20070805

Alto Minho e Gestões Autárquicas

Fui passear pelo Alto Minho e, melhor que nunca, percebi a importância que as autarquias podem ter na preservação versus assassinato da história e da identidade das povoações. Vila Nova de Cerveira conjuga, com grande sobriedade, história, ambiente, cultura e modernidade. Monção parou no tempo, deixando degradar o seu património que por lá continua à espera de alguém que tenha visão e dinheiro para o restaurar. Valença do Minho é um autêntico inferno: centros comerciais dos anos oitenta e prédios desordenados são a pesada herança das gestões autárquicas do pós-25 de Abril. Uma herança capaz de ofuscar toda a monumentalidade do passado.
Três exemplos que não são mais que uma metáfora do país.

[versão integral no Avenida Central]

1 comentário:

Rui Rocha disse...

Ceveira é de facto um exemplo. Uma vila calma e mesmo assim contem a maior zona industrial da região. Monção está à espera da famosa "namorada": Salvaterra. Valença, está perdida nas obras dentro da muralha, e fora da muralha está realmente o caos. Esperam também pela alta velocidade e pela plataforma logistica e pelo dito empurrão.

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