Artigo de Ricardo Ferreira que apresenta um Porto Interior = 1 / Porto Litoral:
O título deste artigo representa o nome das regiões mais deprimidas do nosso País. Ao contrário do que muita gente pensa, não é o Alentejo a zona mais pobre do País, mas sim a zona onde o nosso Concelho está inserido. Pelo que se pode ler aqui, esta região apresenta taxas de desemprego e abandono escolar mais elevadas que a média nacional, apresenta maior percentagem de benificiários do Rendimento Social de Inserção, apresenta um poder de compra inferior à média nacional, entre muitos outros indicadores.
O Presidente da Comunidade Urbana do Vale do Sousa, refere que o resto do País já está a tratar de problemas educacionais e sociais, enquanto que nesta região, os autarcas ainda estão a resolver problemas de infra-estruturas e do parque escolar. O Presidente da ComUrb refere também que o poder autárquico sozinho não poderá trazer o desemvolvimento que a região necessita.
Concordo plenamente com esse ponto de vista. O poder autárquico sozinho, não consegue trazer o desenvolvimento todo à região, mas poderá funcionar como principal angriador de agentes de desenvolvimento. Ou seja, o poder autárquico, poderá desenvolver políticas integradas de atracção do investimento para a sua área, numa tentativa de dinamizar a economia local e aumentar as taxas de empregabilidade. Como já foi referido por mim neste blog, as pequenas e médias cidades, podem caminhar para o desenvolvimento sobretudo através da especialização de um ou mais sectores estratégicos da indústria, sendo a Autarquia um importante promotor deste tipo de especialização e atracção de investimento. Como?
Simples. Através de políticas de incentivos e facilidades de instalação de empresas nas zonas industriais do Concelho, e que estas últimas possuam as infra-estruturas necessárias para a instalação de indústrias. Actualmente, vemos o Concelho com duas zonas industriais com espaço para receber mais empresas, e uma outra prestes a ser criada. Nada de anormal por enquanto. O problema é que as zonas industriais por si só, não são angriadores de investimentos. Cabe à Autarquia desenvolver as tais políticas de atracção do investimento, através de reduções da carga fiscal, criação de mecanismos que impeçam a actual especulação dos terrenos das zonas industriais, criação de um gabinete de apoio ao investidor. Porque não, ser a Autarquia, detentora dos terrenos das zonas industriais, dividir os mesmos por lotes de área adequada e vende-los a preços simbólicos com garantias de um projecto sério e contribuidor para o desenvolvimento, por parte do comprador do dito terreno.
Penso que a aposta na industria é a aposta certa, pois a mesma possibilita um crescimento económico baseado na produção de riqueza, enquanto que os Centros Comerciais e Parques infantis, se originarem crescimento económico, este será sempre à custa do aumento do consumo interno, e o mesmo não tem muita margem de crescimento, pois o nosso Concelho encontra-se na zona cujo rendimento é bastante reduzido.
Concordo com o Presidente da Comurb quando diz que o poder autárquico sozinho não poderá trazer à região o desenvolvimento que a mesma necessita, mas poderá ser um agente importante de atracção de investimento em áreas competitivas, algo que a Câmara Municipal de Penafiel não está a ser.
1 comentário:
http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=583685
http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=583680
nessas 2 paginas falam sobre uma grande area metropolitana com Aveiro e num dos temas falam sobre qual o nome que a regiao deveria ter. Varios apontaram o nome Galécia.
Aconselho uma vista de olhos
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