20080715

Do Absurdo

Um determinado processo foi primeiramente arquivado pelo Ministério Público do Porto por falta de provas; seguidamente, após a publicação de um determinado livro, uma procuradora investida de poderes especiais reabriu-o baseado no testemunho da autora do citado livro porque, segundo a acusação, descodificava uma determinada conversa telefónica escutada e registada pela investigação. Um tribunal oficial da República - dos verdadeiros e para já minimamente credível -, baseado nas mesmas escutas e facturações detalhadas usadas pela procuradora especial para acusar, prova que a testemunha é mentirosa. Pergunto eu: é apenas a testemunha que é mentirosa?

P.S. - Ainda me lembro da cena palermiana (de palerma e não de Palermo), que envolveu carros disfarce a alta velocidade, que a super-procuradora protagonizou nas ruas desta cidade quando veio ao Porto tratar deste caso.Ridículo. E ninguém se demite...

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