De um lado - Porto Santo. Uma ilha a 1000 km de Lisboa e a hora e meia de avião. Com uma área de cerca de 40 Km2 com todos os condicionalismos inerentes de insularidade. Solo arenoso e muito pobre. Baixa pluviosidade. Uma grande praia. Pouco mais de 4000 habitantes, sem recursos agrícolas, industriais, patrimoniais... Detém o "maior investimento per capita do país", A.J.J. dixit, possuí uma rede de transporte modelar e uma rede de infra-estruturas exemplares, com um clube de futebol profissional, aeroporto internacional, ligações bi-diárias em moderno ferry-boat. Está em pleno crescimento económico.
Do outro - Concelhos do interior. Um população envelhecida, desertificação humana irreversível. Vias estruturante e investimento público por realizar. Fecho continuado de serviços públicos. Sem perspectivas para os jovens. Uma actividade económica com pouco futuro à vista... Muitos também com grande potencial turístico. Acrescem a apetências agrícolas, de natureza, de património histórico.
Razões há muitas para se comparar o diferente processo, porém a que mais salta á vista (de quem quer ver) tem um nome - autonomia regional.
Do outro - Concelhos do interior. Um população envelhecida, desertificação humana irreversível. Vias estruturante e investimento público por realizar. Fecho continuado de serviços públicos. Sem perspectivas para os jovens. Uma actividade económica com pouco futuro à vista... Muitos também com grande potencial turístico. Acrescem a apetências agrícolas, de natureza, de património histórico.
Razões há muitas para se comparar o diferente processo, porém a que mais salta á vista (de quem quer ver) tem um nome - autonomia regional.
1 comentário:
Que comparação mais absurda!!!
Porque é que não compara Porto Santo com os Açores? E estes com o interior? Verá que as diferenças não são tão diferentes.
É fácil apresentar muitos e excelentes resultados na Madeira, mas nas 9 ilhas dos Açores os resultados são diferentes, não por incapacidade dos governantes, mas por problemas ligados à geografia e distância entre ilhas.
Mas mesmo assim concordo que o esquecimento do interior é catastrófico, mas não basta o investimento estruturante, é preciso saber utilizá-lo sobretudo depois de ele estar concluído, pois numa estrada existem sempre dois sentidos, como o autarca do Queijo Limiano descobriu da pior maneira.
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