· Portugal à beira do caos financeiro, é o que se vai descobrindo no Portugal Contemporâneo. Vale a pena seguir;
· Alta figura do Estado Central moveu as suas contas de um Banco Português com sede social a Norte para outro banco, estrangeiro, a operar em Portugal. O motivo foi a mudança na mesma direcção do seu gestor de conta... Essa alta figura é uma daquelas que regularmente apela à confiança... Darei uma prenda a quem adivinhar.
· Praxis lisboeta: A Mentira embrulhada em Verdade passa a Verdade. Isto a propósito das afirmações de João Cravinho, a semana passada, nas quais dizia que a corrupção continua a crescer (verdade), que Portugal vai a caminho da italianização (verdade), que é necessário restringir as obras públicas (verdade), como por exemplo o TGV Lisboa-Madrid (verdade), mas que de fora deverá ficar Alcohete porque é necessário (mentira). Efectivamente o trafego na Portela tem estado a cair.
· Assalto a Lisboa ao resto de Portugal - Miguel Sousa Tavares - A ‘Nova Alcântara’ é uma obra prejudicial à cidade de Lisboa, inútil e desbaratadora de dinheiros públicos, com todo o aspecto de ser ilegal e que levanta fundadas suspeitas de favorecimento negocial inadmissível
· Mafiosidade das PPPs fabricadas em Lisboa, deveria dar origem a internamento cumpulsivo no «Conde Ferreira». Chamo à atenção para o quadro final deste artigo.
· Belmiro diz o óbvio: «preferia pequenos investimentos em maior número do que os investimentos de grandes montantes previstos»; Esquece-se de ser consequente, isto é, apoiar a Regionalização em qualquer uma das formas sensatas;
· O «hedge fund» alavancado, chamado CMGaia vai estourar. Decedidamente, 2008 é um ano mau para LFMenezes. É o que faz julgar que o futuro se gere com amadorismos/imprevedência. O Norte estará condenado a isto ou a vendidos a Lisboa ?
· Falando em vendidos, parece que Rui Sá terá provocado o fim do ciclo de Rui Rio. Efectivamente, aquele que se armou em austero para poder ser aceite em Lisboa, tem, afinal pés de barro. Não há nada de diferente face a Gomes. Também Rio sacrificou o Porto para ir para Lisboa. Se os eleitores do Porto forem espertos, saberão o que fazer em 2009.
· Aparelho socialista do Norte, tenham tomates! não se acobardem...defendam a vossa Região. Pois. Não tiveram. Pedro Baptista foi derrotado. Sugestão a Alexandre Ferreira: Convidar o professor para integrar o «ACP» e candidatar-se como independente à CMPorto. Rio vai cair. Agora é a altura certa.
· Fantasias «portocentricas»: Derrubar viadutos com 13 anos para dar lugar a rede de eléctricos. Quem pensa nisto e os jornalistas que divulgam estes disparates ainda não perceberam que o mundo está à beira de uma crise sem precedentes e que nos próximos anos os investimentos serão a conta–gotas. Mais casos de dissonância cognitiva. Enfim.
· Fim da Blogosfera à vista ? É um artigo Wired...
7 comentários:
caro José, tem toda a razão na crítica aos delírios portocentricos de alguns. mas olhe que são devidamente compensados pela estupidez portofóbica de alguns pantomineiros :->
"A Grande Depressão no Vale do Cávado [2]
1. Convém não esquecer que o Instituto Politécnico do Cávado e do Ave e a Universidade do Minho são pedras angulares na resolução dos graves problemas sociais do vale do Cávado. Não só pelo contributo que os docentes e investigadores podem dar à busca de soluções, mas também porque o aumento das qualificações de que tanto se fala depende dos cérebros formados nestas duas instituições.
2. O Douro, o Douro e o Douro. A aposta do Porto sempre foi o Douro, não só porque é a região que melhor se presta ao turismo de um dia só (os turistas dormem e comem no Porto, viajando de autocarro ou de barco até ao Douro e regressando ao Porto), mas também porque é a fonte do inesgotável produto de promoção chamado «vinho do Porto». Veja-se que em tempos de grave crise no vale do Cávado, ainda se aguarda o cerrar fileiras da capital do Norte.
Escrito por Pedro Morgado às 12:10"
Passando por cima da evidente ignorância de considerar o Douro - região que representa o melhor e maior potencial turístico de alta qualidade do país - como região que melhor se presta ao turísmo de um só dia (presume-se que outras aqui perto têm oferta para semanas inteiras), o claro escamotear da verdade representada por investimentos feitos no Douro nos últimos anos em hoteis, turismo rural ligado ao vinho, e projectos em planeamento desesperantemente à espera de autorizações burocráticas do estado central, por parte de empresas do Porto, como a Douro Azul, é paradigmática do doentio estado com que alguns protagonistas encaram estes assuntos.
estas mentes doentes esquecem-se também que se não fosse o "cerrar de fileiras da capital do Norte", muito provavelmente o CVE Porto-Vigo seguiria pelo litoral servindo Barcelos e Viana e não passaria em Braga.
Há que aprender com a experiência. O Porto (AMP/Distrito) deve mesmo passar a não desperdiçar energias com causas perdidas. Deve concentrar-se na sua autonomização e promoção do desenvolvimento da indústria do vinho e do turismo do Vale do Douro, assim como da indústria do Entre Douro e Vouga.
ahh... esqueci-me de dizer que o senhor Pedro Morgado proibiu os cruzeiros de uma semana no Douro. A partir de agora é sempre obrigatório dormir no Porto.
António,
Penso que o Pedro Morgado está a confundir poderes públicos com privados.
Os públicos tem que ser imparciais, os privados não.
Assim é natural que os operadores turísticos captem clientes/trafego que pertenceria ao Minho ou ao Douro.
Já não é natural que o Estado Central prefira uma região a outra, pelo menos para além de certo limite.
"Derrubar viadutos com 13 anos para dar lugar a rede de eléctricos. "
Ai é?
e o que chamar ao derrube puro e simples de de vários viadutos e pontes do ex-IC 24 para se proceder ao seu alargamento para três faixas?
Com uma diferença em relação à Areosa: ali não vão passar transportes públicos não-poluentes.
Texto interessante:
http://www.diariodetrasosmontes.com/cronicas/cronicas.php3?id=940&linkCro=1
Dário,
O problema é deitar abaixo viadutos com 13 anos; Não é construir linhas de electricos.
Já aqui me exprimi por várias vezes contra o investimento em rodovias ou isenção de portagens. O problema não é a poluição. O problema é a insustentabilidade económica a médio e longo prazo.
"O problema é deitar abaixo viadutos com 13 anos; Não é construir linhas de electricos."
José Silva,
as várias pontes e viadutos do IC 24 serão muito mais velhas? É que foram muitas abaixo... até veio nos jornais.
E porque vai abaixo um (1) viadutozinho na Areosa... tanta festa?...
Abraço.
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