nenhuma alternativa.
O Porto chegou a ser o principal destino na Europa de voos provenientes no Brasil. Hoje, nem consta do ranking. Lembro-me de ver o ranking das 10 rotas mais rentáveis com origem em Portugal, e sete eram do Porto (uma da Portela). No entanto, a ANA e a TAP tudo tem feito para retirar destinos do Porto, para deslocar o tráfego para Lisboa. E porquê? Só para aumentar artificialmente o tráfego da Portela, e justificar o "elefante branco".
O Porto tem o melhor aeroporto europeu na sua classe. A Ryanair quer montar cá um "hub". No entanto, o poder de Lisboa (o "governo de Lisboa", como aqui há tempos se dizia neste blog) só coloca entraves à pretensão, quando a alternativa seria Espanha. Está-se a impedir a afirmação de Sá Carneiro como a grande referência do Noroeste peninsular, tudo só para favorecer a Portela. Pela minha parte, prefiro usar Madrid ou outra coisa qualquer a contribuir para esse peditório.

Jose Silva disse...

anónimo de Amesterdão,

O caso concreto do FCP até pode ter ocorrido num voô directo. Mas é graças a este episódio que a bizantina rota Porto-Lisboa-Amesterdão começa a ficar conhecida, apesar de já existir há muito tempo ! Além do mais nos voos por Lisboa verifica-se «que uma grande percentagem dos passageiros tem como destino final o Porto.»
Reafirmo tudo o que escrevi.

Anónimo disse...

Eu sou o "anonimo" que escreveu o primeiro comentario e sou um defensor acerrimo do aeroporto do Porto. Mas quero defende-lo com argumentos validos, e nao com fantasias e desinformacao.
Vou tentar esclarecer alguns pontos.
Na imagem que esta com o post, mostra claramente que existe um voo directo OPO-AMS. Depois, mostra que existem *possibilidades* de chegar de AMS a OPO via LIS. Nao sao escalas. E', isso sim, tomar 2 voos.
Pela imagem NAO se pode deduzir que exista nenhuma procura de voos entre OPO e AMS. O facto de o computador conseguir propor correspondencias deve ser tomado por isso mesmo. Correspondencias.
Por exemplo, basta procurar na mesma pagina da TAP LIS-AMS, para serem propostos voos com mudanca de aviao em OPO. Quer isto dizer que os Lisboetas se podem queixar de serem obrigados a transitar pelo Porto?

Agora alguns factos:
Existem 3 voos diarios directos entre LIS e AMS. Tambem me parece que 3:1 e' um racio um pouco elevado, mas nao tenho dados sobre a procura. O que sei e' que esta rota LIS-AMS e' uma das vacas leiteiras da Tap. Ha dias em que um Airbus 330 faz um dos voos.
Outro facto
A Tap vai passar a operar a partir de Novembro 2 voos directos OPO-AMS em avioes mais pequenos que hoje, o que parece sugerir que ha procura para mais horarios.

Ou seja, aparentemente a Tap vai ligar o OPO a AMS mais vezes por dia, porque ha procura para essa rota noutros horarios. Mas dai, afirmar que ha no OPO procura para 4 voos diarios em Airbus 320 ou 319, e' absurdo e infundamentado.

Algumas fantasias que importa esclarecer:
Eu nao sei se a Ryanair quer abrir uma base (A Ryanair nao opera um unico HUB, ao contrario, so opera voos que liguem 2 destinos) em OPO. Nunca ouvi falar seriamente dessa ideia por gente ligada a Ryanair... dizem sempre "talvez" para espremer mais nas taxas de aeroporto, mas isso e' marketing...
Agora que o OPO e' um dos aeroportos da rede Ryanair com mais destinos, sem ser uma base, isso sim. Isso e' um facto.

Nuno diz:
"O Porto chegou a ser o principal destino na Europa de voos provenientes no Brasil.". Esta frase e' completamente falsa. Nao tem a mais pequena ponta por onde se lhe pegue. Ou seja, afirma-se que houve, em algum tempo, desde que existe aviacao comercial, mais gente a viajar do Brasil para o Porto, que para Paris? ou Londres? Ou FRA? E' surreal...

O aeroporto OPO esta em ma posicao porque o estado central nao o deixa ser gerido autonomamente. E para o defender necessitamos de argumentos validos, e nao de "bocas" e "diz-que-disse".

Nuno Nasoni disse...

Recebi essa informação de fonte de confiança, de uma pessoa que teve responsabilidades a nível de AMP - e por isso a reproduzi. Dada a origem da informação, está muito longe de ser uma "boca" ou um "diz-que-disse". E mais não posso revelar.

Jose Silva disse...

caro anónimo defensor do ASC,

Não faria sentido que nas viagens para o Norte da Europa e quando a procura o justificasse, que o local de correspondência fosse o ASC em vez da Portela ? Os viajantes do Norte tem que ir a sul para apanhar a correspondência e os do sul não podem vir cá a norte ? É o essencial do meu artigo.

Anónimo disse...

MAis um tiro ao lado.

Quando os desvios são feitos para deixar a equipa do fcp no porto, quando a viagem passaria primeiro por Lisboa, já não é vassalagem ao vosso Papa?

Anónimo disse...

Peçam a independência. Para mim Portugal acaba em Coimbra, para cima é merda.

Faz-se um referendo (eu voto SIM) e divide-se isto em dois, juntem,-se aos galegos, vão para o raio que os parta.

A Checoslováquia dividiu-se em duma e ninguém morreu.

Eu não preciso dos bimbos para nada.

Vão-se curar !

Anónimo disse...

idem aspas rotor. apenas com uma diferença: para mim a merda fica de coimbra para baixo :-)

Anónimo disse...

Querem saber porque e' que o norte esta como esta?
Leiam bem este post e os comentarios.
De um post, que deveria servir para uma discussao seria e adulta, com alguns erros perfeitamente legitimos no post inicial (como achar que os avioes voam em linha recta entre os aeroportos de partida e chegada, ou que a TAP vai mudar o seu hub para o Porto, porque esta 300km mais perto do norte da europa, ou que a ryanair tem hubs), passamos a afirmacoes sem a mais pequena referencia ou facto que a corroborem "e mais nao digo" (nao me estranha que a AMP esteja aonde esta, com gente que diz que o Porto e' o maior destino para os Brasileiros na europa... sem palavras) e depois a insultos regionalistas...pelo meio temos "reitero o que disse", mesmo sendo errado, e ate o ASC ja e' um palco de um duelo FCP-SLB... Tenham paciencia... eu sou o anonimo que postou o primeiro comentario. Pensei que ia ser uma discussao util. Agora ja me lembro perfeitamente porque emigrei. Entre a centralizacao de Lisboa, para onde eu nao queria ir viver, a falta de perspectivas profissionais no Porto (ou no resto do Pais) e este tipo de "tertulias a Portuguesa", supostamente pontos de discussao de ideias, e procura de solucoes, mas na realidade ao nivel de uma qualquer "mesa de tasca" aonde factos e referencias sao obstaculos ao desenrolar das parvoices, fiz as malinhas e pirei-me.

Anónimo disse...

Só mais uma coisa : estou saturado de ver o dinheiro dos meus impostos ir parar aos elefantes brancos da Aldeia das Tripas, enquanto nós aqui em Lisboa estamos há anos para ver a CRIL fechada, temos de amassar o juizo todos os dias na IC19 por falta de alternativas, temos um aeroporto mais do que esgotado porque o dinheiro foi todo metido aí na bimbalheira.

Mais uma vez repito, até porque não gosto de vocês, não gosto do vosso do vosso linguajar, não gosto da vossa arrogância, e não estou para que os meus impostos vos vão parar ao bolso.

Peçam a merda da independência, têm todo o meu apoio, e governem-se. Façam da Terra das Tripas a capital, satisfaçam os vossos complexos provincianos e não nos chateiem os cornos.

Não só não preciso de vocês para nada como não tenho qualquer afinidade convosco.

Em relação ao novo Aeroporto nem pensem em soluções miserabilistas como Portela +1. Lisboa precisa e merece de um aeroporto novo, para servir os interesses da cidade e da região, e para o fazer não necessitamos de um chavo vosso. E ele vai ser feito nem que vocês espumem pela boca.

"Portugal acaba em Coimbra".

Rotor - Lisboa

Jose Silva disse...

caro anónimo que se pirou,

Onde é que o facto de as rotas não serem rectas afecta o meu raciocínio ? Com o modelo low-cost deixa de fazer sentido a lógica de hubs. Portanto qualque é o problema de PARTE dos voos para Europa, os que tiverem procura, partirem do ASC ? Há lepra lá ?

Já deve ter emigrado há muito tempo para LX e passou a pensar como os centralistas: Acham-se portugueses de 1ª.

sguna disse...

Caro rotor,

Eu concordo consigo; também não gosto de ver o dinheiro dos impostos a ser enterrado em elefantes brancos: CCB, EXPO 98, METRO, Auto-Estradas que não beneficiam ninguém, Pontes no sítio errado e muitas outras coisas mais, das quais o resto do país não tira nenhum proveito, nem sabe que existe porque nem todo nós habitamos a capital.

Anónimo disse...

GENEALOGIAS DA IDENTIDADE NACIONAL PORTUGUESA

Para o caso da identidade nacional portuguesa, é basicamente uma
abordagem conciliatória a adotada, por exemplo, por José Mattoso
nos seus estudos sobre a identidade portuguesa. O autor não só resiste
ao essencialismo identitário como chega a dar formalmente a primazia
ao Estado no processo de construção da Nação, nomeadamente
no seu recente livro sobre A Identidade Nacional: “O que cria e sustenta
a identidade portuguesa é, de facto, o Estado” (Mattoso,
1998:82-83). Todavia, o autor também não deixa de interrogar-se, naquele
e em outros trabalhos como medievalista especializado no período
da formação do Estado português ao longo da primeira metade
do século XII, sobre algo que se poderia designar, na linha do “potencial
etnonacional” de Llobera, como a “existência de Portugal antes
de Portugal”, perguntando-se às vezes “se não seriam já ‘portugueses’
os habitantes do futuro Portugal”? (Mattoso, 1991; 1992).

Desde logo, porém, tais “portugueses” nunca seriam, do ponto de
vista empírico e de acordo com o próprio Mattoso, mais do que os habitantes
de uma estreita faixa territorial do Norte do país entre o rio
Minho e o rio Douro, quando muito entre os rios Minho e Mondego,
mas não incluiriam nem os habitantes de Lisboa nem, decididamente,
os de todo esse vasto “Portugal mediterrânico” situado nas margens e
a sul do rio Tejo (Silbert, 1966). Um argumento suplementar contra a
concepção da nação como etnia residiria, apesar da naturalização da
“nação portuguesa” decorrente da longa duração e da continuidade
do Estado nacional, no fato de a sociedade portuguesa não constituir,
manifestamente, do ponto de vista das tradições culturais, uma “etnia”,
mas sim várias, pelo menos duas, conforme se pode ainda ver,
hoje em dia, através, por exemplo, dos mapas do comportamento
eleitoral, maxime nas eleições presidenciais de 1986 e de 1996.

Manuel Villaverde Cabral,
A Identidade Nacional Portuguesa: Conteúdo e Relevância
Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, Vol. 46, no 3, 2003, pp. 513 a 533

Anónimo disse...

Meu caro sguna

Se não sabe fica a saber, Lisboa paga mais IRS, paga mais IVA, paga mais IRC, e é contribuinte liquida nomeadamente para aí.

As pontes que temos pagamo-las quer quando as fazemos quer quando circulamos nelas, as auto-estradas idem. Lisboa tem 2 pontes, deveria ter 4 ou 5. Lisboa deveria ter mais Auto-estradas, deveria ter um Metro que se prolongasse até às areas circundantes nomeadamente para o outro lado do rio, deveria ter um aeroporto internacional (e vai ter !) condigno om a cidade, e deveria ter muito mais.

E, para isso, não estou a pedir dinheiro nenhum do vosso, nem queria, até porque não precisamos.

Estou-me a borrifar se o resto do país tira ou não benefício das infra-estruturas que cá se fazem. Tiram os Lisboetas e e as pessoas à volta e é quanto me interessa.

Eu também não quero saber da Casa da Músicas (paga com o MEU dinheiro), do Eléctrico do Porto (pago com o MEU dinheiro) e de outras bimbalhadas que por aí existem.

Faça-se assim : o que cada região paga em impostos e gera em riqueza fica na região e é com isso que se governa.

Eu queria-vos ver, quando ele não chegasse para pagar o Rendimento Mínimo de que metade de vocês vivem.

Rotor - Lisboa

Anónimo disse...

exactamente rotor. e depois quero ver onde vais buscar dinheiro para pagar os 300 mil funcionários públicos que por aí vegetam; onde vais buscar dinheiro para pagar salários às centenas de milhares de funcionários de empresas públicas e para públicas quando elas forem impedidas de criar receita em todoo país e contabilizar os lucros em lisboa; essa treta dos impostos é um rotunda falácia; vocês não produzem sequer o suficiente para pagar o que importam: a vossa balança de pagamentos apenas tem uma cobertura própria de 30%. o resto quem paga é o país. uma parte substancial dos impostos que são pagos em lisboa são-no por imposição administrativa; porque o estado funciona em vosso favor.
nós somos responsáveis, apesar de tudo, por 28% do PIB, enquanto que vocês, merda de incompetentes, apesar de todas as facilidades apenas são por 36,9%. grande merda de desempenho apesar de todas as vantagens. e se nos dessemos ao trabalho de descontar o efeito multiplicador do investimento do estado e dos salários pagos aos 300 mil parasitas que por aí sobrevivem nessa região de merda vocês passavam fome.

também eu não gosto desse vosso linguajar efeminado, cheio de tius e fius mais ótubros e ótonos. também eu não me identifico com essa terrinha cheia de pedófilos. ide para longe escumalha fedorenta!

De coimbra para baixo nunca foi Portugal. É a moçarábia.

Anónimo disse...

Toma lá o linguajar efeminado (e não preciso de andar a dar calinadas na gramática nem a trocar letras) : vai para o caralho mais a bimbalheira e os bimbos, porque se formos a contar os funcionários públicos que aí há, mais os vígaros, mais a máfia, mais os do rendimento mínimo, resta muito pouca gente a trabalhar.

E a prova disso é que, para andarem com o cu em auto-estradas e em pontes, tem de ser os alentejanos e os outros portugueses a pagarem as portagens.

Repito-te não precisamos de vocês para nada, e espero ver o dia em que essa terra de merda deixe de estar misturada com a minha.

Quanto aos pedófilos, pega nos jormais e começa a contar os que quase todos os dias são aí apanhados.

E diz aí aos artolas da Associação de Comerciantes do Porto que, se se querem pôr em bicos dos pês, arranjem um banco e ponham-se em cima dele.

Ou tu julgas que são uns quantos bimbos que nos vêm dizer aonde há-de ser o Aeroprto de Lisboa ou como há-de ser ?

Rotor - Lisboa

Anónimo disse...

rotor=PEDÓFILO!= sulista

Anónimo disse...

os mouros são todos PEDÓFILOS!

Sigma Gamma disse...

Rotor:
Dizer que "Lisboa paga mais IRS, paga mais IVA, paga mais IRC, e é contribuinte liquida nomeadamente para aí" é uma falácia. As maiores empresas nacionais têm sede em Lx e por isso os seus impostos são contabilizados como sendo desse distrito. Acaso a gasolina vendida pela Galp, a electricidade vendida pela EDP, as viagens vendidas pela TAP, as receitas dos CTT, da Caixqa Geral de Depósitos, de tantas representações de multinacionais produziram riqueza apenas nesse distrito? E os funcionários públicos que apenas gastam e não produzem?

Dizer que é em Lx que se produz a riqueza nacional é completamente falso. Os impostos pagos nos outros distritos são, na maioria decorrentes de riqueza aí produzida, ao contrário de Lisboa.

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