· Helena Garrido, Jornal Negócios: Regressaram as grandes obras públicas. Ponte, grande velocidade em comboio, aeroporto e estradas prometem, no mínimo, investimento em betão da ordem dos 20,5 mil milhões de euros, qualquer coisa como 12,5% do valor dos bens e serviços produzidos o ano passado em Portugal. (...) A tradução do investimento em mais crescimento potencial é mais certo nas barragens, mais incerto nas estradas, aeroporto e TGV por depender, nestes últimos casos, da capacidade de construir uma rede ajustada às necessidades. É aqui que a perspectiva é preocupante, face ao longo passado de ineficácia e às declarações que já se começam a ouvir;
· Jorge Coelho na portuense-lisboeta Mota-Engil; «Jorge Coelho está a dias de se tornar presidente da maior construtora portuguesa, empresa com que negociou, enquanto ministro, concessões superiores a mil milhões de euros. João Cravinho, também ex-ministro das Obras Públicas do PS, sem querer particularizar o caso, considera intolerável que quem define parcerias com privadas vá depois gerir esses interesses». 1ª página do Expresso de hoje.
· «Num país com complexo de pequenez joga-se grande nas amostras de modernidade que contrariem os indicadores medianos, sobretudo no Livro dos Recordes. E Lisboa não tarda nada em afirmar-se no Guiness como a capital com mais pontes com mais de 10 km, com ou sem feijoada.» Vitor Pimenta, O Mal Maior;
· «Amigo de ouvido atento alerta-me para o seguinte facto, relatado por estes dias no Rádio Clube Português Lisboa é a região europeia com a maior densidade de auto-estradas e vias rápidas. Vale a pena repetir: Lisboa é, no conjunto dos 27 países da União Europeia (UE), a região com a maior densidade de auto-estradas e vias rápidas. Que orgulho para Lisboa!» Paulo Ferreira, JN 20080402;
Conclusão: Nada de novo. Porém, na minha opinião, devemos ter uma atitude cristã, de dar a face, e não reivindicar a repetição destes erros a Norte. Por isso defendo o fim das SCUTs em Portugal e a aplicação de um modelo coerente nas portagens de auto-estradas. Só assim teremos credibilidade moral para os criticar e cedo ou tarde os «depor» da gorvernação de Portugal. Já faltou mais...
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