Após o chumbo pelo Tribunal de Contas, está encontrada a estratégia para pôr o estado - nós todos do Minho ao Algarve - a pagar as dívidas derivadas do forrobobó da câmara lisboeta. Como resultou evidente da entrevista de António Costa a Judite de Sousa na RTP, a tecla a bater será a das empresas credoras que, coitadinhas, estão à beira da falência e muitos trabalhadores pobres ficarão sem salário. António Costa, num exercício de hipocrisia política, digno de figurar nos melhores manuais acerca do pior comportamento deste tipo de gente, chegou a falar no caso de um empresário que desesperado terá telefonado a dizer que se suicidaria caso a câmara não lhe pagasse. Melhor que isto, só uma daquelas telenovelas mexicanas plenas de dramas passionais, traições, mortes por amor e sucedâneos. Empresas em falência existem aos milhares por este país fora e não tenho memória de ter visto António Costa, anteriormente, muito preocupado com isso. Será que as empresas credoras da edilidade alfacinha são mais "empresas" que as outras? Que tal começar por extinguir a plêiade de empresas municipais, despedir os milhares de clientes partidários e assessores - a começar pelo número manifestamente exagerado dos do BE - que enxameiam tudo o que seja organismo camarário?
A mim já nada me espanta. Depois de termos ouvido o Jorge Coelho defender a Estoril Sol, no caso da transferência de património público para mãos privadas (casino de Lisboa), isto é só mais um episódio que serve para aquilatar o estado geral das coisas.
5 comentários:
Totalmente de acordo!!!
Cumpts,
Luis Filipe Pereira
e dolo!
Esses gajos estavam a precisar de levar um banho de Portugal real (Vale do Sousa, distrito do Porto, etc...)onde a esses desempregados ninguem lhes deve e passam fome!
a começar pelo número manifestamente exagerado dos do BE - que enxameiam tudo o que seja organismo camarário?
Que tontaria, colega!
Em quantas Cãmaras há bloquistas?
Compare com PS, PSDs, CDSs, PCs.
Está a falar sério?
estou, obviamente, a falar apenas da camara de lx. segundo notícias, nunca desmentidas, tinha ao seu serviço 11 pessoas que custavam ao erário camarário a módica quantia de 20880 euros. o BE é um caso típico, pelo menos no caso da câmara de Lisboa, de virtudos públicas e vícios privados.
Caro António Alves
Como vê, não abandonei o Norteamos, e estou inteiramente de acordo consigo neste Post!
Abraço,
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