20090831
Douro foi o terceiro destino turístico de Portugal
A propósito de Japão...
1889: 71,314 (before The Big Mergers of the Meiji era)É impossível cá passar de 308 para 30 ?
1890: 15,859 (Municipalization/ The Big Mergers of the Meiji era)
1953: 9,868 (Enactment of the Promotion Law for Municipal Mergers)
1961: 3,472 (The Big Mergers of the Showa era)
1999: 3,229 (Amendment of the Special Mergers Law)
2006: 1,820(Present)
Fonte: http://www.oecd.org/dataoecd/57/61/38270172.pdf
20090830
Reabrir ao Tráfego Ferroviário o Douro Internacional (I)
Depois de anunciado por Espanha dotação orçamental mínima (25 M€) para reabrir ao tráfego de passageiros Boadilla-Fuente de San Esteban a Barca de Alva em 2010, toda a responsabilidade de recuperação da continuidade ferroviária da linha directa do Gtande Porto a Madrid e Hendaye recai, por inteiro, no Governo Português, que tutela os 28 Km de Pocinho a Barca de Alva.
Contactada pela sua congénere Espanhola ADIF (Administradora de Infra-Estrutucturas Ferroviárias) quanto ao que fazer aos 28 Km de Pocinho a Barca, a REFER Portuguesa limitou-se laconicamente a dizer que "aguarda instruções da tutela", tendo adiantado todavia que necessitava de 11 M€ (ou seja, menos de 2 Km de auto-estrada) para recuperar o troço na vertente "passageiros". Isto, ao mesmo tempo que mantém (discretamente) os 28 Km de linha vitais, no seu Plano Director de Ecopistas (desmantelamento e conversão em via ciclável).
O Governo de Lisboa contradiz-se a si próprio sobre o assunto. A Ministra da Cultura afirma que encetou "negociações" para a reabertura com a Tutela das Obras Públicas, que diz nada conhecer. O Primeiro-Ministro foi recentemente inquirido sobre a matéria pelo Grupo Parlamentar do PEV - Os Verdes, e depois de várias hesitações sem resposta, o Governo respondeu "que não pode levar a cabo qualquer acção sem estudos"...
Impressiona, de facto, os estudos profundos que este Governo acha indispensáveis para a realização de um investimento colossal, que "sacrifica" 2 Km de auto-estrada, dos muitos que se vão construindo por todo o lado.
Vamos proximamente destacar a importância vital do corredor ferroviário internacional do Douro para o Norte de Portugal, não apenas para turismo, mas igualmente na sua dimensão logística.
20090829
Portugal não é um Estado. Portugal é apenas um região do Lis ao Sado. Votar PS ou PSD é prejudical ao resto de Portugal.
O debate sobre o pós-27 de Setembro ganhou ontem nova dimensão com o "sim" de Deus Pinheiro a um governo PS-PSD. Qual a relevância da sua opinião? Deus Pinheiro não é um político qualquer: fez parte do primeiro bloco central, foi ministro de Cavaco Silva, comissário europeu nomeado pelo PSD e é, agora, o cabeça de lista escolhido por Ferreira Leite para o círculo de Braga.
Comentário: As políticas do PS, correspondem ao que um eleitor médio da região de Lisboa conhece: Administração pública, grandes empresas de serviços não transaccionáveis, iniciativa estatal. Porem o Governo não tem âmbito regional, mas sim nacional.
O PSD, apesar de ganhar fora de Lisboa, é liderado actualmente por uma facção lisboeta. O não à Regionalização ou as cumplicidades com o Bloco Central e Centralista acima relatadas reflectem a atitude desta facção.
Assim: O PS governa para lisboetas; O PSD é liderado por lisboetas;
Quem votar neste PS ou neste neste PSD e não vive na região de Lisboa está a prejudicar Portugal.
20090828
A ausência de Rui Moreira/ACP deste debate é muito, muito suspeita...
O presidente da Câmara de Vila Nova de Foz Côa, Emílio Mesquita, defende que a linha férrea entre o Pocinho e Barca D’Álva tem “necessariamente”, de continuar até Salamanca e lembra que do lado português existe todo o empenho para, conjuntamente com os municípios espanhóis e a associação dos caminhos-de-ferro do país vizinho, fazer pressão junto do Governo de Madrid, para conseguir essa ligação.
Emílio Mesquita manifesta grande satisfação pelo facto de já terem terminado as negociações entre as diversas entidades portuguesas envolvidas no processo de reabilitação daquela linha, desactivada há duas décadas, conforme anunciou esta quarta-feira a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino. “Temos a informação de que dentro de poucos dias vão ser assinados todos os protocolos”, adianta o autarca, confirmando o primeiro “grande passo”, para dar inicio a um processo de recuperação de uma linha que “nunca devia ter sido desactivada”, sustenta.
A intervenção na linha com 28 quilómetros de extensão – que implica o desmantelamento de toda a plataforma existente e a construção de uma nova; a reconstrução de taludes, túneis e pontes e a recuperaração da estação de Barca de Alva e dos apeadeiros do Côa, Castelo Melhor e Almendra – pode demorar três anos e representa um investimento na ordem dos 25 milhões de euros. Uma despesa que, para Emílio Mesquita, deve ser rentabilizado, atribuindo uma dupla funcionalidade à linha: “Do ponto de vista da mobilidade e do ponto de vista turístico”.
Se linha terminar em Barca D’àlva sem continuidade até Salamanca, a sua finalidade será apenas turística e estima-se que possa ser mais um motivo de atracção para aumentar a afluência de visitantes a toda a zona do Douro. Se a linha continuar até Salamanca, os municípios servidos pela linha assim como os concelhos envolventes, ficam com uma nova porta de entrada na Europa. “A partir de Salamanca já há ligações de comboio para todo o lado”, insiste o autarca.
Ainda que Torre de Moncorvo não seja atravessado pela linha, o presidente deste município, Aires Ferreira, fez sempre parte da Comissão de Revitalização da Linha do Douro e considera até que esta é “a via rápida” dos municípios ribeirinhos. O autarca desconhece as negociações que decorreram entre as diversas entidades mas não hesita em aplaudir a solução encontrada de revitalizar a linha com os fins originais: “Em tempos falou-se na possibilidade de transformação daquele troço em Eco-Pista e nós contestamos”, diz.
Aires Ferreira está satisfeito com a possibilidade de, num curto espaço de tempo, se iniciar a recuperação do caminho de ferro, e já perspectiva a criação de uma ligação dessa linha à Eco-pista em que defende que seja transformada a também desactivada linha do Sabor, entre o Pocinho e Duas Igrejas. No Município de Moncorvo a linha do sabor já foi em parte transformada em eco-pista, falta avançar com o projecto até Miranda do Douro.
Já o autarca de Figueira de Castelo Rodrigo (município ao qual pertence Barca d’Alva), que assume desconhecer o “modelo de negócio” que foi discutido entre a tutela e os restantes parceiros, fica satisfeito com a revelação da secretária de Estado dos Transportes: “Anúncios já tivemos muitos mas desta vez o que depreendemos das palavras da secretária de Estado é que a REFER vai assumir a responsabilidade da recuperação da linha, como era nossa vontade”, afirma.
António Edmundo recorda que numa fase anterior Ana Paula Vitorino chegou a dizer que a tutela avançaria com a recuperação da plataforma férrea se aparecessem privados interessados na sua reabilitação e futura exploração. A participação dos privados, na óptica do autarca, não estará completamente afastada, mas o mais importante, defende, “é que seja aproveitado conhecimento da REFER para revitalizar” aquele troço de 28 quilómetros.
Será a REFER “o porta-bandeira das candidaturas a efectuar ao QREN, embora deva chamar outras entidades e também os municípios”, acrescenta.Os autarcas chegaram a solicitar reuniões com a tutela para conhecer os conteúdos das negociações mas nunca tiveram essa possibilidade. “Todas as conversações que nós tivemos foram com a REFER, também com a CCDR-N e com a Unidade de Missão Douro que acabou por coordenar uma Comissão de Trabalho que nós criamos”, adianta.
Tal como o autarca de Foz Côa, António Edmundo defende a dupla funcionalidade da linha, para fins turísticos e para fins de transporte de passageiros e mercadorias, com ligação a grandes urbes da vizinha Espanha como Salamanca e Valladolid. “Esta vertente é vital”, considera, acreditando que esta linha vai ser “a pedra de toque para que os turistas possam descobrir muitos outros tesouros”, como o Parque Natural do Douro Internacional, o Parque Arqueológico do Vale do Côa ou o Museu do Côa.
20090827
«Reserva de índios» portuense surpreende os liberais portuenses, habitualmente muito distraídos diga-se...
Elisa Ferreira revelou em campanha que, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, 114 mil dos 216 mil habitantes da cidade do Porto, mais de metade da sua população, portanto, recebe subsídios do estado. A informação é assustadora por várias razões. Mas a mais significativa de todas é que meia cidade vive provavelmente sem rendimentos próprios, portanto, à custa de rendimentos de outros. O Porto, outrora a cidade do empreendedorismo, a cidade da burguesia ascendente, a cidade do trabalho transformou-se numa cidade de mendigos e de dependentes da caridade alheia. Como se chegou a isto? E como se pode sair disto? Certamente que não responderemos à segunda questão sem termos resposta para a primeira.
20090826
Pequenos empresários de Salamanca reclama reabertura da linha do Douro para turismo
La Asociación de Empresarios de El Abadengo, Asempa, organizó este acto con el objetivo principal de reclamar una vez más la reapertura del tramo ferroviario, declarado Bien de Interés Cultural, que transcurre desde La Fuente de San Esteban hasta la localidad lusa de Barca d’Alva, algo que supondría un importante revulsivo económico y social para toda la zona oeste de la provincia de Salamanca.
20090825
Elisa Ferreira confirma que o Porto é uma «Reserva de Índios»
A candidata socialista à Câmara do Porto apresentou hoje, segunda-feira, várias propostas para combater os problemas de insucesso e abandono escolar, iliteracia e analfabetismo que considera "afectarem a coesão interna da cidade".
"Queremos atacar estes problemas globalmente e dar a perceber a sua relevância para a sociedade. Tem de haver uma consciência generalizada de um problema que afecta a coesão interna na cidade e a sua competitividade", salientou, à Lusa, Elisa Ferreira.
A candidata independente do PS destacou a quota "desproporcional" entre os 2,2 por cento de população do país que o Porto tem e os 6,6 por cento de população que recebe rendimentos de inserção social (RSI).
"Conheci famílias em que a atitude de trabalhar já não está na sua mentalidade", recorrendo ao RSI e acabando por "cair num ciclo de pobreza e exclusão que passa de pais para filhos", acrescentou.
Comentário: Onde é que uma cidade que se quer competitiva tem estes níveis de miséria ? A explicação é simples: A competitivadade está nos residentes da AMPorto e não nos habitantes do Porto. É a teoria do Donut de Rio Fernandes.
20090823
Drenagem encapotada de investimento público na Saúde
Nove hospitais com o estatuto de Entidade Pública Empresarial (EPE) vão ter menos dinheiro este ano para reforçarem o seu capital social, de acordo com um despacho governamental.Em termos globais, vão ser menos 38 milhões de euros face aos 105,4 milhões de euros previstos inicialmente, sendo que algumas unidades vão receber só metade do que estava estipulado. Um corte que poderá pôr em causa a concretização dos planos de investimento dentro dos calendários previsto por estas unidades, que servem mais de um milhão de pessoas.
Graficamente, A redução nos hospitais a Norte é de 45% enquanto que no resto de Portugal é de 20%.
Fonte: Jornal de Negócios.
20090822
Parte dos trabalhadores da Qimonda com futuro assegurado
A Adidas escolheu a zona do Porto para instalar um centro de serviços financeiros. Esta estrutura, que ficará na Maia, fará parte de um conjunto de núcleos que o grupo tem a nível mundial e que prestam apoio às actividades contabilísticas centrais da multinacional, localizadas na sede, em Herzogenaurach, na Baviera alemã.
Comentário: Considerando o perfil deste projecto chega-se facilmente à conclusão que parte dos colaboradores qualificados da Qimonda vão ter futuro na Adidas. Vejamos:
- Parte dos funcionários da Qimonda prestavam serviço de BPO (Business Proccess Outsourcing) à sede, isto é, processamento da Contabilidade e afins; Esta intenção de investimento da Adidas parece ser semelhante;
- Qimonda e Adidas são ambas alemãs;
- A Qimonda foi criada a partir dos funcionários especializados que ficaram disponíveis com o fecho da Texas Instruments Samsung Electronics Portugal em 1998, que estava situada no TECMaia. Provavelmente, terá sido o TECMaia responsável pela captação deste investimento da Adidas, replicando esta lógica de «fenix renascida».
Gostaria de saber ao certo que é que o Estado Central e Local vai gastar em ajudas à instalação deste centro. Tal como no caso da Qimonda, é preciso saber o montante de ajuda para perceber se vale ou não a pena.
20090821
Acabou o investimento público no NAL, TGVs e TTTs. Começou na Reabilitação Urbana. Eis 759 milhões para o «Arco Ribeirinho Sul». Apenas mudou o cheiro.
Reabilitação da margem Sul terá 750 milhões do EstadoComentário: Suspende-se megalomanias lisboetas e cria-se outras manias em Lisboa e arredores. O resto de Portugal, nada. Será que os leitores da Baixa do Porto ligados à reabilitação urbana desta vez ficam indignados ou vão também trabalhar para Lisboa ?
A reabilitação urbana nos concelhos de Almada, Barreiro e Seixal, anunciada há um ano sob a designação Arco Ribeirinho Sul, prevê um investimento público global de 756 milhões de euros, só para preparar infra-estruturas e terrenos.
20090820
Distinguir o trigo do milho evita raciocínios em «loop»
JAFerraz afirmava, há dias, em entrevista à RTV, que havia poupança nos balcões bancários do interior Norte que não eram canalizados para projectos locais. Sugeria a criação de um Banco Regional. Ora, o que sacontece na realidade é que um banco de investimento sediado no Porto trata de abrir sucursal em Madrid e internacionalizar-se em vez de rumar ao interior Norte.
O mesmo dilema preocupava há dias, Rui Valente e Rui Farinas relativamente à Sonae. Provavelmente, Belmiro emprega mais lisboetas do que portuenses.
Porquê esta aparente contradição ?
O problema destes amigos bloggers é que não compreendem que a actividade económica pode ser dividida de várias formas e uma delas é a divisão considerando a origem territorial da procura. Nesta caso teriamos os sectores dependentes da procura Local/Regional e sectores dependentes da procura Nacional/Internacional, isto é, fora da região onde está situada a empresa/negócio/organismo. Exemplifiquemos.
Sector de procura Local/Regional:Sector de procura Nacional/Internacional:
- Transportes, públicos e privados, de passageiros e mercadorias , com rede local/regional (taxistas, STCP, TUBraga, Internorte, Metro do Porto, Aeronorte, TransMaia, etc) ;
- Hospitais clínicas, médicos e afins independentes, públicos ou privados (ex.: Hospital da Trofa);
- Portos e aeroportos individuais;
- Comércio local, restauração, farmaceuticos individuais;
- Ensino (Infantários, Escolas, Universidades, públicos ou privados;
- Pequenos promotores imobiliários, empresas CCOP, e gabinetes arquitectura/engenharia (grande parte dos leitores da Baixa do Porto);
- Clubes desportivos locais;
- RTV, PortoCanal, BragaTV, DouroTV, radios locais, semanário Grande Porto, Diário do minho, impressa local, etc;
- Proprietários de imóveis (via valorização da propiedade e possibilidade de arrendamento) e empresas gestoras de condomínios;
- Delegações locais dos fornecedores Bens e Serviços não Transaccionáveis (sucursais de bancos, seguros, energia, telecomunicações, correios, repartições de finanças, e da segurança social, lojas, super e hipermercados individuais, etc);
- Independentes ou pequenos contabilistas, advogados, auditores;
A Blogosfera Regionalista, a Rede Norte, os cidadãos legitimamente interessados e preocupados com o seu futuro no território onde actualmente vivem, tem que perceber de uma vez por todas, que é impossível esperar dos agentes económicos cujo mercado é Nacional/Internacional qualquer sensibilidade para a equidade no desenvolvimento territorial. Para eles, naturalmente, não interessa onde está situada a procura ou a riqueza.
- Grandes promotores imobiliários e lobby betão (Soares da Costa, Mota Engil);
- Grandes cadeias de distribuição (Sonae);
- Hotelaria;
- Exportadores;
- Sede dos fornecedores de Bens e Serviços Não Transaccionáveis (Bancos, GALP, EDP, PT, ZON, CTT, BRISA, Administração Central, etc)
- Grandes contabilistas, advogados, auditores, consultores (PWC, Accenture, A Vieira de Almeida, etc)
- Sede dos grupos de saùde e administraçâo central da saùde;
- FCPorto, Sporting, Benfica;
- TVI, SIC, RTP, Antena 1, Publico, JN, DN, etc
- Transportes de passageiros públicos e privados, passageiros e mercadorias de ambito nacional (Luis Simões, TAP, CP, etc)
Se querem solidariedade, se querem convencer alguém, se querem apoio, tem que se orientar para todos aqueles que estão no primeiro sector. É este o nosso mercado.
É importante distinguir o trigo do milho para evitar raciocínios em «loop».
20090819
Políticos lisboetas decadentes arrastam o resto de Portugal
Os jornais desta manhã continuam a noticiar um mal-estar crescente entre a Presidência da República e o Governo, cruzando notícias sobre alegada espionagem e participação de assessores do Presidente na elaboração do programa eleitoral do PSD. O Correio da Manhã noticia que a PGR será obrigada a abrir um inquérito. Mas, abertamente, ninguém confirma, nem tão pouco desmente, quaisquer alegações.
20090818
Estamos safos
Ao contrário do que Camilo Loourenço diz, um governo minoritário não vai ter força para ser centralista nem para sacar mais impostos, nem para propor mais megalomanias. A dinamica do modelo de desenvolvimento económico de Portugal, de enconsto ao Estado, fica colocada em causa. Os territórios (Lisboa) e sectores (Bens e Seviços Não Transaccionáveis) que absorvem impostos, taxas (radiodifusão) e margens monopolísticas (Brisas, PT, EDPs, etc) ficam com a vida dificultada. Com a crise e com a ingovernabilidade da Administração Central será cada região por si. A Drenagem de impostos, recursos humanos, oportunidades de negócio, verbas do QREN/PIDDAC vai reduzir-se. O Norte salvar-se-á.
20090817
A extinção dos Governos Civis é a abertura de uma Caixa de Pandora
Os governadores civis têm o odor que o fim dos impérios costumam deixar. Ficaram, frutos da herança napoleónica, porque se tornaram os olhos, os ouvidos e a voz do Estado em locais distantes. Ganharam a obesidade de quem não tem funções importantes. As suas tarefas, hoje, poderiam ser desempenhadas por meia dúzia de funcionários do Estado sem a pompa e a circunstância que manifestam orgulhosamente. Ninguém sabe por que é que os governadores civis continuam a existir. Supunha-se, maldosamente, que serviam apenas para acomodar 18 bons rapazes e raparigas que tinham prestado brilhantes serviços ao partido a que pertencem. Mas, claro, estávamos enganados. O cargo, pelos vistos, é um fardo. E por isso, a pouco mais de um mês das eleições legislativas e autárquicas, os prestimosos governadores que foram criteriosamente escolhidos por Sócrates em 2005 fizeram como os passarinhos: abriram as asas e voaram. Restam seis, porque porventura estão distraídos ou ninguém pede a sua importante presença. Uma dúzia dos nomeados em 2005 transitou para as listas para o Parlamento, para as câmaras municipais ou para o mais recatado lugar nas empresas públicas. Nada de mal ao mundo acontecerá. Ter ou não ter um governador civil é uma irrelevância para os distritos e para aqueles que lá vivem. Os fogos e as calamidades existirão, ou não, mesmo que não existam e continuarão a ser combatidos mesmo que eles estejam em parte incerta. Resta a questão: quando é que se extermina o lugar de governador civil?
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Comentário: A extinsão dos Distritos e dos Governos Civis, iria provocar sérios problemas ao status quo centralista e lisboeta: Questões como a Regionalização, Circulos Uninominais, adaptação das distritais partidárias a novas fronteiras, substitução das divisões territoriais pela norma NUTS3 emergeriam imediatamente. Por isso os Governos Civis não são extintos.
20090816
Investimentos interior Norte
Alem do mais, existe uma linha Aveiro-Condeixa-Guarda-VilarFormoso-Salamanca. Para quê uma nova ?
Onde para o dr Rui Moreira e a ACP, «dona» da ligação a Salamanca ?
20090815
MFLeite cederá ao betão, naturalmente. E aos respectivos financiadores, consultoria jurídica e gabinetes de engenharia.
A mania do betão é outra imagem que se confirma com esta história. Depois de termos visto António Guterres ceder ao betão, após críticas aos governos de Cavaco Silva, voltamos ao mesmo sem que ninguém já se preocupe em elevar a batalha contra o betão em bandeira política.
Converge para a promoção do betão a grande pressão das construtoras - secularmente fortes em Portugal - com uma sociedade ainda muito provinciana e deslumbrada com auto-estradas, terminais de cruzeiro, rotundas e centros culturais e comerciais "que se vejam". "O maior" é sempre mais ouvido que "o melhor". Enquanto assim for, todos os partidos que cheguem ao poder vão ceder ao betão. Assim garantem o melhor dos mundos: dinheiro e votos. Ainda que à custa dos filhos e netos. Mas isso logo se vê.
O betão com que enchemos o País é um indicador do nosso subdesenvolvimento, a imagem da nossa saloiice. Só quando castigarmos os partidos que nos enchem de betão poderemos dizer que somos desenvolvidos.
20090814
O Porto é (estatisticamente) uma «Reserva de Índios»
- A taxa de tuberculose nas reservas de índios Lakota é 800% superior à média nacional dos EUA;
- Enquanto durar este tipo de mentalidade, enquanto as pessoas não forem informadas com verdade do poder da tuberculose, enquanto nas Universidades não se ensinar devidamente a realidade da tuberculose nas suas múltiplas facetas clínicas, enquanto a comunicação social não fizer uma campanha exigente, consertada e continuada no tempo, e enquanto a tuberculose não der votos, ou por outra, não sensibilizar os políticos, o Porto será a cidade portuguesa com maior número de casos de Tuberculose, apesar de tudo o que atrás foi dito com verdade, com história e com alguma glória.
20090813
Porto - Viana em ferrovia
A O capítulo do Plano Regional de Ordenamento do Território do Norte dedicado à mobilidade inclui, entre obras mais ou menos previstas (como a duplicação e electrificação da Linha do Douro até à Régua, por exemplo) e outras reivindicadas (a reactivação do troço Pocinho-Barca d'Alva da Linha do Douro, para fins turísticos), uma proposta nova, que recupera intenções dos primórdios da via-férrea em Portugal: o estabelecimento de uma ligação de comboio entre o Porto e Viana do Castelo, pelo litoral. (...)
A proposta da Comissão de Coordenação da Região Norte parte do princípio de que, com o actual tipo de serviço, se manterão os baixos níveis de procura no metro entre a Senhora da Hora e a Póvoa de Varzim. E, infelizmente, não acredito, como o faz o autarca de Vila do Conde, que a simples substituição dos actuais veículos pelos tram-train (algo mais próximo de um comboio, para serviço suburbano) vá provocar um espectacular aumento de utilizadores, permitindo que a antiga linha da Póvoa deixe de ser um fardo pesado para as contas de exploração da Metro do Porto.
Acredito, isso sim, que o projecto tram-train vai mostrar à empresa que a única maneira de rentabilizar o investimento é reduzir drasticamente o número de paragens (como já acontece hoje com os expressos) em boa parte do serviço, garantindo viagens rápidas e frequentes entre os limites da linha. E esse tipo de serviço pode bem ser estendido a Esposende e a Viana, como alternativa à A28, se os nossos poderes públicos o entenderem.
20090812
Incêndio no Tua destruiu parte de património ferroviário
Caros amigos,
Ontem, 11 de Agosto, durante a madrugada, um lamentável incêndio, com causas ainda por apurar, devastou duas carruagens Napolitanas, e parte do armazém de mercadorias, na estação do Tua. Algumas fotografias podem ser vistas no site do MCLT:
http://www.linhadotua.net/3w/index.php?option=com_content&task=view&id=492&Itemid=37
As carruagens Napolitanas, construídas em 1931 nas Oficinas Meridionais Ferroviárias de Nápoles de onde o seu apelido eram o estado da arte em matéria ferroviária à época, e assim perdurou durante décadas, por mérito próprio, e por comparação com escolhas desadequadas da parte da CP, que manteve um penoso anacronismo nas Vias Estreitas, com material circulante do princípio do século ou mais recente, mas todos com baixos níveis de performance e conforto.
Estas carruagens serviram principalmente nas Linhas da PPF - Porto à Póvoa e Famalicão, e do Tua, sendo que a última composição que marcou de forma oficial o fim da Linha de Guimarães como Via Estreita foi formada por algumas destas carruagens. Foram ainda do último material circulante que chegou à estação de Bragança, celebrizando-se nas imagens captadas pela RTP na Noite do Roubo, enquanto içadas pela calada da noite para camiões:
Mais uma parte do património dos Caminhos-de-Ferro Portugueses foi assim destruída, naquilo que é já uma imagem de anos de abandono do nosso património ferroviário e cultural, deixado em estações como a do Tua à mercê do tempo e do vandalismo, esperando como que a pedir desculpa por ainda existir a venda para a sucata ou para o estrangeiro, onde voltam a brilhar em todo o seu esplendor.
Que este fim imerecido alerte tanto a CP, como as gerações que guardam na memória este material, como aqueles que ainda o podem ver a trazer de novo vida e desenvolvimento às regiões, para a tragédia que está a acontecer por inércia e falta de sentido estratégico, que na Espanha, como ficou bem patente recentemente numa peça de grande valor na televisão, é hoje absolutamente impensável deixar acontecer.
Atentamente,
Movimento Cívico pela Linha do Tua
Quem votou em Cavaco e vai votar em MFLeite vai ter Portugal governado por idosos
se Manuela Ferreira Leite ganhasse as legislativas teríamos um presidente e uma primeira-ministra septuagenários, pessoas que já não estão propriamente na idade com maior vitalidade. A própria Manuela Ferreira Leite percebe-o, ao longo de meses tem vindo a mudar de indumentária par dar um ar de aparentar menos idade do que a que tem, os outdoors de campanha apresentam mesmo alguns retoques de Photoshop para suavizar rugas e disfarçar sinais.
Quer Cavaco Silva, quer Manuela Ferreira Leite mostram sinais evidentes de dependerem cada vez mais dos assessores, a líder do PSD chega a tomar posições que são antecipadas por artigos de Pacheco Pereira e Cavaco Silva evidencia sinais de perda de qualidades intelectuais, as suas intervenções não preparadas chegam a ser anedóticas.
Não será difícil de imaginar o que seriam os diálogos nas reuniões de quinta-feira entre o primeiro-ministro e o presidente, a primeira a queixar-se dos ossos e o segundo a dar conta dos truques para disfarçar dos tremeliques na mão direita. Seriam reuniões assistidas com os assessores a carregar os papéis e a decidirem o essencial, enquanto os governantes entreteriam a tarde a beber um chá e comer umas bolachinhas.
20090811
As (pseudo) elites do Porto no seu melhor
O projecto de expansão do Europarque, apresentado pela Associação Empresarial de Portugal (AEP), vai mesmo concretizar-se. O investimento previsto de 460 milhões de euros, a transformação do Visionarium num centro de realidade virtual e a criação de 4900 empregos não estão em xeque, ao contrário do que declarações recentes do presidente da AEP poderiam fazer supor.
José António Barros admitiu que o Europarque "é um disparate" e um "flop" durante um debate sobre o projecto de remodelação do Pavilhão Rosa Mota, no Porto, na passada quinta-feira.
O responsável máximo da AEP vai, aliás, explicar as suas afirmações nos próximos dias. O PÚBLICO apurou que o dirigente se referia apenas a uma componente do Europarque, o centro de congressos, para enfatizar a necessidade de criar um novo no Pavilhão Rosa Mota, no Porto.
O Europarque abriu há 14 anos, precisamente como um centro destinado a acolher congressos de grande dimensão. No site dedicado ao equipamento, pode ler-se que "o Europarque é um projecto de desenvolvimento económico e cultural de características únicas em Portugal, fruto da vasta experiência e reconhecimento da AEP, que tem vindo a colocar todo o seu saber-fazer ao serviço dos agentes económicos".
Todavia as declarações de José António Barros provocaram alguma apreensão em Santa Maria da Feira e levaram o presidente da câmara local a pedir uma reunião, no sentido de esclarecer o que foi dito pelo líder da AEP. O encontro terá lugar esta semana, estando a ser ultimados o dia e o local. "Vou ter uma conversa com o engenheiro José António Barros, para perguntar-lhe porque andou a anunciar o projecto de expansão do Europarque há poucos meses", disse Alfredo Henriques, presidente da autarquia, ao PÚBLICO (ver edição de domingo).
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O cavaquista e anti-regionalista Ludgero Marques a troco de umas verbas da administração central e da UE, cria uma nova centralidade na sua Vila da Feira natal e hipoteca a viabilidade econónmica da AEP. O novo presidente da AEP diz a verdade, o Europarque foi um disparate, mas agora tem que retratar-se perante o gestor imobiliário local, o respectivo presidente da autarquia.
Tudo o que caracteriza as pseudo elites portuenses estão presentes neste episódio:
- Mito das grandes obras, das novas centralidades, do «único na Europa»;
- Obras na terrinha onde se nasceu (como por exemplo o Metro do Porto em Vila do Conde decidido pelo vilacondense Fernando Gomes);
- Suburbanização a 360º (incluíndo agora a poente, com o desnecessário edifício do terminal de cruzeiros em Leixões);
- Vender a autonomina política e administrativa ao governo de Lisboa a troco de dinheiro para projectos;
- Endividamento;
- Diversificar para áreas de actividade onde não há competência;
- Duplicação de infra-estruturas em vez da racionalização das existentes;
No fim, faléncia, ridículo e oportunidades perdidas.
Obcessão por obras e sub-urbanização dá nisto
O presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), José António Barros, não concorda com a localização do Europarque em Santa Maria da Feira. "O Europarque é um disparate. Foi e é um flop. Temos 14 anos de experiência para saber isso", afirmou anteontem António Barros, durante um debate acalorado sobre o projecto de remodelação do Pavilhão Rosa Mota. O PÚBLICO tentou ontem ouvir o antecessor de António Barros na presidência da AEP e o homem que lançou e defendeu o Europarque, Ludgero Marques, mas não foi possível contactá-lo.
A posição de António Barros surgiu depois de uma intervenção da candidata pelo PS à presidência da Câmara do Porto. Elisa Ferreira, na plateia, recordou os tempos em que trabalhou na AEP e o "peso" que então sentiu "em levar eventos para fora do Porto".
20090810
MFLeite começa a não ter força para as «máfias» lisboetas. Se fossem os regionalistas do PSD, Rio, JPP e companhia entrariam em histeria.
Alguém sabe onde é que anda Rui Rio? Caro Rui Rio, Preto representa tudo aquilo contra o qual você luta há anos, aquilo que levou Marcelo a convidá-lo para secretário-geral e depois a afastá-lo, aquilo que apontava no PSD-Porto de Menezes, aquilo que desprezou no PSD nacional dos últimos anos. Aquilo a que Pacheco Pereira chamou o "gang do Multibanco". Aquilo que levou a 'elite' do PSD a massacrar Menezes e Santana. Aquilo que essa mesma 'elite' agora esquece e assobia para o ar a ver se passa.
O que diriam Rui Rio ou Pacheco Pereira se tivessem sido Luís Filipe Menezes ou Santana Lopes a colocar António Preto nas listas quando está acusado de fraude fiscal e falsificação e vai a julgamento este ano?
20090809
Clube Via Norte conclui o mesmo que o Norteamos... dois anos depois...
O TGV e o transporte ferroviário de passageiros
Debate TGV: Verdades inconvenientes
A única linha eventualmente rentável é Porto-Lx.
As restantes estão bem longe de se poderem aproximar de qualquer tipo de sustentabilidade financeira.
Posto isto, quanto à ligação transversal a Espanha, por muitas histórias e justificações frágeis que dêm (Sines não é o único Porto de mar do País nem sequer o mais movimentado) , oq ue temos para premissas para decidir uma linha de ligação a Madird são as seguintes e as quais são incontestáveis:
-80% da população está acima do Tejo
- Igual percentagem da actividade económica está acima do Tejo
-60 a 70% das exportações saem a mais de 100km acima do Tejo
-Existem 4 Portos de mar acima do Tejo, um dos quais é o que movimenta mais carga e o único que dá lucro(Leixões)
- O ponto mais equidistante entre os principais pólos populacionais e económicos do País situa-se perto de Coimbra/Aveiro.
-A latitude de Madrid fica curiosamente perto deste ponto.
-A linha por Evora passa por uma área desertificada e com pouco dinamismo populacional e económico.
- Alguém me explica então porque motivo é que a fronteira de Vilar Formoso é de longe a que regista maiores entradas, seja porque motivo for, e que a A25 é o grande eixo de entrada em Portugal?O comboio vai ser diferente porque motivo?
-O deserto de 6 faixas que é a A6 não será um indicador bastante grande de como são os fluxos transnacionais?
Apesar de estes factos irrefutáveis, optou-se por fazer a ligação a Madrid por um percurso que tornará a viagem nada atractiva para mais de 60% da população nacional.
Quanto a portos, digam o que disserem é um sistema de portos com especializações na fachada atlântica que irá tornar o Litoral Português mais forte e não a tentativa de fazer render um elefante branco no meio do NADA.
Mesmo em termos estratégicos,esta opção é uma machadada no País e na sua independência económica, pelo seguinte:
em vez de se apostar na consolidação da fachada atlântica como espaço económico com alto grau de interligação, no qual um triângulo económico forte com 2 vértices nas áreas metropolitanas e outro na Fronteira de Vilar Formoso , que se contraponha a Madrid
como espaço com escala e dimensão económica igual ou superior faz-se o contrário;
- Desarticula-se o Espaço Económico mais forte do Páis e transforma-se Lisboa num satélite de Madrid, reforçando a centralidade da capital espanhola no contexto Ibérico.
Quando daqui uns anos, com o TGV consolidado, começarem a ver o emprego mais qualificado a fugir para Madrid com a justificação que:
- em poucas horas se trata do que se tem a tratar em Lisboa,
-que não é preciso duplicar estruturas
-Que em Madrid existe outra escala económica e que os factores de proximidade justificam uma presença mais forte nesta cidade.
-Que Lisboa e Sines ficarão com um estatuto similar ao de Valência, porta de entrada de mercadorias e de serviços primários e secundários.
Aí nesse momento verão o erro grosseiro estratégico que está a ser feito.
20090808
Acreditar na nossa senhora
Esta decisão de afastamento dos interesses relacionados com o socialismo socratino procede também contra a tentação bloco-centralista de um governo PSD-PS.
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Caro António,
Você vai ter profundas desilusões relativamente à MFLeite e sua psuedo-independência face a lobbies. Enfim.
A economia de Lisboa, de fornecimento e administração de serviços abrigados da concorrência internacional, vive de tráfico de influencias com o Estado Central, quer seja PS, PSD ou PP. Foi sempre assim e não será a idosa MFLeite que conseguirá ter forças para parar a imaginação destes interesses em sacarem impostos do resto dos portugueses.
20090807
Ao cuidado da ACdPorto/RedeNorte/MANordeste/MCLTua: Ryanair em Bragança depende da força da sociedade civil
- Obras no aeroporto de Bragança permitem uso dos aviões Ryanair;
- Presidente da CM Bragança já conversou com Ryanair;
- Não faltam cidades Ryanair com apenas 1 rota;
Cabe à sociedade civil reclamar investimentos públicos com maior reprodutividade económica, em vez de investimentos públicos com maior benefícios de certos lobbies com acesso ao poder (construção de barragens ou autoestradas).
20090806
«18 autocarros diários de França para Trás-os-Montes»
No entanto, tudo indica que ainda não será este Verão que os emigrantes transmontanos começam a dispor de uma ligação área regular entre Paris e Bragança. Ao contrário da intenção mostrada pela Aeronorte, a empresa que assegura os voos entre Trás-os-Montes e Lisboa, passar a voar também para França, a verdade é que a ligação não foi ainda retomada. A Aeronorte anunciou em comunicado que se tivessem colaboração poderiam retomar a ponte área este verão. Para já a empresa está a realizar um estudo de viabilidade económica dobre a ligação.
Abílio Cruz considera que a ligação tem potencial, pois há ocasiões no verão em que chegam a viajar 18 autocarros diários de França para Trás-os-Montes. Além disso, quando a Aerecondor realizou os voos a taxa de ocupação era superior aos 75%.
O emigrante diz ainda que é preciso que esta ligação seja encarada como projecto regional e não um projecto do município de Bragança. São também já muitos os viajam de avião até Porto, Lisboa, Vigo ou Valladolid e depois alugam carros para ir para as suas terras.
O facto de a segunda e terceira geração de emigrantes já optar por Portugal como um destino de férias, é também um factor que deve ser valorizado para Abílio Cruz. “São pessoas que têm outra mentalidade, que procuram conforto e qualidade”, referiu.
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Comentário: A Ryanair tem estrutura para oferecer preços que nem a Aeronorte nem a falida Aerocondor tem. Só necessita de um subsidiozito público. Estes impostos nacionais seriam mais reprodutivos do que a transformação do IP4 em A4 ou uma suposta ligação ferroviária Tua-Sanabria.
20090805
Ryanair lança primeira rota doméstica em Portugal (Porto-Faro)
A companhia aérea Ryanair anunciou hoje que vai arrancar com a primeira rota doméstica em Portugal. A primeira ligação será entre o Porto e Faro e vai começar a Outubro.
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Algarvios e Andaluzes passam a ser turistas potenciais do Porto e Norte e não apenas o contrário...
Se a opção é lowcost, é mais seguro o avião. Ryanair em Bragança já !
Acidente/Bordéus: Vitima mortal é portuguesa - oficial
A única vítima mortal do acidente de autocarro ocorrido hoje de madrugada em França é portuguesa, confirmou à agência Lusa fonte da prefeitura de Landes, Bordéus.
Recorde-se que no autocarro, ao serviço da empresa InterNorte, que fazia a ligação entre a cidade alemã de Estugarda e o Porto, viajavam três motoristas e 53 passageiros, dos quais 48 eram portugueses, três franceses e dois alemães.
O autocarro despistou-se cerca das 03h07 (menos uma hora em Portugal), entre Bordéus e Bayonne, no nó rodoviário de Saugnac-et-Muret, a 70 quilómetros de Bordéus, galgando o separador central da RN 10 e imobilizando-se junto a um viaduto que atravessa a estrada.
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Ver preços Porto-Paris da http://www.internorte.pt/
20090804
Governante galego defende gestão autónoma do ASC
Questionado sobre a indefinição em relação ao modelo de gestão do Aeroporto de Sá Carneiro, no Porto, o governante admitiu que "a gestão autónoma é sempre melhor, porque é mais próxima do cidadão e conhece melhor os problemas do que uma gestão centralizada".
20090803
Engenheiros 1 - Economistas 0
Registe-se ainda um alerta do bastonário da Ordem dos Engenheiros: Portugal importa 85% da energia que utiliza, e 75% dos bens alimentares que chegam às nossas mesas, uma vez que se destruiu o sistema produtivo no sector agrícola e nas pescas. Estamos falidos e pobres, mas temos ambições de ricos, parecia querer dizer. Foi, na minha opinião, o momento mais alto da sessão.
Catroga, professor, ensinou ainda que a ultima vez que Portugal teve uma balança comercial positiva foi no início dos anos 40, durante a guerra. Que a década terminada em 2007 foi, em termos de crescimento, a pior dos últimos 80 anos. E que só em 2014, na melhor das hipóteses, o nosso PIB vai regressar aos valores de 2007. No meio da discussão entre dois economistas, que avaliavam o impacto futuro das obras públicas no PIB, falava um de 0,1%, enquanto o outro subia a parada para 8,3%. Aqui fica o registo, apenas para ilustrar a ordem de grandeza da baralhação.