Porto (7)
- Altri
- Sonae Indústria
- Banco BPI
- BCP
- Mota-Engil
- Sonae SGPS
- Sonaecom
Lisboa (12)
- BES
- Jerónimo Martins
- Teixeira Duarte
- Brisa
- Cimpor
- EDP
- EDP Renováveis
- Galp Energia
- Portugal Telecom
- REN
- Semapa
- Zon Multimedia
Setúbal (1)
- Portucel
Nota: Para comparar com as análises anteriores. Deixo os comentários para os leitores.
10 comentários:
Pois Pedro: Os fornecedores de BSNT estão estatisticamente localizados em Lisboa. Isto é óbvio.
Já agora outra estatistica interessante: Maiores investidores privados em I&D: Efacec e Bial. Os maiores investidores públicos estão no sítio do costume e não é no PingoDoce...
Há um fenómeno engraçado: as únicas empresas do Transaccionável estão na fileira da Madeira, caracterizada por ter enormes economias de escala, em particular a indústria do papel (altamente capital-intensiva). Pelo que fica a questão: se não houvesse esta característica neste sector, poderíamos não ter uma única empresa de Transaccionáveis no PSI-20.
A localização da sede social é enganadora. No caso dos bancos (BCP e BPI), a sede é no Porto. Mas, se quiser falar com um administrador, tem de ir a Lisboa.
Isso é verdade no BCP, mas no caso do BPI é apenas 50% verdade.
De qualquer forma, tem razão: a localização real da administração também é um factor de análise relevante. Mas não só da adminstração, como das estruturas centrais.
Neste último caso temos a Mota-Engil, Sonae (entre outros, suponho), com estrutura em Lisboa; e suponho que exista estrutura relevante da Altri e da Portucel em local que não o da sede.
Calécia (Porto), 7 empresas e 7 privadas
Mouros (Lisboa + Setubal) 13 empresas mas apenas 3 privadas
O resto são "ex-publicas"
Ainda outro detalhe, Braga é a cidade com mais empresas privadas por habitante.
Conclusão, o povo Calaico (nortenho) tem muita mais capacidade genetica para criar e gerir empresas.
Dêam-nos independencia e os mouros morrem à fome. E nós deixaremos de ser a região mais pobre e começaremos a ter mais qualidade de vida, mais poder de compra, etc.
Conclusões possíveis:
1- Com a excepção da Portucel, não há empresas no PSI-20 com origem fora de Lisboa e Porto, o que denota problemas de deenvolvimento regional fora destas áreas urbanas.
2- A totalidade das empresas de Lisboa estão ligadas aos não transaccionáveis, mas o mesmo sucede com a maioria das do Porto.
Significa isto que Lisboa, sendo um pólo de atracção de recursos qualificados, os está a enviar para o sector Não Transaccionável.
Isto explica que em Lisboa a maioria das empresas sejam resultado de privatizações de empresas do Estado: não há incentivos suficientes a empreender.
No Porto a situação é apenas um pouco menos grave, mas ainda assim, muito grave.
3- Os portugueses ou são pouco empreendedores, ou são maus gestores. As empresas do Sector Transaccionável simplesmente não conseguem chegar ao PSI-20, o que denota que os portugueses só funcionam numa lógica de mercado interno captivo.
Nas excepções, Portucel e Altri são pouco excepções, porque também funcionam numa lógica de forte subsidiação do Estado à aquisição de equipamentos.
Donde apenas resta a SONAE Indústria como excepção, o que é muito pouco.
Gerir/trabalhar numa empresa de BSNT é muito mais fácil/lucrativo do que BST. A razão é obvia: Não existe necessidade de conhecer vasta concorrência internacional.
Por isso os lisboetas, mais informados e inteleigentes que o resto do país, as «captam»/«drenam».
Por isso as empresas de BSNT tem mais recursos para captar/pagar aos melhores RH.
Por isso tem capacidade de colocarar as empresas em bolsa.
Que eu saiba, compra-se combustíveis em todo o país. A sede social da Galp é em Lisboa e é onde se gastam os lucros....
Esta história das sedes sociais não tem interesse nenhum. Depois leva a estatísticas falsas como aquela que diz que metade da riqueza portuguesa é produzida em lisboa.
Que eu saiba, compra-se combustíveis em todo o país. A sede social da Galp é em Lisboa e é onde se gastam os lucros....
Esta história das sedes sociais não tem interesse nenhum. Depois leva a estatísticas falsas como aquela que diz que metade da riqueza portuguesa é produzida em lisboa.
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