A apresentar mensagens correspondentes à consulta qimonda ordenadas por relevância. Ordenar por data Mostrar todas as mensagens
A apresentar mensagens correspondentes à consulta qimonda ordenadas por relevância. Ordenar por data Mostrar todas as mensagens

20090427

Qimonda: «Há relatos de "homens feitos" a chorarem no parque de estacionamento»

Foi o comentário que ouvi ontem de familiares ligados à Qimonda.
Conclusão: A política industrial não deveria ser de grande envolvimento de dinheiro de impostos como foi a Autoeuropa e a Infineon/Quimonda. A existir deveria ser em projectos muito menores, menos risco e decididos por entidades sub-estatais, regionais, que tem um conhecimento mais próximo sobre quem apoiar (Regionalização 2.0).
Fica entretanto mais um relato do percurso que trouxe a Qimonda à situação presente.


Jornal de Negócios Online
Em 1995-1996, período em que o contrato de investimento da Qimonda foi negociado e assinado e lançada a primeira pedra do empreendimento - sendo a sociedade então constituída sob a denominação social da Siemens Semicondutores SA -, foram acordadas entre o Estado português e o investidor, a multinacional alemã Siemens a "instalação e operação em Portugal de uma fábrica de "back-end" para a produção de memórias de DRAM de 16 MB ou de mais elevada densidade de memória"; e, por resolução do conselho de ministros, atribuídos incentivos que cobriam uma parcela do investimento global realizado pelo investidor que faziam da Siemens Semicondutores, depois Infineon, mais tarde Qimonda, o segundo maior investimento contratado e incentivado pelo Estado português, até essa data, logo a seguir ao da Autoeuropa.
Quem acompanhou, como espectador interessado, a actividade dos maiores investimentos e unidades empresariais do tecido económico português, necessariamente acompanhou a Qimonda . E quem o tivesse feito - e supostamente fizeram-no os diversos Governos entre 1997 e 2009 - notou por certo a gradual divergência entre o projecto inicial e a realidade da empresa à data do seu encerramento. Do ponto de vista do contributo para a exportação a Qimonda cumpria, ao longo dos doze anos do projecto, os seus objectivos e, presumo, aquilo que fora contratado com as autoridades portuguesas. Mas há que constatar que poucas semelhanças existem entre a estratégia subjacente ao projecto inicial e a grande unidade exportadora que o ministro da Economia afirma querer viabilizar. No dia de arranque da Siemens Semicondutores, esta antecipava com uma capacidade de antevisão rara entre nós - mérito do investidor, do "management" português deste e do ministro Augusto Mateus - o que deviam ser as linhas força dos incentivos financeiros e fiscais do Estado português: potenciar unidades tecnologicamente muito avançadas com capacidade e estratégia de acompanhamento da evolução do mercado mundial em que tivessem vantagem competitiva; antecipar a necessidade urgente de criar a imagem de Portugal como um "nest" amigável para as altas tecnologias, para a I&D e para as aplicações industriais desta, com a formação técnica e científica que as mesmas implicam; e gradualmente secundarizar os investimentos baseados no custo relativo do factor trabalho, ainda que qualificado.
Penso que, progressivamente, a empresa e o Estado se distanciaram deste modelo. Aquela foi reconduzida pelos novos accionistas para um mercado com uma concorrência crescente, margens progressivamente esmagadas e custos que não a favoreciam em termos comparativos; do lado das autoridades portuguesas esqueceu-se a lição dos primeiros e modelares contratos de investimento, da Autoeuropa e da Siemens Semicondutores; "plafonaram-se" os incentivos independentemente da excelência dos projectos; injectaram-se os cada vez mais escassos recursos financeiros em contratos de investimento orientados para a criação imediata do emprego e exportações, sem atender à necessidade de construir um tecido de empresas orientadas para mercados de produtos de alta tecnologia, porventura desmaterializados. À saída discreta do primeiro investidor da Qimonda não deram as autoridades portuguesas a devida atenção; não foram bem lidos os sinais do mercado nem, pelo que se conhece, bem desenhados os posteriores contratos de investimento que deviam optimizar a empresa. A partir daí, para a unidade de Vila do Conde era uma questão de tempo que o refluxo financeiro apenas encurtou.
O encerramento da Qimonda deve ser lição a meditar pelas agências de investimento quanto a projectos futuros; e alertar para a urgência de uma completa reformulação do nosso modelo de incentivos ao investimento de grande dimensão, orientada para competir no mercado global já que aquele que temos se tem mostrado insuficiente e de deficiente leitura e aplicação. A Qimonda é um exemplo do que interessa alterar na formulação de uma estratégia de apoio ao investimento. Senão, veja-se a falta de um investidor sustentado que pretenda recuperar a unidade. Gostaria que a paragem da Qimonda fosse provisória. Temo que sucessivos erros de avaliação a tenham transformado em definitiva.

20090213

Porque é que não haverá solução para a Qimonda

INTC Japanese co Advantest posts US$118 mln net loss for Dec

No negócio da Qimonda são necessário equipamentos de teste das memórias à saída da linha de montagem. O fornecedor da Qimonda é a Advantest, o maior a nível mundial no ramo.

Advantest, pura e simplesmente encerrou a actividade que tinha em Vila do Conde. Já não dará manutenção às máquinas que cá tem. É porque sabe que não há solução para a Qimonda.

Francisco van Zeller diz o mesmo: «o que vai é acontecer à Qimonda é que aparecerá alguém para ficar com a patente dos semicondutores, "valiosíssima", outro contrata os engenheiros e um terceiro "leva cinco máquinas e fica tudo desfeito". O líder da CIP [que à data desta entrevista desconhecia o interesse eventual de um alemão na empresa] diz que a Qimonda só veio para Portugal por causa da mão-de-obra ser barata e avisa que agora "não tem nenhuma viabilidade".»

Um comentário interessante: «A Qimonda em Portugal está para a electrónica como as industrias texteis que produzem para as grandes marcas. Limita-se a empacotar chips desenvolvidos e produzidos noutros locais. É este o nosso GRANDE sucesso nas exportações de alta tecnologia...»

20090822

Parte dos trabalhadores da Qimonda com futuro assegurado

Jornal de Negócios Online - Adidas cria centro de serviços financeiros no Porto
A Adidas escolheu a zona do Porto para instalar um centro de serviços financeiros. Esta estrutura, que ficará na Maia, fará parte de um conjunto de núcleos que o grupo tem a nível mundial e que prestam apoio às actividades contabilísticas centrais da multinacional, localizadas na sede, em Herzogenaurach, na Baviera alemã.

Comentário: Considerando o perfil deste projecto chega-se facilmente à conclusão que parte dos colaboradores qualificados da Qimonda vão ter futuro na Adidas. Vejamos:
- Parte dos funcionários da Qimonda prestavam serviço de BPO (Business Proccess Outsourcing) à sede, isto é, processamento da Contabilidade e afins; Esta intenção de investimento da Adidas parece ser semelhante;
- Qimonda e Adidas são ambas alemãs;
- A Qimonda foi criada a partir dos funcionários especializados que ficaram disponíveis com o fecho da Texas Instruments Samsung Electronics Portugal em 1998, que estava situada no TECMaia. Provavelmente, terá sido o TECMaia responsável pela captação deste investimento da Adidas, replicando esta lógica de «fenix renascida».

Gostaria de saber ao certo que é que o Estado Central e Local vai gastar em ajudas à instalação deste centro. Tal como no caso da Qimonda, é preciso saber o montante de ajuda para perceber se vale ou não a pena.


20090123

Qimonda abre falência - é urgente um plano anti-catástrofe no Ave

Qimonda, maior exportador nacional, abre processo de falência

"A Qimonda, o maior exportador nacional de origem alemã que emprega 1800 trabalhadores, foi obrigada a solicitar a abertura do processo de falência no tribunal de Munique."

Com esta falência, o desemprego no Ave, que já supera os 15%, poderá atingir os 20%. É uma situação de produnda crise social e económica que requer uma intervenção profunda ao nível dos factores de competitividade da região...

...mas não de apoios directos a empresas, cujo resultados tão bons tem trazido:

"A empresa é apontada como um exemplo de sucesso e de apostar em produtos de ponta com forte potencial de exportação e apenas em Maio do ano passado tinha obtido novos fundos públicos para apoiar a produção de células solares. Na altura, o primeiro-ministro, José Sócrates, e o ministro da Economia, Manuel Pinho, estiveram na fábrica de Vila do Conde a testemunhar mais este exemplo de vitalidade das empresas implantadas em Portugal."

...ainda bem que utilizamos apoios públicos em empresas com tanta vitalidade!!! Mas ainda ninguém percebeu que empresas gigantes que valem 4% das exportações e que baseiam a sua competitividade em apoios públicos apenas criam estes problemas? É que estas empresas vão à falência sempre no pior momento: quando estamos em crise e mais precisamos delas!!!

20090209

Quimonda: Os marxistas «say it better»

Nunca desistir! - Luta Popular na região especial do Porto
«A Qimonda de Vila do Conde tem apenas um cliente que é também o seu único fornecedor porque o governo aceitou como bom, aliás, mais do que como bom, como o supra-sumo da modernização do “aparelho produtivo nacional” merecedor de todos os apoios, o facto de uma multinacional cá colocar uma peça intermédia da sua cadeia produtiva. Depois fala-nos que é a maior exportadora mas esquece-se de dizer que é também a maior importadora e que nada pode ser exportado sem que quem comanda a cadeia de produção o queira. Assim, num instante, a “modernização” e a “base tecnológica” das exportações pôde esfumar-se. O que faz igualmente esfumarem-se as centenas de milhões de euros, em terrenos, em isenções fiscais e em subsídios a fundo perdido, atribuídos, pelo estado nas suas componentes central e local, às sucessivas empresas que assumiram a fábrica (Siemens, Infineon e Qimonda). Na realidade o estado burguês, por intermédio dos sucessivos governos, a única coisa que fez foi entrar no leilão internacional da força de trabalho promovido pelas multinacionais, oferecendo a mão-de-obra nacional pelo menor preço, no caso menos que zero (a soma dos montantes totais dos benefícios oferecidos são maiores que a soma de todos os salários pagos até agora).»

Já o tinha referido: Ajudas públicas tem que passar pelo crivo de um governo regional, que efectivamente conheça o tecido económico e onde 1€ de impostos seja efectivamente reprodutivo.

20090204

Mais lições do caso Qimonda

Público, Lurdes Ferreira: Lições sobre o investimento em alta tecnologia
Como referia há dias, a Quimonda não endogeniza know-how. O único cliente e fornecedor eram a Qimonda de Dresden.
Ajudas públicas tem que ser muito mais ponderadas e fraccionadas. Não é tarefa para a Administração Central, mas sim Regional.

20090304

Cavaco lê Norteamos

Jornal de Negócios Online -O Presidente da República mostrou-se hoje céptico em relação a uma solução para a Qimonda após o encontro, no âmbito da visita oficial à Alemanha, com a chanceler Angela Merkel.

Já escrevi várias vezes no Norteamos que não há futuro para a Qimonda de Vila do Conde.


20090324

Não lêem o Norteamos...

Jornal de Negócios Online
Aconteceu o inevitável. Com a paragem total da produção da fábrica alemã de Dresden, única cliente e fornecedora de matéria-prima da unidade portuguesa, a Qimonda de Vila do Conde vai estar parada entre a próxima sexta-feira e o dia 13 de Abril.


20090504

Movimentações japonesas a Norte

Jornal de Negócios Online -A Yazaki Saltano vai deixar de ser de Portugal e passar apenas a reportar-se a Ovar. A empresa deixou não só cair o nome do País na sua denominação original, substituindo-o por Ovar, como está a concentrar no complexo fabril que tem nesta cidade todas as suas actividades em território nacional, abandonando assim em definitivo as pioneiras instalações industriais em Serzedo, Vila Nova de Gaia.

Entretanto também soube que a Advantest (também japonesa), fornecedora de equipamento para a Qimonda, efectuou mais uma reestruturação europeia e mantém ainda um funcionário não especializado em Vila do Conde.


20090206

A Regionalização não vai avançar na conjuntura actual

Agora que o regionalismo de aviário anda mais agitado do que quando há raposas na capoeira, convém não fiar na virgem:
A crise quando nasce é para todos. Assim como ela não permitirá as megalomanias lisboetas (NAL, TTT, TGV, etc), haverá também a tentação de usar o mesmo argumento para adiar novamente a Regionalização, como já referi em Setembro passado. Por muito esfarrapada que seja a argumentação, será difícil justificar a reengenharia da administração pública junto de sectores mais conservadores e beneficiários do status quo actual e que tem algum poder, diga-se. Daí Paulo Rangel já ter começado a afinar pelo mesmo diapasão de Manuel Ferreira Leite ao afirmar que a Centralização da gestão de uma organização é mais barata... É verdade. Assim com é verdade o facto de os salários e metro2 de Lisboa, onde se concentra a administração pública, serem em média mais caros do que no resto de Portugal. Na minha opinião, a Regionalização não avançará na actual conjuntura.
Assim, todos os que defendem o reforço dos poderes públicos fora de Lisboa, com ou sem Regionalização ou Descentralização, devem começar desde já a adaptar o discurso e procurar atingir este objectivo por outros meios:
  • Imitar modelo dinamarquês: Implementar a Regionalização simultaneamente com a Fusão de Autarquias;
  • Passagem de competências das Autarquias e Estado Central as Regiões: Por exemplo, foi o governo da Saxonia que investiu na Qimonda. As competencias que envolvem Economia, desde os pelouros camarários relativos às actividades económicas até ao próprio Ministério da Economia devem desaparecer e passar para as regiões. Planeamento terriotiral e transportes, o mesmo.
  • Desconcentração: Sedear organização centralizadas da Administração Pública central para fora de Lisboa, como foram/são no Porto o CPFotografia, Fundação da Juventude, INE, API, direcção de recursos humanos do Exército, etc
É melhor começar a pensar já em «upgardes» ao processo de Regionalização que o tornem ainda mais credível e em contrapartidas caso ele não avance.

20090718

Pequena manipulação de Alberto Castro

Opinião - Jornal de Notícias
A EDP anunciou a entrada em operação, no Porto, do seu centro de controlo das eólicas, a partir do qual gere os 83 parques e 1482 turbinas de aproveitamento da energia do vento...

Depois de ter sido obrigado a renegar a sua teoria sobre o movimento dos astros, Galileu terá murmurado a expressão em epígrafe que significa algo como "e, contudo, move-se". Referia-se à Terra, até aí considerada o centro do universo.

A imagem pode aplicar-se à Região do Norte. Todas as análises concordam que o país não sairá do buraco em que o metemos sem que a economia nortenha comece a recuperar. É o resultado do seu peso no produto, exportações e emprego. Uma visão demasiado "nortecêntrica" corre, porém, o risco que lhe aconteça o mesmo que à visão geocêntrica: não perceber que o mundo à sua volta mudou. Continuar a pensar que é o centro da solução quando, pelo contrário, será o núcleo do problema. Para a analogia ser perfeita, só falta que a região esteja parada. O que as estatísticas têm demonstrado, profusamente, ser verdade (ou mais do que verdade, dado a economia regional ter, mesmo, regredido).

Como a querer contrariar tudo isto, as últimas semanas têm sido pródigas em boas notícias para o Norte. Começando do fim para o princípio e do certo para o incerto. A EDP anunciou a entrada em operação, no Porto, do seu centro de controlo das eólicas, a partir do qual gere os seus 83 parques e 1482 turbinas de aproveitamento da energia do vento, distribuídos por 13 países. Até 2012, a EDP prevê que a sua actividade se expanda para 270 parques eólicos, envolvendo quase 7 mil turbinas. A notícia é importante, não tanto pelo número de pessoas envolvidas mas pela concentração, a Norte, de mais uma competência do chamado cluster do vento, a somar às fábricas da Eneop, em Viana do Castelo, onde se começou por produzir pás e se produzem, hoje, também torres e geradores. Se lhe somarmos a actividade da Martifer, na Região do Centro, vemos que num raio de pouco mais de 100 km, a partir do Porto, se concentra um enorme potencial no domínio da produção de equipamento para a energia eólica. Se for possível concretizar a solução para a Qimonda pensada por Manuel Pinho, o Norte e o Centro terão uma palavra a dizer no âmbito das energias renováveis, em especial se as conseguirmos articular com o potencial de investigação detido pelas universidades destas regiões. Centros de decisão políticos regionais certamente ajudariam…

Mesmo sem um centro de decisão a Norte, a ANA saiu-se bem ao concluir um acordo com a Ryanair para esta estabelecer uma base no Porto. Mesmo que sejam só dois aviões que cá "dormem", isso permite voos mais cedo e algumas novas rotas. Com o Douro a consolidar-se como um destino turístico internacional, essa é uma boa notícia. Como o é, em geral, para uma região com uma economia fortemente voltada para o exterior. Região discreta, mas consistentemente abandonada pela TAP, cada vez mais apenas uma companhia de bandeira por reflectir a centralização do país.

Uma região parada? Talvez não. Paredes e a criação de uma cidade tecnológica; Guimarães e a capital europeia da cultura; Braga e o centro de nanotecnologias; o turismo (rota do românico; Vidago; Gerês; Paiva e Vouga; Bragança e os seus museus); os vários pólos de competitividade sediados a Norte. E pur si muove. Se houvesse quem desse corda a este movimento! E garantisse que os apoios que são imputados à região nela produzem efeitos…

========================

Tudo o que alberto Castro escreve é verdade. Porém temos que descontar:
- o facto de ele ser amigo pessoal de Teixiera dos Santos, novo ministro da Economia;
- o facto de muitas das «cedências» do governo terem resultado de protestos a Norte;
- a cidade tecnológica de Paredes é «bluff» e a CEC Guimarães está sub-financiada;
- estamos em periodo eleitoral.


20071203

Leituras 20071203

·         UTAD TV está a emitir na Internet;

·         FEUP aproxima-se da Qimonda com parceria inovadora e conquista Defesa dos EUA (link indisponível);

·         ANF instala no Porto novo pólo empresarial (link indisponível);

·         Fusão Transdev-Joalto domina Norte (link indisponível);

·         Quinta Sinfonia, sistemas para automação de Escolas, Amarante, exporta (link indisponível);

·         O lisboeta adepto do FCP mais conhecido ataca de novo: «Outra vez os regionalistas? Como os portugueses já disseram que não queriam regiões, o que se faz? Tiram-se as regiões da Constituição, para dar cumprimento à vontade expressa pelos portugueses? Não, tira-se o referendo, para que as regiões se possam fazer à revelia da vontade dos portugueses». (link indisponível). Este artigo serve para os adeptos da Regionalização a 5 relembrarem os adeversários que tem pela frente.

·         Blogometro: Norteamos 189º.

20080119

Leituras 20080119

·         Qimonda (Vila Conde) estabelece cooperação inovadora com universidades portuenses;

·         Se cá nevasse fazia-se cá ski: Luís Costa pede vergonha na cara às «Máfias» do Centralismo;

·         Estamos perante o Governo mais centralista desde o 25 de Abril”;

·         Afinal, "Business School" do norte adiada: «O projecto já é discutido há alguns anos, mas acabou por não se concretizar no imediato, porque a Universidade do Porto (UP) decidiu dar prioridade à reorganização da sua estrutura interna antes de partir para negociações sobre uma escola única». Será que leram os meus comentários ?

·         Industria portuguesa sofreu em Novembro o maior corte de produção da EU (recessão a Norte); Economia portuguesa acabou o ano de 2007 em ritmo de forte desaceleração (1ª página do Público de hoje). «Será já em 2008 que os portugueses terão uma visão mais nítida e sustentada da pobreza de espírito dos nossos governantes. Sempre e o repeti, esta política económica e orçamental estavam no limiar da estupidez. E será comprovada já em 2008 e, sobretudo, em 2009. Esta política económica está virada para o proteccionismo público de alguns grupos económicos à expensas do resto do tecido produtivo, maioriatariamnete PMEs.» Este comentário do «Anti-comuna» revela de facto o que é o Marxismo-Yeltsinismo: O Estado Central favorece os grupos económicos de Lisboa à custa do resto de Portugal.

·         Ricardo Arroja no Portugal Contemporâneo, sobre o estado do Porto: «A ideologia hoje em voga aponta para o modelo das cidades Estado gregas. Há uns meses atrás tive a oportunidade de assistir a uma palestra do Ruiz Gallardon em Madrid na qual foi defendida um eixo ibérico: Lisboa, Madrid, Valência. Do lado de cá, tudo está a ser feito nesse sentido». Rui Rio, em entrevista ao Expresso de hoje confessa:«Não me queixo de Sócrates». Palavras para quê ?

Leituras recomendadas