20090818

Estamos safos

Jornal de Negócios Online

Ao contrário do que Camilo Loourenço diz, um governo minoritário não vai ter força para ser centralista nem para sacar mais impostos, nem para propor mais megalomanias. A dinamica do modelo de desenvolvimento económico de Portugal, de enconsto ao Estado, fica colocada em causa. Os territórios (Lisboa) e sectores (Bens e Seviços Não Transaccionáveis) que absorvem impostos, taxas (radiodifusão) e margens monopolísticas (Brisas, PT, EDPs, etc) ficam com a vida dificultada. Com a crise e com a ingovernabilidade da Administração Central será cada região por si. A Drenagem de impostos, recursos humanos, oportunidades de negócio, verbas do QREN/PIDDAC vai reduzir-se. O Norte salvar-se-á.


1 comentário:

CCz disse...

Caro José, não sei se acompanha o Facebook de Edward Hugh, é um must, hoje, acerca de Espanha e da Catalunha onde reside, escreveu algo que infelizmente eu nunca verei um regionalista em Portugal escrever:
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"Basically, the only solution is a drop in the internal price level, and a bad bank Irish style, to take a share of the defaulted mortgages and bad developer loans. Then Spain will need help from the EU and the IMF to manage the losses of the bad bank.

But then, who was setting interest rates during the critical years? Not the bank" e depois o importante:
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"That's why I go for external intervention, and a rubber stamp government. What I would like to see is some sort of response from here in Catalonia. The rest of Spain would never be lead by us, but on the other hand, we need the credibility to be able to talk face to face with the administrator, whoever that is going to be."
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O regionalista ser mais responsável fiscalmente que o estado central.

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