Deco, imigrante brasileiro, naturalizado português e portuense (até pronúncia já se lhe nota), foi o melhor jogador entre todos. Apesar de ter má imprensa (porque será?), de ter sido hostilizado inicialmente pelos próceres do regime (Figo e Rui Costa), de estar milionário e ter uma carreira internacional de fazer inveja a qualquer um, continua honestamente a empenhar-se naquilo que melhor sabe fazer - jogar à bola - pelo país que lhe deu as oportunidades. É uma lição para muitos.
A derrota estava anunciada há muito: cuidou-se mais das ilusões e da satisfação de interesses de lóbis regionais futebolísticos do que promover uma boa organização táctica para suplantar os obstáculos. Também aqui se pode extrair uma outra lição: sem uma boa organização estratégica e táctica não há nenhum desiderato que vença.
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