Graças à intervenção da que viria a ser uma das principais operadoras móveis mundiais, desde o início, as telecomunicações móveis em Portugal beneficiaram de um saudável clima concorrencial que foi o grande motivador da criatividade e inovação que resultou, com a posterior e determinada entrada da independente Sonae, nas taxas de cobertura e penetração que rapidamente alcançamos. Mais do que isso até, visto que a utilização do telemóvel - hoje praticamente universal, em Portugal - induz uma apetência por novas tecnologias (o que, ligado à sorte que foi o sistema multibanco português, provavelmente o único legado positivo das nacionalizações de outros tempos, neste caso do sistema bancário, terá certamente contribuído para mitigar a falta de qualidade do nosso sistema educativo).
Mais importante, porém, foi o resultado da OPA da Sonae à PT, que obrigou o Estado a separar a PT da TV Cabo, no que viria a resultar na ZON.
Como por acaso, de repente temos MEO's por todo o lado, a ZON ficou Mobile, etc, etc, etc. É a oferta sempre a aumentar e os preços sempre a baixar...
Perante isto, pergunta-se: de que é que o Estado precisa, para saber que a privatização da Ana em bloco É UMA ASNEIRA?
E porque é que o Estado não abre em simultaneo a possibilidade de aparecerem candidatos à Ana toda e a cada uma das possíveis Aninhas (as correspondentes a cada um dos aeroportos, Sá Carneiro, Faro, Madeira e Açores, conjagando-se, ou não, a Portela com o NAL de Alcochete)?
O que é que o Estado do Centrão quer controlar? De que é que tem medo?
É possível um Portugal melhor. Basta querer.
1 comentário:
"E porque é que o Estado não abre em simultaneo a possibilidade de aparecerem candidatos à Ana toda e a cada uma das possíveis Aninhas."
Na verdade, essa é a solução que optimiza o encaixe financeiro do Estado...que parece ser a única coisa que preocupa o governo de... Portugal, S.A.?
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